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MITOLOGIA: DICIONÁRIO DE MITOLOGIA NÓRDICA
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De: Bete  (Mensaje original) Enviado: 11/08/2009 18:15
DICIONÁRIO DE MITOLOGIA NÓRDICA


O meu interesse sobre a mitologia Nórdica vem no seguimento do interesse sobre a mitologia Grega. E à semelhança desta, recolhi vário material na net, formando este dicionário de mitologia Nórdica, que ponho agora na minha página, para que todos possam consultar.
Esta mitologia é igualmente rica em histórias e personagens interessantes. Por vezes poderão encontrar certas semelhanças com a mitologia Grega.

Depois de uma introdução, podem procurar por ordem alfabética, o nome da personagem ou acontecimento, para lerem um pequeno resumo sobe o mesmo.
Mitologia Nórdica

Os povos Nórdicos compreendem os países Hoje conhecidos como Suécia, Dinamarca, Noruega e Islndia.
A Mitologia nórdica divide-se em Edas, sendo a mais antiga escrita em poesia e a mais moderna em prosa.

No início do mundo, segundo as Edas, não havia nem céu nem terra, mas um abismo sem fundo onde flutuava uma fonte dentro de um mundo de vapor. Dessa fonte saíam doze rios, que após terem corrido longas distncias, congelaram-se muito longe das suas origens, preenchendo o grande abismo com gelo.

Ao sul do mundo de vapor ficava um mundo de luz, que emanava calor para derreter o gelo. Dos vapores formados do gelo surgiram dois seres: Ymir, o Gelo Gigante e a sua geração, e a vaca Audumla, cujo leite amamentou o gigante. A vaca por sua vez, se alimentava lambendo o gelo de onde retirava água e sal. No gelo se escondia um deus, e lambendo, a vaca acabou por descongelá-lo, revelando-o. Esse deus, unido com sua esposa da raça dos gigantes deu origem aos deuses Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir, formando com as partes de seu corpo o mundo como o conhecemos, e com sua testa formaram midgard (a morada do homem).

Depois de terem esquartejado o gigante Ymir para formar o mundo, os deuses passearam junto ao mar e perceberam que a criação não estava completa, pois faltava o homem para habitá-la. Foi então que os deuses formaram o homem e a mulher, das raízes de algumas plantas. Cada deus presenteou o ser formado com uma virtude: Odin deu-lhes uma alma, Vili a razão e Ve os sentidos.

O universo era então dividido entre Asgard (a morada dos deuses), Midgard (morada dos homens), Jothunhein (morada dos gigantes) e Nifflehein (Região das trevas e do frio), e entre esses mundos existia Ygdrasil, uma árvore que nascia do corpo de Ymir e sustentava essa realidade.

Odin representa o deus máximo na mitologia nórdica. Ele habita em Asgard, no palácio chamado de Valhala, junto com os seus irmãos. Quando sentado em seu trono, Odin tem aos seus ombros os corvos Hugin e Munin, que durante o dia voam pelo mundo, e quando voltam a noite contam tudo o que viram a Odin. A seus pés encontram-se os lobos Geri e Freki, a quem Odin fornece toda a carne que é colocada diante dele, já que ele próprio não precisa alimentar-se.

A mitologia nórdica possui várias histórias ainda, muitas delas aventuras de Thor, que é filho de Odin. A partir deste pequeno resumo é fácil perceber que o ponto de vista geral dos nórdicos sobre o mundo é de um lugar gelado, clima comum da região dos países nórdicos. Os deuses apresentam semelhanças físicas com os homens, e inclusive podem morrer, mas só pelas mãos de outro deus. A brutalidade presente em muitos dos contos é também um aspecto do povo nórdico desse tempo, os bárbaros Vikings. Os animais presentes na história como o lobo Fenrir ou a vaca Audumla, representam papéis proporcionais aos dos animais comuns, a vaca provê leite ao gigante, e o lobo amedronta os deuses e mortais.


AEGIR
Gigante famoso, Deus Vanir "Senhor do Mar", ele pode ser bom ou mau. Ran e ele possuem nove filhas ( Ondinas ). Ouro, prosperidade, tesouros afundados no fundo do mar, controla mentes e ondas.


AESIR
Principal raça dos deuses de Asgard. Os Aesir são liderados pelo deus Odin. Eles travam uma guerra com a raça de deuses da fertilidade chamados Vanir, que são depois integrados aos Aesir.


ALAISIAGAE
Deuses da guerra.


ALFES: Outra família de deuses, independentes dos Ases e dos Vanes. Esta família não possui nenhum dos chamados "grandes deuses" e desempenhou na mitologia germnica um papel muito secundário.


ALFHEIM
Região de Asgard onde moram os Elfos Luminosos.


AMSVARTNIR
Grande lago em Asgard em cujo centro fica a Ilha Lyngvi, onde os deuses aprisionam o lobo Fenrir.


ANDNARI
Anão guardião de um fabuloso tesouro. Esse anãozinho tinha o poder de se transformar em peixe e de viver na água. Andnari foi capturado por Loki e deu-lhe um anel maravilhoso.


ANGRBODA
Giganta amante de Loki, com o qual gerou as três monstruosidades Jormungand (a serpente de Midgard), o lobo Fenrir e Hel (a Morte).


ANõES
Os anões, segundo a tradição popular, nasceram dos vermes que roíam o cadáver do gigante Ymir; conforme outra versão, surgiu dos ossos e do sangue de outro gigante da mesma família. Os anões tinham chefe e atribuições diversas; eram particularmente peritos nos trabalhos de forja. Os anões eram seres da mesma classe dos elfos, dos quais formaram uma categoria particular; em geral viviam sobre a terra; não eram belos, mas de inteligência superior, muitos deles conheciam o futuro; usavam grandes barbas. Entre os humanos, eram os mineiros os que tinham mais contacto com os anões, pois, trabalhando sob a terra, estavam no território desses pequeninos seres, que eram, igualmente, os senhores dos metais; quando um mineiro encontrava um anãozinho nas galerias subterrneas, era sinal de quem um bom e belo "filão" estava próximo, pois eles só trabalhavam onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é célebre na poesia épica alemã: O Rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guarda; Siegfrid, o herói dos Nibelungos, apropriara-se desse tesouro fabuloso depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade. Os anões eram hábeis artífices; faziam não só armas dos deuses, mais também as jóias e brincos das deusas; Thor deve-lhes o seu famoso martelo, Freyr o seu navio mágico e o seu javali de ouro, Sif os seus cabelos de ouro, Freyja o seu colar de ouro, e Odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel Draupnir, que, como o anel de Andnari, tinha o poder de multiplicar as riquezas daquele que o tivesse em seu poder. A crença nos anões foi sem duvida a mais popular de todas; no século XVlll, na Islndia, os camponeses mostravam rochedos e colinas afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros formigueiros de pequeninos anõezinhos do mais agradável aspecto. Existem quatro anões guardiães dos quadrantes são eles Nordhri (Norte), Austri (Leste), Sudhri (Sul), e Vestri (Oeste).


ASGARD
O primeiro dos três mundos do universo nórdico. É o reino dos deuses. Em Asgard está situada Valhalla, o palácio dos guerreiros mortos em batalha. Também em uma região de Asgard está Vanaheim, a terra dos Vanir e Alfheim, a terra dos Elfos Luminosos. Em Asgard estão também os palácios de cada um dos deuses, como também Gladsheim, o grande santuário na Planície de Ida.


ASK
O primeiro homem, criado por Odin a partir de um freixo.


ASYNJOR
A deusa, versão feminina de Aesir, assistentes de Frigg em Vingolf. Uma delas era a curandeira chamada Eir. Os outros eram Fjorgyn, Frima,Fimila, Hnossa a bela.


AUDUMLA
A vaca alimentadora, Mãe terra, nascida como Ymir, de gelo derretido. A vaca, para os germanos, era o ancestral da vida, símbolo da fecundidade. Das tetas da vaca Audumla corriam quatro rios de leite, alimentava-se do sal que o gelo continha, e que ela fundia ao lamber. Enquanto Ymir bebia o leite e ganhava novas forças, aconteceu que a vaca fez surgir, das cálidas gotas que salpicavam os rochedos cobertos de neve, outro ser vivo e de forma humana, Buri. Primeiro seus cabelos tomaram forma depois a cabeça e por fim o corpo todo. Buri, que gerou Bor, que gerou Odin, Vili e Ve.


BALDER / BALDR / BLADUR
Filho de Odin e da deusa Frigg, Baldr a da raça dos Ases. Seu nome aparece raramente nos mitos e nas aventuras divinas; mas o episodio do qual é o centro se refere ao próprio drama do mundo. Na Escandinavia era venerado sobre o nome de Baldr; os germanos do Oeste, sobretudo, o honravam. Snorri Sturllasson assim o retrata : " Um segundo filho de Odin é Balder e deste só há o que dizer bem; é tão brilhante que emite luz, e há uma dos campos, tão branca, que foi comparada com o cílios de Baldr: ela é a mais branca de todas as flores do campo. É o mais sábio dos Ases, o mais eloquente e o mais benigno. Mas uma condição está ligada a sua natureza: nenhum de seus julgamentos poderá ser realizado. Habita uma mansão no céu chamada "Breidablink". "
Baldr é, também, juiz; encarnação da pureza e da beleza, seus julgamentos jamais se realizam, talvez para mostrar que a perfeição e a suprema beleza não são deste mundo.


BERGELMIR
Um gigante, pai de todos os gigantes. Ele e a sua esposa foram os únicos sobreviventes da inundação do sangue de Ymir.


BERSERKS
Guerreiros que ficavam como que enlouquecidos durante as batalhas e atacavam sem nenhum medo de morrer. Acreditava-se que eram protegidos por Odin. Em inglês existe a expressão "to go berserk," que quer dizer "ficar violento, enlouquecido, incontrolável."


BESTLA
Buri, nascido do leite da vaca Audumla, teve um filho, Bor, e este desposou Bestla, filha do gigante, o qual descendia Ymir, da união de Bor e Bestla nasceram três deuses, Odin, Vili e Vé.


BIFROST
A Ponte do Arco-Íris. Ponte de luz que liga o primeiro mundo, Asgard (o mundo dos deuses), ao mundo-do-meio, Midgard. Bifrost é guardada pelo deus Heimdall. Com a chegada do Ragnarok, Bifrost irá ruir.


BILSKIRNIR
O palácio do deus Thor em Asgard.


BOR
Pai de Odin. Bor era filho de Buri, que nasceu da vaca primordial Audumla.


BORVERK
Um gigante, disfarce usado por Odin para adquirir o hidromel da poesia.


BREIDABLIK
Palácio de Baldr e Nanna em Asgard.


BRISINGS, COLAR DE
Colar maravilhoso feito por quatro anões com os quais a deusa Freyja dormiu para consegui-lo.


BROKK
Um anão, excelente forjador e joalheiro. Com seu irmão Eitri ele fez o Javali de ouro Gullinburtrsti, o anel de Odin e o martelo de Thor (Mjöllnir). Ele foi descrito como sendo pequeno e foi enegrecido de ferrarias.


BRUDABLIK
O palácio do deus Balder em Asgard.


BRüNNHILDE
A líder das nove Valquírias. Por ter desobedecido uma ordem directa de Odin, Brünnhilde perde a imortalidade. Odin fá-la adormecer sobre uma pedra no alto de uma montanha e cerca todo o local com fogo. Ela deverá ficar dormindo ali até que um guerreiro destemido atravesse o fogo, desperte-a com um beijo e despose-a. Esse guerreiro é Siegfried.


BRYNHILD
Personagem do poema épico germnico Nibelungen.


BURI
Ser nascido do leite da vaca Audumla; foi pai de Bor que, por sua vez, gerou o deus Odin.


BYGOL
"Abelha de ouro " ou mel & TRJEGUL ( Tree-Gold ) "Árvore de ouro " ou mbar: Nome dos gatos que puxam a carruagem de Freyja.


CACHOEIRA DE FRANANG
Cachoeira em Midgard onde Loki é capturado quando metamorfoseado em salmão.


CERVEJA
Os antigos germanos gostavam muito de cerveja e hidromel; ainda que não fosse bebida sagrada, entrava em várias solenidades do culto. Bebia-se cerveja em todas as reuniões solenes, e o fato de beberem juntos constituía um laço mágico não somente entre os presentes, mas entre os deuses e os homens; para preparar a cerveja havia usos dos quais ninguém podia se subtrair, sob pena de sacrilégio. Para todas as reuniões importantes era tradição preparar imensas quantidades de cerveja, comummente obtidas lançado num grande vaso o que cada um trazia; era de regra continuar a festa e as libações até que o vaso estivesse vazio; só então a festa ou reunião findava. São Columbano, o envagelizador dos germanos, teve ocasião de ver uma desses monstruosos vasos de cerveja preparada para oferecer ao deus Wotan (Odin).


CREMILDA
Personagem da epopeia Nibelungos.


CREPÚSCULO DOS DEUSES
(Em alemão, Götterdämmerung) É a quarta ópera da tetralogia de Richard Wagner "Der Ring des Nibelungen," que narra a morte de Siegfried e de Brünnhilde. Crepúsculo dos Deuses é a tradução da palavra Ragnarok.


DAIN
Soberano dos Elfos.


DEMÓNIOS
Segundo a concepção Germnica, os demónios não eram deuses decaídos nem transformação tardia dos espíritos dos falecidos. Eram personificações das forças e das formas da natureza e dos fenómenos, fossem quais fossem, não sabiam explicar. É esta uma ideia fundamental, comum a todos os povos germnicos; variam apenas os nomes e as características particulares, de tribo para tribo, de região para região, mas os demónios continuam a ser os mesmos. Muitos destes seres fantásticos sobrevivem ainda hoje na imaginação popular. O Erlkoening, que Goethe, tirou de uma velha balada dinamarquesa, o "Rei dos Elfos", ainda hodiernamente será capaz de fazer tremer muitas pessoas esclarecidas, tão comummente se gravou no subconsciente do povo essas estranhas tradições demoníacas. A lista desses demónios seria longa; há o espírito das montanhas, o Rübezahl, há o Watzmann, há os gigantescos Dovrefjeld das rudes montanhas da Noruega; há serpente de Midgard, o lobo Fenrir, o Wilde Jäger, "O caçador Selvagem" e muitos outros.

DER RING DES NIBELUNGEN
(O Anel dos Nibelungos) Tetralogia operística de Richard Wagner, composta por quatro óperas que, apesar de poderem ser vistas separadamente, estão ligadas, formando uma história contínua. Para escrever o libreto, Wagner baseou-se em várias fontes, o "Nibelungenlied", o "Edda" e a "Volsunga Saga". A primeira ópera intitula-se "Das Rheingold" (O Ouro do Reno) e abre com uma cena no fundo do rio Reno, onde um monte feito de ouro é guardado pelas três Donzelas do Reno (Woglinde, Wellgunde e Flosshilde). O ouro é capaz de dar a quem o possuir imenso poder, desde que essa pessoa renegue o amor. O anão Alberich faz exactamente isto, apodera-se do ouro e faz com ele um anel mágico. Enquanto isto, os dois gigantes, Fasolt e Fafner, que acabaram de construir Valhalla para os deuses, agora pedem o pagamento: a deusa Freyja. No lugar de Freyja, os deuses propõe aos gigantes dar-lhes o ouro do reno e o anel mágico que confere poder. Wotan (Odin) e Loki confiscam o ouro e o anel de Alberich, mas não sem antes Alberich amaldiçoar o anel. O ouro é dado aos gigantes, mas Wotan está hesitante em separar-se do anel amaldiçoado. Erda, a deusa da Terra faz uma predição do fim dos deuses no Ragnarok. Wotan cede, dá o anel para os gigantes e a maldição causa logo efeito, pois Fafter mata Fasolt e transforma a si mesmo num dragão que passa a guardar o ouro. Os deuses, então, sobem pela Ponte do Arco-Íris em direcção a Asgard.
A segunda ópera se chama "Die Walküre" (A Valquíria). Planejando recuperar o ouro do reno, Wotan cria na Terra uma raça de semideuses da qual deverá sair o herói capaz de tal feito. Desta raça sobressaem-se os irmãos Siegmund e Sieglinde, que crescem separados, sem saber da existência um do outro. Quando eles finalmente se encontram, Sieglinde já é casada com com Hunding. Os dois irmãos apaixonam-se e fogem, deixando furiosa a esposa de Wotan, Fricka (Frigg), que é a deusa do matrimónio e sente-se pessoalmente ultrajada. Fricka exige que Wotan mate Siegmund. A contragosto, Wotan aquiesce e manda que Brünnhilde traga Siegmund para Valhalla. Sabendo do desgosto de Wotan, Brünnhilde resolve proteger Siegmund, o que deixa Wotan furioso e este faz com que Hunding mate o herói, enquanto Brünnhilde foge levando Sieglinde já prestes a dar a luz a Siegfried. Como punição por sua desobediência, Brünnhilde perde sua imortalidade e Wotan fá-la dormir no alto de uma montanha cercada por um fogo mágico que só poderá ser vencido por um herói destemido. Esse herói será Siegfried.
A terceira ópera intitula-se "Siegfried." Depois da morte de sua mãe, Siegfried é criado pelo anão Mime. Siegfried odeia Mime, mesmo sem saber que Mime o está criando apenas para que ele, quando crescer, mate o dragão Fafner de modo que ele, Mime, possa apoderar-se do anel mágico. Siegfried forja os pedaços de Nottung, a espada mágica de seu pai e recupera-a. Com ela, ele mata o dragão Fafner. Um pingo do sangue do dragão cai na mão de Siegfried e este leva-a à boca. Imediatamente, Siegfried passa a compreender a linguagem dos pássaros. Estes contam-lhe sobre a existência do anel no interior da caverna e sobre as intenções malévolas de Mime. Siegfried apodera-se do anel e mata Mime. Os pássaros falam-lhe, então, sobre a mulher encantada que dorme no alto da montanha cercada de fogo. O herói, então, parte para lá, atravessa o fogo e desperta Brünnhilde para com ela casar-se. A ópera termina com um maravilhoso dueto de amor entre Brünnhilde e Siegfried. Entretanto, o herói tem no dedo o anel amaldiçoado.
A última ópera chama-se "Götterdämmerung" (O Crepúsculo dos Deuses). Siegfried deixa o anel com Brünnhilde e desce o reno em busca de aventura. Ele chega ao castelo de Gunther que lá vive com sua irmã Gutrune e seu meio-irmão Hagen, que é filho do anão Alberich - e que, naturalmente, cobiça o anel feito por seu pai. Hagen dá a Siegfried uma poção mágica que faz com que este esqueça-se de Brünnhilde e apaixone-se por Gutrune. Em troca da mão de Gutrune, Hagen propõe que Siegfried consiga para Gunther a mão de Brünnhilde. Com um elmo mágico, Siegfried assume a aparência de Gunther que, atravessando o fogo, reclama a mão da Valquíria. Mais tarde, no castelo de Gunther, Brünnhilde acusa Siegfried de infidelidade e ambos juram sobre a lança de Hagen estar dizendo a verdade. Numa caçada, Siegfried é morto por Hagen, pelas costas, e é levado de volta para o castelo ao som de uma maravilhosa Marcha Fúnebre. Siegfried é colocado sobre uma pira para ser cremado. A Valquíria tira o anel do dedo do herói e o põe em seu próprio dedo. Quando as chamas começam a devorar o corpo de Siegfried, Brünnhilde lança-se nas chamas e morre com ele. O rio sobe até eles e as Donzelas do Reno tiram o anel do dedo de Brünnhilde. Hagen pula na água tentando recuperar o anel e morre afogado. A ópera termina com uma visão do céu em chamas e Valhalla sendo consumida pelo fogo. É o fim do reino dos deuses. É a chegada do Ragnarok.
Toda pessoa que gosta de mitologia deve ver esta obra de Wagner. É uma história belíssima de deuses e heróis, sublinhada por uma música absolutamente divina.


DELLING
Elfos Vermelhos do amanhecer ou leste, amante de Nott ou Nat.


DISIR
Seres Sobrenaturais. V. Hamingja.


DOVREFJELD
Espírito das montanhas da Noruega.


DRAUPNIR
Anel mágico (segundo alguns, é uma bracelete) feito pelos anões para o deus Odin. Draupnir tem por característica produzir, a cada nona noite, oito anéis de igual peso. É um símbolo de riqueza e fartura.


DRüCKGEISTER
V. Espíritos de Opressão.


DROMI
Nome da segunda corrente confeccionada pelos deuses para tentar prender o lobo Fenrir.


DVALIN
Soberano dos anões.

EDDAS
Designa-se pelo nome de Eddas (que significa "bisavó") duas colecções de tradições que abrangem a mitologia escandinava e que narram as sagas dos deuses nórdicos.. O primeiro Edda, escrito em verso, traz o nome de Soemond Sigfusson (Soemond, "O Sábio"), sacerdote do século Xl, que quis conservar as ruínas das velhas crenças nacionais e pagãs. Nada prova que os 35 poemas que cantam os deuses e ou heróis foram compostos nos séculos VIII - IX e reunidos no século XI pelo diligente Soemond. O segundo Edda em prosa é atribuído a Snorri Sturleson, que comentou o Edda poético, preenchendo lacunas e apresentando uma exposição mais completa dos dogmas religiosos da Escandinávia, pôr volta de 1.200. Esta nova compilação abrange uma parte poética (espécie de Gradus ad Parnassum ) para uso dos jovens escaldas, e lendas mitológicas e heróicas que completam as da obra mais antiga. é no meio dessas obras que se encontram os elementos que formaram os Nibelungen e as canções de gesta dos povos nórdicos.
Os Eddas foram encontrados no século XVII na Islndia; o manuscrito mais completo, actualmente, é o de Worms, encontrado em 1628.


EINHERJAR
São os heróis mortos em batalhas que são recolhidos pelas Valquírias e levados para Valhalla, onde eles passam os dias fazendo justas entre si e as noites banqueteando-se no grande salão, presididos pelo próprio Odin. Os Einherjar serão accionados no Ragnarok para lutar ao lado de Odin contra as forças do mal.


ELFISCHE GEITER
"Espíritos Élficos", seres sobre-humanos que habitavam a natureza e os elementos; em geral são passivos e benévolos para com os homens; podem, porém, trazer grandes desgraças aos mortais, quando são repelidos - V. Elfos.


ELFOS
Chamavam-se Elfos, no uso antigo das línguas germnicas, seres associados à vida da natureza e que o povo julgava residir nas águas, nos bosques, nas montanhas e, mesmo, no seio das flores; suas relações com os homens são diversamente descritas. A poesia inglesa da Idade Média os mostra como criaturas aéreas e luminosas, cheias de doçura e bondade; já os alemães da Germnica deles tinham receio, bem como o povo do extremo Norte (Dinamarca), pois acreditavam que eles podiam se irritar, às vezes sem motivo ou causa aparente. Os Elfos viviam em sociedade, como os homens; possuíam reis, que eram sumamente respeitados; amavam jogos e as danças, comummente passavam a noite em bailes infatigáveis que só cessavam com o canto do galo, pois temiam a luz e o olhar do homem. Aquele que, numa noite enluarada, nas terras solitárias e descampadas, se deixasse fascinar por uma filha dos Elfos, estava perdido para sempre; em geral, porém, suas danças não tinham testemunhas; de manhã percebia-se apenas, na erva húmida o traço ligeiro dos seus pezinhos - V. Elfische Geister.


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