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General: Um Coração Solidário
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جواب  رسائل 1 من 5 في الفقرة 
من: Morena Flor  (الرسالة الأصلية) مبعوث: 25/08/2013 03:56

Um Coração Solidário


Equipe de Redação do Momento Espírita
baseada no texto Alguém para ouvir,
publicado na Revista Seleções do Reader's Digest, de março1998

    O progresso tecnológico trouxe para a humanidade uma série de benefícios, isso é indiscutível.

    Por um lado isso é bom, mas por outro, deixa as pessoas menos sensíveis, menos humanas, mais indiferentes.

    As instituições seguiram pelo mesmo caminho, e foram se tornando frias, embora eficientes.

    Mas esse problema não passou despercebido aos olhos do jovem psicólogo inglês, Tom Crabtree.

    Ele estava sempre disposto a entender quando as pessoas precisavam dele para dividir suas dores. E compreendia também que nem sempre falar é a melhor solução.

    Conta ele que, logo que iniciou sua carreira profissional, numa clínica de orientação para crianças, no noroeste da Inglaterra, certo adolescente chegou para vê-lo.

    Ele foi até à recepção e percebeu o rapaz que andava de um lado para o outro, agitado e assustado.

    Levou-o até sua sala e lhe indicou a cadeira do outro lado da mesa.

    Era fim do outono. A árvore em frente à janela não tinha folhas.

    Sente-se, disse ao jovem.

    David vestia uma capa preta impermeável, abotoada até o pescoço.

    O rosto estava pálido. Torcia as mãos com nervosismo e olhava fixamente para os pés.

    Seu pai falecera quando era bebê. Foi criado pela mãe e pelo avô. Mas no ano anterior, quando David tinha 13 anos, o avô faleceu e a mãe morreu num acidente de carro.

    Agora, com 14 anos, estava em tratamento.

    O diretor da escola o havia encaminhado, com um bilhete: "esse garoto encontra-se muito triste e deprimido, o que é bastante compreensível. No entanto, ele se recusa a falar com quem quer que seja. Estou muito preocupado. Você pode ajudar?"

    O jovem psicólogo olhou para o garoto. Como poderia ajudá-lo? Há tragédias humanas para as quais a psicologia não tem respostas, para as quais não há palavras.

    às vezes, ouvir com toda a atenção e sentimento é o mais apropriado, pensou.

    Nas duas primeiras visitas David não falou. Afundado na cadeira, só levantava os olhos para fixá-los nos desenhos infantis que decoravam a parede.

    Quando David saía do consultório, após a segunda sessão, tom colocou a mão sobre o seu ombro. O garoto parou. Não se retraiu, mas, ainda assim, não olhou para o médico.

    Venha na próxima semana, se quiser, disse Tom. Fez uma pausa e acrescentou: "sei que é doloroso."

    David veio e Tom sugeriu que jogassem xadrez. O rapaz fez que sim com a cabeça.

    Os jogos de xadrez continuaram todas as quartas-feiras à tarde, em silêncio total e sem contato visual da parte do garoto.

    Embora não seja fácil trapacear no xadrez, Tom sempre fazia de tudo para que David ganhasse uma ou duas vezes.

    O menino chegava cedo, procurava o tabuleiro e as peças na estante. Começava a arrumá-las antes mesmo que Tom sentasse. Parecia estar gostando da idéia.

    Mas por que nunca me olhava? Pensava Tom.

    Talvez ele precise simplesmente de alguém com quem dividir a dor. Talvez sinta que respeito a dor dele. Concluiu Tom.

    Numa tarde, quando o inverno dava lugar à primavera, David tirou a capa e a colocou nas costas da cadeira.

    Enquanto arrumavam as peças do jogo de xadrez, seu rosto parecia mais animado, os movimentos mais vivos.

    Alguns meses depois, quando flores já recobriam a árvore lá fora, Tom olhava David enquanto ele se inclinava sobre o tabuleiro. Pensava que pouco se sabe sobre terapia, sobre os misteriosos processos de cura.

    De repente, o garoto levantou os olhos e disse: "sua vez."

    Depois disso, David começou a falar. Fez amigos na escola e entrou para o clube de ciclismo.

    Um dia chegou um cartão postal de David que dizia: "estou passeando de bicicleta com amigos e me divertindo muito." Tempos depois Tom recebeu uma carta em que David falava que pretendia ir para a universidade.

    Tom ofereceu algo a David, mas certamente aprendeu como o tempo pode tornar possível superar o que parece dolorosamente insuperável.

    Aprendeu, ainda, como estar lá quando alguém precisa dele. E que se pode entrar em contato com outro ser humano sem usar palavras. Só é preciso um abraço, um toque gentil, um ouvido atento, um coração solidário.




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جواب  رسائل 2 من 5 في الفقرة 
من: kuki مبعوث: 26/08/2013 05:34
Lo conocia Morena, es una historia estupenda, si no me equivoco, hay una pelicula, ahora no recuerdo el nombre ... ya lo hare
https://edsblw.bay.livefilestore.com/y2pL-9sLZSX7kAEbym0Bgu_YpPAh6Q-LxjmJyThYzWK_xZmUR0rbLI4e81faDhG2U8eJq1kV38nwBIbjaSTgiy6qmpd0KZv2uvJGjlPvNNBqGhfAJ9zFWmwbS1IyUUvblCq/mu%C3%B1ap.png?psid=1

جواب  رسائل 3 من 5 في الفقرة 
من: Amparito 09 مبعوث: 26/08/2013 16:34

جواب  رسائل 4 من 5 في الفقرة 
من: GILDA08 مبعوث: 26/08/2013 17:33
GRACIAS POR COMPARTIR
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جواب  رسائل 5 من 5 في الفقرة 
من: Lalita2 مبعوث: 28/08/2013 21:04
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