Leão! Leão! Leão! Rugindo como um trovão Deu um pulo, e era uma vez Um cabritinho montês.
Leão! Leão! Leão! És o rei da criação!
Tua goela é uma fornalha Teu salto, uma labareda Tua garra, uma navalha Cortando a presa na queda.
Leão longe, leão perto Nas areias do deserto. Leão alto, sobranceiro Junto do despenhadeiro. Leão na caça diurna Saindo a correr da furna. Leão! Leão! Leão! Foi Deus que te fez ou não?
O salto do tigre é rápido Como o raio; mas não há Tigre no mundo que escape Do salto que o Leão dá. Não conheço quem defronte O feroz rinoceronte. Pois bem, se ele vê o Leão Foge como um furacão.
Leão se esgueirando, à espera Da passagem de outra fera . . . Vem o tigre; como um dardo Cai-lhe em cima o leopardo E enquanto brigam, tranqüilo O leão fica olhando aquilo. Quando se cansam, o Leão Mata um com cada mão.