AO MEU PORTUGALMeu país de céu de anilQue tantos mares navegasteE da guerra te libertasteFazendo nascer Abril
Pareces hoje ajoelhado
No sacrifício da austeridade
Tão triste e envergonhado
Como que aceitando a fatalidade
Ergue-te do chão muda teu fado
Faz um grito dos teus ais
Como fizeste no passado
Miséria nunca, nunca mais!