Por obra e graça da Rádio Televisão Portuguesa, uma Televisão paga por todos nós, habituais, vulneráveis, sofredores, contribuintes pagadores de todos os impostos com que os vários governos têm onerado o povo português ao longo dos últimos 38 anos de democracia e muito especialmente desde a hora ao que parece amaldiçoada em que Sócrates, foi eleito para primeiro ministro de um governo socialista.
Assistiu-se ontem ao maior fracasso não só de uma televisão nacional como ao fracasso de um ex-primeiro ministro que, mentindo, não conseguiu demonstrar que a situação económica miserável em que Portugal se encontra não seja inteiramente da sua responsabilidade e dos ministros que fizeram parte do seu governo. Em absoluta negação de toda a sua vida política e permitindo-se até a fazer considerações menos reflectidas, importunas e manifestamente insensatas contra o Presidente da República Com uma turbulência excessiva, incómodo para o próprio Partido Socialista, falseando numeros, numa reflexão que certamente nem o próprio ministro das finanças do seu tempo, faria naqueles termos ou pçor outra nos termos em que o fvez, com a falsidade que todos nós lhe reconhecemos. Falsear e faltar à verdade nos numeros do Orçamento do Estado, no despesismo das contas públicas e principalmente não tocando nos seus interesses particulares, dos vários "negócios" em que esteve envolvido e corrupção e ganhos invulgares e que ao que parece se viu envolvido metendo nos seus bolsos e nos dos seus familiares, grossas maquias, não assumindo ou não lhe foi proposto para desenvolver na entrevista. Enfim, que nesta Páscoa de Ressurreição, haja juízo não só nos responsáveis da RTP para saber quem defacto deve convidar para comentar a politica actual. Talvez convidando o pobre mais pobre deste nosso Portugal, porque assim todos melhor aprfeciaremos qual o verdadeiro sofrimento em que vive, em vez de em Paris, frequentando cursos que não dão pão a ninguém.
José de Viseu