LAS – VM - Lusa
Maputo, 10 jan
(Lusa) - As autoridades de migração de Moçambique recambiaram pelo menos 5.618
pessoas de diferentes nacionalidades, em 2012, por não reunirem condições para
entrar e permanecer no país, noticia hoje o jornal Notícias, de Maputo.
Citando o diretor
nacional de Migração, Armando Fietines, o principal diário do país refere que
paquistaneses, tailandeses, nigerianos, bengalis e chineses foram os que mais
tentaram entrar ilegalmente em Moçambique.
Esta semana as
autoridades de migração moçambicana recambiaram para Lisboa oito cidadãos
portugueses, enquanto outros 19 deverão conhecer hoje o mesmo destino, por,
alegadamente, os seus vistos de entrada terem suscitado dúvidas.
"Há pessoas
que entram no país para fazer o turismo, mas quando são perguntadas onde é que
se vão hospedar ou viver durante a sua estadia, não sabem dizer. Outras, dizem
que vêm a Moçambique para trabalhar, contudo, não sabem dizer para que empresa
vão trabalhar", disse Fietines sobre os casos registados em 2012.
Em 2011, o número
de repatriados foi de 4.993 pessoas, sendo o aumento verificado no ano seguinte
justificado com o arranque dos megaprojetos de mineração e o crescimento sustentado
da economia de Moçambique.
"É um problema
que realmente preocupa e sempre preocupou. Chegamos a registar, em média
diária, 20 a 25 casos de pessoas ilegais no nosso país", disse Fietines.