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POESIA: ESTIGMA
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Reply  Message 1 of 1 on the subject 
From: nhungue  (Original message) Sent: 31/12/2012 11:31
De: isabelf1  (Mensaje original) Enviado: 14/12/2009 04:59


Recordando, o Poema de Andréa Motta, daqui
 

Estigma

Por sendas oblíqüas,
violência urbana
violência doméstica.


Delitos, impunidade e dor,
na penumbra das cidades.


Pelas esquinas,
rostos anônimos,
corpos lanhados
pelas marcas do desamor.


Não importa a idade,
classe social.


Mulheres,
tomadas pelo medo,
têm a alma amargurada,
a carne rasgada.


Nos olhares castigados,
não há lágrimas nem sorrisos.


Só um silencioso pedido de socorro
entre sonhos adormecidos.


O tempo, é como sopro,
leva sem remorsos,
o silêncio da noite, os hematomas,
as escoriações, as mãos vazias...


- ( não importa a identidade,
o coração partido,
o medo
a desventura) -


E, sem sofismas
na alvorada, traz a denúncia,
porta à liberdade!

Andréa Motta30/11/04


 


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