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General: A VOZ DO CORAçãO
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: Morena Flor  (Mensaje original) Enviado: 09/07/2014 03:29

 

A VOZ DO CORAçãO
 
Encontramos, no seio da cultura greco-romana, a origem da relação existente entre coração e sentimentos.
 
Naquela época não se conheciam as diversas funções cerebrais e, além disso, o coração é o órgão que registra de maneira mais sensível a variação de nossas emoções.
 
Quem nunca sentiu o coração disparar ao abraçar um grande amor, ao levar um susto, ao sentir medo, ao sentir raiva?
 
A origem da palavra coração é um tanto incerta. Na Grécia Antiga, havia a palavra kardia, amplamente utilizada até hoje na língua portuguesa, como é o caso, por exemplo, do vocábulo cardíaco.
 
Em Roma, tínhamos a palavra cor ou cordis, das quais deriva uma infinidade de palavras que dão a ideia da ligação entre o coração e os sentimentos.
 
Tal é o caso da palavra concordar, formada pelas palavras latinas con e cordis, isto é, com coração. Ou seja, quando duas pessoas concordam, é porque seus corações estão juntos, unidos.
 
Recordar, por sua vez, quer dizer trazer novamente ao coração, da mesma forma que saber de cor significa saber com o coração.
 
Como último exemplo, temos o vocábulo coragem que significa viver com o coração, ou seja, viver de acordo com o que diz o coração.
 
Embora os avanços da neurociência e a descoberta de como se processam nossas emoções, a verdade é que o coração continua a ser, figuradamente, a sede dos sentimentos.
 
Expressões como o amor que há em meu coração, por exemplo, são bem comuns em nossa sociedade.
 
O próprio Jesus utilizou-se dessa figura de linguagem. O Evangelista Mateus, no capítulo onze de seu Evangelho, registra as palavras do Cristo: Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração.
 
*   *   *
 
Você já parou hoje para ouvir a voz de seu coração?
 
Em nossas vidas, tantos são os compromissos, as responsabilidades, que passamos semanas sem darmos um minuto de atenção a nós mesmos.
 
De repente, ao longo do dia, sentimos aquela vontade quase irresistível de telefonarmos para nossos pais, para nosso marido, esposa e simplesmente dizermos: Oi, tudo bem? Eu te amo!
 
Nosso coração anseia por tal gesto, mas tantos são os deveres a serem cumpridos, as metas a serem alcançadas, que simplesmente deixamos para depois. E esse depois nunca chega.
 
Então nos lembramos daquele velho amigo tão querido, que há tempo não vemos. O coração se enche de saudades e pede para que façamos uma ligação, marquemos um encontro, convidemos para um jantar.
 
Porém, nesta semana, a agenda está cheia de compromissos e na outra também. Por isso, deixamos para daqui duas semanas. Mas as obrigações são diversas. As duas semanas se passam e com elas a lembrança da ligação.
 
*   *   *
 
A voz do coração é doce, melodiosa, terna, humilde. É um convite gentil.
 
Jamais se impõe e jamais se contradiz.
 
Entretanto, para ouvi-la, é necessária a conscientização da alma, a entrega dos sentidos e o desapego das horas.
 
Conscientize-se. Sinta. Entregue-se. Desapegue-se.
 
Ouça o seu coração.
 
Redação do Momento Espírita





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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: GILDA08 Enviado: 09/07/2014 04:55

Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: Mima Enviado: 16/07/2014 22:36
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