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POLITICA: AS MINHAS DÚVIDAS CONTINUAM AS MESMAS
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Respuesta  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: nhungue  (Mensaje original) Enviado: 29/12/2012 14:56
De: Regente JV 1948  (Mensaje original) Enviado: 28/12/2012 21:41
AS MINHAS DÚVIDAS May 4, '10 1:53 AM
para todos
A. Pundit filósofo indiano, dizia que «É melhor ser NINGUÉM que produz alguma coisa, do que ALGUÉM que não produz coisa nenhuma» Pois é, ou como dizia minha Mãe e meu Pai,uma frase de Hubbard, «Gente sem conta confunde má direcção com destino.»Vivemos num tempo em que o melhor da sociedade portuguesa é posta de lado pelos poderes públicos. O melhor da sociedade portuguesa está na sua classe média: a classe trabalhadora que produz, e na sua essência, tem o verdadeiro poder nas suas mãos. Não são os que se julgam mandatários da votação mais ou menos "recomendada" a que nos vem habituando os partidos políticos que verdadeiramente mandam no país. O poder está disseminado por direções gerais, repartições, governos civis, governos regionais, cmaras municipais, administrações escolares e outras. O verdadeiro poder está pois, muito longe dos governos centrais, que se limitam a executar as leis discutidas na Assembleia da República, a dar ordens e contraordens que vão minando a economia do país, gastando o que há no erário público e o que não há, protegendo os seus amigos, com arranjos de empregos com altos proventos, num "amiguismo" confrangedor e que lamentavelmente só reflecte o pouco valor do protector e do protegido. E os casos são muitos, a tal ponto que andando apontados a dedo na Imprensa, na internet, etc, ainda não vi nenhum dos governantes desmentir ou mostrar-se ofendido por possíveis erros contidos nessas notícias.
      E vendo isso, os governos, especialmente os do partido socialista tem vindo a retirar o poder a essa classe, maltratando-a, vilipendiando-a, retirando-lhe garantias de emprego, de disciplina, de ordem pública, provocando o desinteresse de quem trabalha, tanto mais que, por norma, colocam à frente dos serviços indivíduos sem competência técnica, educacional e profissional, sem crédito e sem critério, exactamente para ter essa gente na mão e minar os verdadeiros alicerces da República e da Nação. Nota-se desinteresse em todas as situações políticas, mesmo aquelas que deviam interessar aos portugueses. As atenções e força de um povo vão sendo canalizadas para os campos de futebol, para férias fora do País, para as coisas mais comezinhas a que um ser humano pode
chegar, deixando os grandes problemas nacionais ao arbítrio de quem governa, fazendo e desfazendo o que bem lhe apetece, nas costas do povo que o elegeu e que lamentavelmente está completamente desinteressado do que se passa na política do seu país, no mau governo que tem e na economia que está de rastos. Nem mesmo as notícias de que o país vai emprestar à Grécia, pais na bancarrota, 2,64 biliões de euros, o faz virar a cabeça e pelo menos traduzir em manifestações públicas o seu desagrado. Aos portugueses deram-lhes a liberdade, mas não lhe deram miolos para sentirem na pele tais desaforos. Dá a impressão que a democracia os castrou de tal forma, que já nem sentem os efeitos das várias crises que já aí estão e as outras que estão para vir. É isso. 
José de Viseu
 


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