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MOÇAMBIQUE: Carvão e transportes garantem crescimento anual de 8% até 2017 em Moçambique
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De: nhungue  (Mensaje original) Enviado: 09/11/2012 11:37

Carvão e transportes garantem crescimento anual de 8% até 2017 em Moçambique

A economia moçambicana vai crescer 8% ao ano até 2017, apoiada pelo sector do carvão e pela construção de novas infra-estruturas de transportes, segundo a Economist Intelligence Unit.

Nas suas novas previsões para 2013-2017, divulgadas este mês, a EIU afirma que o crescimento médio, uma aceleração face aos 7,4% previstos para este ano, será ainda apoiado por uma “retoma moderada na economia global” e pelo aumento dos fluxos de investimento estrangeiro.

Este investimento está relacionado com a criação de infra-estruturas de exportação de gás natural no mar moçambicano, embora a produção não deva começar antes de 2018.

No período, o melhor ano será mesmo 2013, com um crescimento de 8,2%, abrandando para 8% nos dois anos seguintes e 7,8% em 2016 e 2017.

O governo moçambicano prevê que dentro de três anos Moçambique tenha capacidade para escoar cerca de 50 milhões de toneladas de carvão por ano.

Tal implica um investimento de 5280 milhões de dólares na linha de caminho-de-ferro Moatize-Nacala e um montante de igual dimensão para fazer com que a linha do Sena possa transportar anualmente pelo menos 18 milhões de toneladas, o triplo da capacidade actual.

Em fase avançada de preparação encontra-se a planificação de um investimento de 3521 milhões de dólares para a construção da linha de caminho-de-ferro de Mutuali, que ligará Moatize ao Corredor de Nacala sem passar pelo Malawi e em fase preliminar está a linha de Macuse que ligará o centro carbonífero ao futuro porto de Macuse, na província da Zambézia.

De acordo com previsões feitas pelas empresas mineiras, estima-se que em 2025 a produção anual de carvão seja de 100 milhões de toneladas.

Mas, segundo a EIU, também os sectores tradicionais deverão registar um bom desempenho nos próximos 5 anos, com a agricultura a beneficiar do investimento em colheitas comerciais, incluindo por empresas agro-industriais “crescentemente dinmicas” e igualmente nas explorações tradicionais de mais pequena dimensão.

Transportes, Telecomunicações, Turismo e Serviços Financeiros “continuarão a crescer fortemente”, refere a EIU.

Os riscos sobre a previsão resultam de potenciais choques na economia global, embora as autoridades se tenham comprometido a aplicar políticas monetárias e orçamentais contra-cíclicas.

Um atraso no desenvolvimento dos caminhos-de-ferro ou infra-estruturas portuárias poderia também atrasar a expansão do sector do carvão, adianta a EIU.

Quanto à inflação, a expectativa é de flutuação “em linha com os preços globais de alimentação e combustível”, depois de ter recuado para 3% em 2012, graças a maior controlo monetário e preços favoráveis dos produtos alimentares.

O índice de preços no consumidor deverá assim subir para 6,3% no próximo ano, 6% em 2014 e 6,7% em 2017, diz a EIU.

As perspectivas para as contas do governo são favoráveis, apontando para uma descida do défice orçamental quase contínua, de 6,7% do PIB em 2013 para 4,9% em 2017, devido às receitas provenientes das licenças mineiras e de recursos naturais.

O défice corrente deverá ampliar-se em 2012-14, atingindo 21,7% do PIB devido a um crescimento das importações relacionado com os projectos de investimento, recuando depois devido às exportações carboníferas em 2015-17, para próximo de 15% do PIB. (macauhub)



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