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General: A PRESIDENTA FOI ESTUDANTA? UMA AULA DE PORTUGUÊS (P/GF)
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De: nhungue (Mensaje original) |
Enviado: 08/01/2013 13:09 |
De: nhungue (Mensaje original) |
Enviado: 12/09/2011 08:56 |
FIQUEI TENTADO A COLOCAR O ASSUNTO NA TAG "HUMOR" MAS É TÃO TRISTE...
Infelizmente a jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República. Ainda nesta semana , escutei Helena Roseta dizer : «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SICNotícias, muito segura da sua afirmação... A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho: Uma belíssima aula de português. Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 12/09/2011 11:02 |
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De: mariomarinho2 |
Enviado: 12/09/2011 11:17 |
Diz-se 'a presidente' ou 'a presidenta'? Assunção Esteves é a nova presidente da Assembleia da República. Dilma Rousseff é a ‘presidenta’ do Brasil. A confusão está instalada, desde que há cada vez mais mulheres em cargos de poder: afinal, diz-se ‘a presidente’ ou ‘a presidenta’?«De acordo com a norma culta do Português, diz-se ‘a presidente’», esclarece Margarita Correia do ILTEC (Instituto de Linguística Teórica e Computacional). «Segundo a gramática, palavras acabadas em ‘ente’ são invariáveis». Ou seja, é por isso que ‘adolescente’, ‘comerciante’ ou ‘confidente’ não têm masculino e feminino, mas apenas uma forma para ambos os géneros. A explicação não impede que ‘presidenta’ figure em vários dicionários. «Até nos mais antigos», frisa José Mário Costa, do site Ciberdúvidas. «É inaceitável dizer que ‘presidenta’ não é Português», defende. Margarita Correia, que não gosta de ser chamada ‘presidenta’ do ILTEC, dá-lhe razão. «É uma forma popular», esclarece, lembrando outros vocábulos usados pelo povo como ‘parenta’ ou ‘estudanta’, «normalmente com conotação depreciativa». A linguista lembra que «no Brasil, os jornais de referência chamam ‘presidente’ a Dilma, enquanto os mais populares optam por ‘presidenta’». De resto, é assim que a chefe do Governo brasileiro faz questão de ser chamada e é como ‘presidenta’ que é apresentada no site oficial da Presidência do Brasil. E se fosse ‘o jornalisto’? Não está sozinha na defesa desta palavra. Pilar del Río insiste em que lhe chamem «presidenta da Fundação Saramago». E, no documentário José e Pilar, mostra-se indignada com quem insiste em não reconhecer a palavra como Português correcto. Como a Língua está em constante mudança, Margarita Correia acredita que «o uso pode fazer com que a gramática mude» e ‘presidenta’ passe a ser a forma corrente. Tal como aconteceu a ‘juíza’ – uma palavra que ainda hoje não é usada na Universidade de Coimbra, onde se prefere dizer ‘a juiz’. José Mário Costa acha mesmo que o facto de «alguém com a importncia de Dilma querer usar a palavra ‘presidenta’ pode fazer norma». Mas o argumento não convence a professora Regina Rocha. «A evolução da Língua pauta-se por normas», frisa, sublinhando que «não deverá passar a considerar-se correcto um termo ou uma construção apenas porque alguém com poder social ou político lhe tenta conferir essa qualidade». Regina Rocha já confessou no Ciberdúvidas achar «ridículo» querer impor este termo. «Que diríamos se os homens reivindicassem para si a designação de ‘o maquinisto’ , o ‘astronauto’ ou o ‘jornalisto’?». Mas a polémica é levada muito a sério em países como a Suécia, onde uma escola afastou o uso do masculino e o feminino para evitar interferências de estereótipos sexuais no desenvolvimento das crianças. A estratégia é usar um pronome neutro, que em Português não existe. Por cá, as dúvidas, acredita José Mário Costa, poderiam ser desfeitas mais facilmente «se houvesse em Portugal uma autoridade que normalizasse as novas palavras» à semelhança do que faz a Fundação para a Língua Espanhola. http://joaojorgereis.blogspot.com/2011/07/diz-se-presidente-ou-presidenta.html |
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De: helenamarinho |
Enviado: 12/09/2011 12:42 |
Gostei de aprender!!!!
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De: isaantunes |
Enviado: 13/09/2011 13:38 |
Mário, Obrigada! Beijinhos. Isabel |
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De: isaantunes |
Enviado: 13/09/2011 13:38 |
Mário, Obrigada! Beijinhos. Isabel |
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