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De: MARYCIELO2  (Mensaje original) Enviado: 04/10/2010 19:19




 

Mi deseo de un FELIZ y SANTO NATAL.

Besitos,

 

 

FELIZ NATAL
Frei Betto

Feliz Natal a quem não planta corvos nas janelas da alma,

nem embebe o coração de cicuta e ousa sair pelas ruas a transpirar bom-humor.

Feliz Natal a quem cultiva ninhos de pássaros no beiral da utopia e coleciona

no espírito as aquarelas do arco-íris.

E a todos que trafegam pelas vias interiores e não temem as curvas abissais da oração.

Feliz Natal aos que reverenciam o silêncio como matéria-prima do amor e

 arrancam das cordas da dor melódicas esperanças.

Também aos que se recostam em leitos de hortênsias e bordam,

com os delicados fios dos sentimentos, alfombras de ternura.

Feliz Natal aos que trazem às costas aljavas repletas de relmpagos,

aspiram o perfume da rosa-dos-ventos e carregam no peito a saudade do futuro.

Também aos que semeiam indignações, mergulham todas as manhãs nas fontes da verdade e,

 no labirinto da vida, identificam a porta que os sentidos não vêem e a razão não alcança.

Feliz Natal a todos que dançam embalados pelos próprios sonhos e

nunca dizem sim às artimanhas do desejo. Aos que ignoram o alfabeto da vingança e
jamais pisam na armadilha do desamor, pois sabem que o ódio destrói primeiro a quem odeia.


Feliz Natal a quem acorda, todas as manhãs, a criança adormecida em si e, moleque,

sai pelas esquinas quebrando convenções que só obrigam a quem
carece de convicções. E aos artífices da alegria que, no calor da dúvida,

dão linha à manivela da fé.

Feliz Natal a quem recolhe cacos de mágoas pelas ruas a fim de atirá-los no lixo do olvido e

guardam recatados os seus olhos no recanto da sobriedade.

A quem resguarda-se em cmaras secretas para reaprender a gostar de si e,

diante do espelho, descobre-se belo na face do próximo.

Feliz Natal a todos que pulam corda com a linha do horizonte e riem à sobeja dos que

apregoam o fim da história.

E aos que suprimem a letra erre do verbo armar e se recusam a ser reféns do pessimismo.

Feliz Natal aos que fazem do estrume adubo de seu canteiro de lírios.

Também aos poetas sem poemas, aos músicos sem melodias,

aos pintores sem cores e aos escritores sem palavras.

 E a todos que jamais encontraram a pessoa a quem declarar todo o amor

que os fecunda em gravidez inefável.

Feliz Natal aos ébrios de transcendência e aos filhos da misericórdia que dormem

acobertados pela compaixão.

E a todos que contemplam ociosos o entardecer,

observando como o Menino entra na boca da noite montado em seu monociclo solar.

Feliz Natal a quem não se deixa seduzir pelo perfume das alturas e nem escala

os picos em que os abutres chocam ovos.

 E a todos que destelham os tetos da ambição e edificam suas casas em torno da cozinha.

Feliz Natal a quem, no leito de núpcias, promove uma despudorada liturgia eucarística,

transubstanciando o corpo em copo inundado do vinho embriagador da perda de si no outro.

 E a quem corrige o equívoco do poeta e sabe que o amor não é eterno enquanto dura,

mas dura enquanto é terno.

Feliz Natal aos que repartem Deus em fatias de pão e convocam os famélicos à mesa

 feita com as tábuas da justiça e coberta com a toalha bordada de cumplicidades.

Feliz Natal aos que secam lágrimas no consolo da fé e plantam no chão da vida

as sementes do porvir. E aos que criam hipocampos em aquários de mistério e

conhecem a geometria da quadratura do círculo.

Feliz Natal a quem se embebeda de chocolate na esbórnia pascal da lucidez crítica e

 não receia pronunciar palavras onde a mentira costura bocas e enjaula consciências.

E a todos que, com o rosto lavado das maquiagens de Narciso, dobram os joelhos

à dignidade dos carvoeiros.

Feliz Natal a todos que sabem voar sem exibir as asas e abrem caminhos com os

próprios passos, inebriados pelos ecos de profundas nostalgias.

E aos que decifram enigmas sem revelar inconfidências e, nus,

abraçam epifanias sob cachoeiras de magnólias.

Feliz Natal aos que saboreiam alvíssaras nos bosques onde vicejam anjos barrocos

e nadam suas gorduras deixando os cabelos brancos flutuarem sobre a
saciedade de anos bem vividos. E a todos que dão ouvidos à sinfonia cósmica e,

nos salões da Via Láctea, bailam com os astros ao ritmo de siderais
incertezas.

Feliz Natal também aos infelizes, aos tíbios e aos pusilnimes, aos que deixam a vida

 escorrer pelo ralo da mesquinhez e, no calor de seus apegos, vêem seus dias evaporar

 como o orvalho aquecido pelo alvorecer do verão.

 Queira Deus que renasçam com o Menino que se aconchega em corações

desenhados na forma de presépios.

 

Frei Betto

 







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