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ÓBITOS: MORREU LUIZ GOES
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De: nhungue (Mensaje original) |
Enviado: 18/12/2012 14:23 |
De: mariomarinho2 (Mensaje original) |
Enviado: 18/09/2012 17:49 |
O cantor Luiz Goes, 79 anos, uma das referências da canção de Coimbra, morreu esta terça-feira em Mafra, confirmou à agência Lusa o músico Manuel Alegre Portugal.
Nascido em 1933, em Coimbra, Luiz Fernando de Sousa Pires de Goes licenciou-se em Medicina, tendo exercido a profissão de médico dentista em paralelo com a carreira artística.
Iniciou-se no fado por influência do tio paterno, Armando Goes, contemporneo de Edmundo Bettencourt, António Menano, Lucas Junot, Paradela de Oliveira, Almeida d’Eça e Artur Paredes.
Manuel Alegre Portugal recordou que Luiz Goes “foi padrinho musical de Adriano Correia de Oliveira e José Afonso”.
O músico referiu ainda que Luiz Goes gravou na década de 1950 com os músicos Carlos Paredes, João Bagão e António Portugal gravou o álbum “Serenata de Coimbra” que “é ainda hoje o disco português mais vendido”, disse Manuel Alegre Portugal.
O músico recordou que “na altura o Luiz Goes recusou um milionário contrato da gravadora Philips porque queria acabar o curso”.
“O Luiz Goes representa para a música de Coimbra o que Amália Rodrigues representa para a música portuguesa”, rematou.
Como autor, Luiz Goes assinou 25 fados e 18 baladas, dos quais se destacam “Fado da Despedida”, “Toada Beira”, “Balada da Distncia”, “Canção do Regresso”, “Homem Só”, “Meu Irmão”, “Romagem à Lapa”, “É Preciso Acreditar”, entre muitos outros.
Em 2002, assinalando os 50 anos da sua primeira gravação a discográfica EMI-Valentim de Carvalho reuniu a obra integral numa edição intitulada “Canções Para Quem Vier”. http://www.publico.pt/Cultura/morreu-luiz-goes-uma-referencia-do-fado-de-coimbra-1563534
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De: nhungue |
Enviado: 18/12/2012 14:26 |
De: helenamarinho |
Enviado: 18/09/2012 21:01 |
A minha Homenagem com a minha Admiração.... Letra e música de Luiz Goes. Do álbum "Canções do Mar e da Vida" (1969). HOMEM SÓ, MEU IRMÃO Tu, a quem a vida pouco deu, que deste o nada que foi teu em gestos desmedidos... Tu, a quem ninguém estendeu a mão e mendigas o pão dos teus sentidos, homem só, meu irmão! Tu, que andas em busca da verdade e só encontras falsidade em cada sentimento, inventa, inventa amigo uma canção que dure para além deste momento, homem só, meu irmão! Tu, que nesta vida te perdeste e nunca a mitos te vendeste -- dura solidão -- faz dessa solidão teu chão sagrado, agarra bem teu leme ou teu arado, homem só, meu irmão! |
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