Triste espera!
Sentei-me na soleira da porta,
Esperava o teu regresso.
Mas estavas demorada.
Que tristeza! Não chegavas!
Esta nsia está a corroer o meu peito.
Por favor não tardes!
Necessito da tua presença,
Quanto mais não seja, só para te ver!
Era um fim de tarde, quente e calmo
O sol desaparecia por entre as árvores.
Uma brisa começou a fustigar-me na face.
Trazia o cheiro dos teus cabelos.
Eu esperava uma chamada tua.
Mas o silêncio reinava na nossa rua.
Todos já tinham recolhido.
Só eu, continuava sentado
Na soleira da nossa porta.
Esperava o teu regresso, mas tardavas!
Finalmente, vi que te aproximavas,
O meu coração bateu de alegria.
Quando te aproximaste
Beijamo-nos, com tanta intensidade
Que o fôlego me faltou.
Que bom, estamos de novo juntos.
Que alegria. Já posso gritar que...
És minha de novo!!!
C.G.
Março/2007