A Espera
Sim, quantas vezes cismando Perto do mar seu remanso Naquelas tardes tão frias Ao espreitar acordado Esperando desolado A noite com seus mistérios Vertendo seus relicários Das estrelas fascinantes Que o sol irá apagar, Eu perguntava aos astros Se sofrer é o destino E, sem querer no ocaso Ou na madrugada esquecida Enquanto a maré invertia Se com eles eu iria...
Autor: Roberto Stavale
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