Nostalgica
Que nostalgia abstrata, dessas que invade a alma e me torna sensível emotiva ao ponto de querer explodir. Talvez um lugar no passado que pensei estar e não fui... Talvez criei em meus sonhos mas nunca pode existir.
Quem sabe ainda existe uma ferida aberta que nunca pensei em cuidar, então sigo abandonando tudo e deixo a vida passar.
Sinto uma saudade enorme das coisas que não vivi, de um lugar desconhecido que ainda vou descobrir.
Eu busco as duras verdades com sabor de ilusão, enclausurada nos muros da liberdade entre aspas que prende a minha paixão.
Não sei dosar a alegria, nem raiva ou covardia. Eu já tentei controlar, mas o que não é de mim, eu grito e solto no ar.
Eu já tentei renascer, renovar, envelhecer. Mudei de forma de cor, a maquiagem o humor. Mas eu não mudo o que sou, porque sou pura magia na intensidade do amor.
Ane Franco