No Universo, em magnificente expansão, vibra a esfera da Eterna Sabedoria, em expressões e condições, por agora, inabordáveis às nossas humildes possibilidades de entendimento. Dentro dessa esfera de ação infinita, cada Inteligência se caracteriza por determinada função.
Toda individualidade humana é peça importante na engrenagem da Obra Divina. Em face de tal impositivo, cada criatura é um centro de ligação com todas as criaturas e coisas que a rodeiam.
Temos, desse modo, os contatos da família e do campo social, do dever e da profissão, do ideal e da afinidade, nos círculos variados das manifestações particulares e coletivas.
Influenciamos e somos influenciados.
O ambiente que nos é próprio reage, segundo as nossas ações, e cada força do caminho responde na pauta dos nossos desejos.
A Doutrina Espírita acorda-nos, por isso, para o sentido de missão que a existência assume para nós, compelindo-nos a governar as rédeas dos nossos próprios destinos, conscientes qual nos coloca, no trato das responsabilidades que nos dizem respeito, de vez que a pessoa é situada no mbito das obrigações a que foi convocada pela Direção da Vida ou que atraiu para si mesma, perante a Lei.
Diariamente, estamos localizados no mago das circunstncias que nos compõem na tela de trabalho, para a execução do qual a providência Divina nos favorece com os tesouros do tempo e com as bênçãos multiformes da Natureza.
Fujamos, pois, de exigir, incessantemente, que Deus nos substitua nas tarefas a que somos chamados.
O Sol é o glorioso gerador da vitalidade terrestre, mas não atende às atribuições do raio de luz que lhe nasce do seio.
O mar é dos mais amplos reservatórios de energias do mundo, mas não toma o papel da gota d'água que lhe verte imensidão.
Deus nos concede tudo aquilo de que necessitamos para realizar o melhor, onde estivermos, no entanto, de nossa parte, é imperioso abraçar voluntariamente, o serviço que nos cabe fazer.