Há sons de mato
No silêncio da minha saudade
Água que corre no riacho
Vento que o bambu agita
Bater de asas no sobressalto
De passarinhos escondidos
Na folhagem da mangueira sem idade
Animais fugindo picada abaixo
Enquanto a queimada crepita
E o sol mergulha no laranja da tarde.
I