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General: O CEMITÉRIO PRINCIPAL DA CIDADE CAPITAL DE MOÇAMBIQUE
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Respuesta  Mensaje 1 de 4 en el tema 
De: Regente JV 1948  (Mensaje original) Enviado: 26/01/2013 19:30


Registro de Blog Jan 26, '13 5:31 PM
por jose ilidiopara grupo mgmnovo1
   
O CEMITÉRIO PRINCIPAL DA CIDADE CAPITAL DE MOçAMBIQUE

Ao saber a notícia fiquei absolutamente estarrecido, enojado, revoltado e pedindo a clemencia de Deus para os mortos ali enterrados. O cemitério com as sepulturas esventr
adas, caixões abertos, corpos ou o que resta deles fora das campas, ossadas espalhadas pelo chão do que fora um respeitado e florido espaço que guardava os corpos daqueles que tendo vivido na cidade que escolheram para viver, morrer e ali ficarem para todo o sempre, vandalizado, destruído, como se por ali tivesse passado um tsumani dos mais graves da nossa história. Gente sem escrupulos, gente vingativa, sem o mais pequeno vislumbre de inteligência, gente que pedia vingança de actos que certamente muitos daqueles corpos ali enterrados nunca foram responsáveis nem culpados. Com a saída de Moçambique, da sua capital e de todo o território dos portugueses que a isso foram obrigados por uma revolução mal preparada, por oficiais do exército inescrupulosos, que por medo ou por estarem fartos queriam à fina força regressar aos seus lares, e isso ninguém lhes pode levar a mal, mas que se esqueceram que tinham o sagrado dever não só de respeitar a bandeira portuguesa e tudo aquilo que ela representa, mas também os cidadãos, os seus valores, as suas heranças de um passado de poupanças, sacrifícios, trabalho, perda de saúde e de vidas, como bem exemplifica os que estavam enterrados nos cemitérios da Capital e certamente pelos que espalhados por todo o território moçambicano continham os restos mortais daqueles que em vida foram os pioneiros e fizeram de Moçambique a Nação que é hoje. E o que mais me aterroriza é o de saber que naquele espaço valioso no meio da cidade do Maputo desrespeitando tudo o que há de mais sagrado num terreno em que em cada funeral, quer de brancos, mestiços, pretos ou indianos, mais uma benção era ali depositada, pela força da água benta depositada pelos sacerdotes que os acompanhavam, tenho muita pena e vergonha do que querem fazer naquele espaço sagrado: um edifício não sei de quantas dezenas de andares, mandado construir ao que consta, pela filha do actual Presidente da República de Moçambique Sr Guebuza.(Creio ser este o nome de Sua Excelência).
Que Deus tenha compaixão das pessoas responsáveis por este desaforo e pelas almas dos corpos de quem em vida lutou por um Moçambique melhor e teve a desdita de ali ter a sua última morada.
José de Viseu


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Respuesta  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: nhungue Enviado: 28/01/2013 11:14
SEM PALAVRAS! NA PRÓXIMA QUERO VIR IRRACIONAL.

Respuesta  Mensaje 3 de 4 en el tema 
De: Helena Marinho Enviado: 29/01/2013 21:17
Estas imagens são assustadoras, ainda mais para quem lá deixou uma campa....
 
não nesta cidade, mas fiquei a rezar para que deixem a "minha" em paz.....
 
Quem não respeita os defuntos, nunca o fará aos vivos, é um cobarde.....
 
 
 
 
 
 

Respuesta  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: Regente JV 1948 Enviado: 31/01/2013 16:04
Ali ficou sepultado meu sogro. Vendeu tudo o que tinha em Portugal para enterrar em Moçambique: O Edifício onde está presentemente o Ministério do Trabalho em Maputo, foi comprado por meu sogro ao Dr Sousa Lobo, um médico então muito conhecido em Moçambique que vendeu tudo o que tinha e regressou a Portugal riquíssimo, pouco antes de se iniciar a guerra em Moçambique. O edifício custou ao meu sogro nesse tempo, por volta de 1962/63, 900.000.$00, que nesse tempo era muito dinheiro. Deixou uma casa em frente desse edifício A Mercearia Coimbra, entregue hoje a um comerciante do Industão. A Casa chamava-se Mercearia Coimbra ali na Av.24 de Julho. e na mesma Avenida deixou num prédio cinco apartamentos que comprou com o dinheiro que mandou ir de Portugal.Enterrou tudo o que tinha e não tinha em Maputo e agora arrombaram-khe a campa.abriram o caixão e entregaram tudo aos abutres. Então que Justiça é esta? Se açguiém souber responder ficaria muito agradecido que me informassem-
José de Viseu


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