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General: ESTE UNIVERSO EM QUE VIVEMOS - A NOSSA CASA COMUM
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De: Regente JV 1948  (Mensaje original) Enviado: 19/09/2013 16:48

Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013

ESTE UNIVERSO EM QUE VIVEMOS - a nossa casa comum 

 
ESTE UNIVERSO EM QUE VIVEMOS
     A NOSSA CASA COMUM
 
Edgar Morin, Giancula Bocchi e Mauro Ceruti, escritores europeus, bem conhecidos no seu livro "OS PROBLEMAS DO FIM DO SÉCULO",  fim do Século XX, é evidente, dizem  referindo-se aos Direitos do Homem e o Universo em que vivemos: «A tarefa que se impõe à Europa e e ao mundo neste fim de século é ciclópica. Ela consiste em realizar uma grande aliança não contra alguém, mas a favor de todos. No tocante ao seu funcionamento concreto, esta aliança deverá reportar-se não a um super organismo centralizador, mas a múltiplos organismos transnacionais que deverão desempenhar mais ou menos o papel de focos descentralizados do diálogo entre os contraentes da aliança. E o seu programa não resultará de um projecto preestabelecido, mas de contínuas convergências geradas entre os parceiros pelos processos históricos em acção. Os numerosos e densos encontros diplomáticos de 1989 e 1990 já fizeram aparecer muitas destas convergências: sobre o início de uma caminhada para o desarmamento, sobre  a intensificação da cooperação económica, sobre a salvaguarda comum de um meio comum. Podemos começar a entrever várias outras convergências: sobre a plena realização de um "mercado comum de ideias", sobre a reflexão em comum acerca das novas formas de confederação supranacional, sobre a definição de uma estratégia comum para a participação na defesa da biosfera e  no processo de melhoramento da qualidade de vida de todos os homens. Mas, outrossim,  convergências sobre a luta sem tréguas contra a pobreza, no interior e no exterior da casa europeia: não só contra as pobrezas materiais, mas também  contra as pobrezas espirituais de que todos os homens, ricos e pobres, padecem em comum, e sobretudo contra a própria ideia de que a pobreza é endémica na vida dos homens. E, do mesmo passo, convergências sobre a luta em prol do respeito e da realização, sob formas sempre novas, dos Direitos do Homem, contra  os tão numerosos «buracos negros» da intolerncia e da corrupção que ainda afligem todas  as sociedades, incluindo as nossas, e a favor daqueles que, no mundo inteiro, vêem os Direitos do Homem como um horizonte ainda longínquo  a conquistar e a defender».
É sintomático o que estes escritores, observam a respeito dos Direitos do Homem, que em cada dia que passa estão cada vez mais esquecidos e «num horizonte longínquo».  A corrupção prevalece, pelo menos do que conhecemos no nosso país. As desigualdades nunca estiveram tão evidentes como as que notam agora. Mesmo no tempo da Ditadura. Tudo esperávamos desta governação de direita que infelizmente está presente em todas as organizações estatais e até nas organizações civis privadas ou melhor dizendo nas Empresas particulares, que nada tem a ver com o Estado,  nos Bancos e  nos Municípios. Na Saúde, na Educação, nas Finanças, nos Assuntos Sociais, no Trabalho, nunca as condições de vida foram tão precárias. Os países ricos desta Europa Unida, eu diria desunida, tratam dos seus próprios interesses e pouco ou nada sabem no que se passa nos países que por má cabeça, ignorncia, incompetência ou malvadez dos seus dirigentes, vão produzindo a pobreza em vez de progresso e bem estar para os povos que os elegeram. Alguns dizem que é o Destino, mas não há pior Destino do que eleger para governar gente sem capacidade, interesseira, corrupta, incompetente e desumana. No seu Editorial na contra capa deste belíssimo testemunho de fim do Século XX principio do Século XXI, é afirmado: ...«Já tínhamos perdido os princípios que nos enraizavam no passado. Perdemos agora as certezas que nos teleguiavam em direcção ao futuro....A crise universal do desenvolvimento é também a do nosso próprio mundo ocidental que se subdesenvolveu moral, intelectual e afectivamente no e pelo seu próprio desenvolvimento tecnocientífico.
Ainda estamos na pré-história do espírito humano e não saímos da idade do ferro planetária.».........
Pudéssemos nós, pensar de outra forma. Pudéssemos nós confiar nesta humanidade...Pudéssemos nós confiar nestes políticos transnacionais...Teilhard de Chardin dizia e com toda a propriedade: «O BARBARISMO DA NOSSA ÉPOCA É AINDA MAIS ESTARRECEDOR PELO FACTO DE TANTA GENTE NÃO FICAR REALMENTE ESTARRECIDA COM ELE».
Pois é, mas nós portugueses, de um modo geral os que são perseguidos pela injustiça, pela corrupção e pela ingratidão, sabemos bem avaliar o quanto estamos estarrecidos com a má  sorte de termos o que não merecemos:..E desde o 25 de Abril.
José de Viseu 
 


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