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HISTÓRIA: Restos mortais de D. Pedro IV e das mulheres exumados no Brasil
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De: MMMarinho (Mensaje original) |
Enviado: 21/02/2013 14:50 |
Os cadáveres do primeiro imperador do Brasil, de Dona Leopoldina e Dona Amélia estão a ser alvo de estudos arqueológicos, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os resultados são, para já, surpreendentes e desmentem mitos sobre a morte da primeira mulher do monarca
O primeiro imperador brasileiro, D. Pedro I, foi D. Pedro IV de Portugal. Nascido em Queluz, o filho de João VI abdicou do trono português para ser o principal responsável pela consolidação da independência brasileira. Os seus restos mortais, bem como os das suas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia, estão agora a ser alvo de estudos.
Os exames foram realizados entre fevereiro e setembro de 2012, em total sigilo, pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os resultados revelaram factos desconhecidos até ao momento.
No caixão de D. Pedro, ao contrário do que se pensava, não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português: botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com o formato da coroa portuguesa.
Deste monarca com dezoito nomes ainda foi possível descobrir que tinha quatro costelas partidas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um dos seus pulmões. Este pode ter sido o motivo para o agravamento da tuberculose que levou à sua morte, aos 36 anos.
Os exames que desmentem ainda mitos sobre a morte de Dona Leopoldina. De acordo com o investigador Paulo Saldiva, professor titular da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), a ossada de Dona Leopoldina, primeira mulher de D. Pedro não possuía marcas de fraturas, o que desmente a versão de historiadores que apontam uma queda, em consequência de uma discussão com o marido, como causa da morte.
"Existia uma versão, não sei com que base, de que a morte dela teria sido ocasionada por uma fratura, gerada numa queda depois de uma discussão com D. Pedro [que a teria empurrado]. Pode ter ocorrido a queda, mas não o suficiente para que isso causasse a morte", reforça o patologista responsável pelos exames.
No caso de Dona Amélia, a segunda mulher, a surpresa surgiu quando, ao abrir o caixão, a arqueóloga viu um corpo mumificado com cabelos, unhas e pestanas preservados. Entre as mãos com a pele intacta estava seguro um crucifico de madeira e metal
Reprodução de g1.globo.com
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Pela primeira vez em quase 180 anos, os restos mortais do imperador Dom Pedro I e suas duas esposas, Dona Leopoldina e Dona Amélia, foram exumados para estudos. Os corpos, que estavam no Parque da Independência, em São Paulo, desde 1972, foram levados à Faculdade de Medicina da USP.
Os exames, realizados sob sigilo entre fevereiro e setembro de 2012, revelam fatos que não estavam escritos nos livros de História brasileiros e acrescentam novos capítulos sobre a família imperial.
As ossadas passaram por testes de tomografia e uma das maiores descobertas foi o processo de mumificação pelo qual passou Dona Amélia, a segunda esposa de Dom Pedro I. Confira abaixo as dez principais descobertas feitas pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel. Os estudos tiveram início em 2010, quando a historiadora conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para a realização dos exames.
As dez verdades sobre a família imperial que não estão nos livros de História:
1. Dom Pedro I foi realmente enterrado - e não cremado, como afirma texto exposto no interior do Monumento à Independência, no Ipiranga, que abriga a cripta com os restos mortais do imperador e das duas imperatrizes. O estudo arqueológico na cripta afasta de vez a suspeita de que não haveria corpos ali.
2. A segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, foi mumificada. Seu corpo está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios.
3. Dona Leopoldina não teve o fêmur quebrado. Acreditava-se que ela teria caído - ou sido derrubada por Dom Pedro - de uma escada e sofrido uma grave fratura, que teria culminado em sua morte.
4. Dom Pedro I sofreu fraturas em quatro costelas. A causa seriam duas quedas de cavalo, em 1823 e 1829 - ele era um apaixonado por velocidade.
5. Dona Leopoldina foi enterrada com a mesma roupa com que foi coroada imperatriz do Brasil, em 1822. Como único ornamento, usava brincos de ouro com gemas que - presumia-se - eram pedras preciosas. Análise mostrou, no entanto, que são de resina - ou seja, eram bijuteria.
6. Dom Pedro I foi enterrado como Dom Pedro IV de Portugal, com roupas de general. Todas as insígnias encontradas com sua ossada são portuguesas, sem referências em suas vestes ao passado imperial brasileiro.
7. Quando morreu, aos 66 anos, Dona Amélia tinha escoliose severa - desvio na coluna que a fazia andar torta - e osteoporose.
8. Dom Pedro I não era tão alto como se supunha. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m - alto para um português da época, mas de mediano para baixo para um homem brasileiro atual.
9. Dom Pedro I foi enterrado com solo da região de Porto, em Portugal. Possivelmente, uma homenagem da cidade ao homem que liderou o "Cerco do Porto" (1832-1833), famoso episódio da guerra pelo trono português, entre liberais e absolutistas.
10. Dona Amélia foi enterrada totalmente de preto. Ela guardou luto por 42 anos, após a morte de Dom Pedro I.
http://www.bocainaonline.com.br/entretenimento-restos-mortais-de-d-pedro-i-sao-exumados-e-revelam-fatos-que-nao-estao-nos-livros.html |
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De: nhungue |
Enviado: 21/02/2013 16:17 |
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Fabuloso!!!
No que respeita à cultura portuguesa, lingua e história, por exemplo, tenho que tirar o meu chapéu à considerável obra com que os meus irmãos brasileiros me presenteiam.... o que mais virá..... muito obrigada!!!
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