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PROSAS: DESEDUCAÇÃO DO HOMEM
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Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: Jota Há  (Mensaje original) Enviado: 28/08/2009 15:31
 
 
              

DESEDUCAçãO DO HOMEM

 

Jota Há

 

Deste processo, deseducação do homem, depende a minha idade.

Se ele for um processo demorado, eu devo me considerar velho, muito velho, agora se assim não for eu não serei tão velho assim. Mas o que tenho a dizer sobre o assunto é que, eu venho acompanhando desde há muito, quando os homens, em seus relacionamentos, principalmente com o sexo aposto eram completamente diferentes.

Para quem viveu como eu, aquele tempo do qual estou me referindo, assistindo hoje

o comportamento da espécie eu tenho a impressão que aquela classe, raça anterior, foi

completamente extinta e que essa é uma nova que veio para substituir aquela.

O homem, o macho da espécie, sempre se preocupou em proteger a fêmea.

Quando eu digo proteger estou me referindo em todos os sentidos, ou seja: físico, financeiro e moral, eram e, eu sempre achei que nunca iriam deixar de ser as mais nobres obrigações do homem.

Alguns exemplos do comportamento anterior e o atual que eu venho observando:

Óbvio que o número de automóveis era bem menor que o de hoje, mas nem assim se justifica o péssimo comportamento dos homens com relações às mulheres, era obrigação sim, fazia parte da educação do homem, abrir e fechar a porta do carro para a mulher. Quando ela fosse sair do carro, além de abrir a porta oferecer-lhe a mão para que ela se amparasse se necessário. Vamos agora para o transporte coletivo, ônibus:

Nunca o homem entrava na frente, ajudava a mulher com os degraus, mas ela sempre na frente. Para a mulher sempre havia lugar para sentar-se, qualquer homem que estivesse sentado, levantava-se por educação cedendo o lugar para o casal. O homem nunca deixava a mulher se sentar do lado do corredor do ônibus, sempre na parte de dentro. Ele a protegia com seu corpo. Hoje não, o que se vê é a mulher sentada no corredor com seu corpo sujeito a esfregação de outros marmanjos e ele me parece que acha isso até bonito. Ao descer do coletivo, até chegar à porta a mulher ia sempre à frente, quando então o homem a ultrapassava estendia um braço para ampará-la na descida.

Caminhando na rua, o casal na calçada, o homem sempre mantinha a mulher protegida, ela nunca caminhava ao lado da sarjeta, ele nunca permitia e, ai dele se assim não procedesse, alguém imediatamente iria perguntar para ele se a mulher estava à venda.

Ao entrarem em um restaurante ou outro estabelecimento qualquer, a mulher sempre entrava na frente, escolhia a mesa, porém o homem nunca se sentava de costas para entrada, a mulher ficava de costas e ele sempre vigiando. Hoje, ora hoje, ele que se

acha tão evoluído, senta-se de costas e a mulher namora à vontade por cima dos ombros dele. Pagar a conta, claro que era obrigação do homem, a mulher nem tomava conhecimento desses detalhes. Caso por uma desgraça qualquer a mulher tivesse que ajudar a pagar, o dinheiro era passado por baixo da mesa para que ninguém visse ou então o homem morreria de vergonha. Qualquer homem que fosse flagrado aceitando dinheiro de mulher era logo classificado como gigolô.

Nos tempos que correm ficou tão comum isso, mulher pagando conta, dando dinheiro para o homem, aliás está na lei, homem movendo processo na justiça para que a mulher lhe pague pensão alimentícia.

As mulheres coitadas, eu chego a ter pena, elas brigaram tanto para conseguir esses direitos que elas chamam de igualdade. Elas eram felizes e não sabiam.

Na atual circunstância e por já haverem descoberto que esse é mais um caminho sem retorno, elas tentam justificar dizendo que deixaram de ser as Amélias e que, agora que são as mulheres de verdade.

Será que elas, com calma, já calcularam o preço que estão pagando por isso e já chegaram a triste conclusão que a tendência é que as coisas se tornem pior do que já estão?

Propus-me a escrever sobre o assunto este pequeno texto, mas ele poderia ser estendido, há tantas coisas para serem ditas, comportamento pessoal por exemplo: as pessoas se espreguiçam em publico como se estivessem em suas camas, bocejam com a maior naturalidade, aquele bocão, tossem e espirram sem nem sequer a proteção da mão, mas... É melhor que eu pare por aqui.

Alguém poderá pensar que eu considero as mulheres ingênuas e os homens eternos gigolôs.

Não é nada disso!... Não é nada disso!...

O que eu não aceito e nem quero que alguém tente me convencer é que:

Pobreza virou sinônimo de má educação.

 



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Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 28/08/2009 16:09
   

A transformação da escola e a vida do homem1

Miguel da Silva Rossetto

O livro Pequena introdução à filosofia da educação: a escola progressiva ou a transformação da escola, de Anísio Teixeira, repensa as reformulações e/ou renovações que as escolas se destinam no longo de suas histórias. O autor apresenta algumas preocupações centrais ao se deter em analisar as transformações que ocorrem na vida da educação. Entre essas preocupações destaca-se a problematização sobre as justificativas dessas mudanças e a necessidade de pensarmos a relação educação e sociedade.

Anísio Teixeira foi grande incentivador da propagação das idéias do filósofo norte-americano pragmatista John Dewey. Inclusive foi Anísio que traduziu algumas obras de Dewey para o português e, portanto, um dos principais responsáveis pela introdução do pensamento deweyano no Brasil. O movimento da Escola Nova se fundamenta na filosofia de Dewey que, no Brasil, foi liderada por Anísio Teixeira.

Anísio, de imediato, tenta justificar as transformações na educação e, para isso, começa analisando o progresso humano. Os homens, as civilizações, estão em constante mudança, em um constante devir e, a educação deve acompanhar estas mudanças, auxiliando a vida humana. Uma destas mudanças significativas foi o avanço da ciência, que se tornou um fenômeno marcante na história da humanidade e da escola.

Tanto Dewey quanto Anísio percebem princípios da ciência que podem ser relevantes para uma proposta pedagógica. Um deles é a atitude espiritual do homem, que passa de uma atitude pacífica e amedrontada perante a natureza para uma atitude ativa, corajosa, confiante sobre aquilo que lhe cerca. O homem moderno acredita na sua capacidade de mudança

O homem, ao criar a industria, cria um meio eficaz para explorar o mundo, desenvolvendo de forma significativa as condições materiais humanas. Pois, o que o industrialismo desenvolve é aplicado è vida humana. Entretanto, é tarefa do próprio homem, assumir a responsabilidade de negar ou privar as pessoas daquilo de negativo que este processo pode causar, como por exemplo, a desintegração da família, a anulação do lazer, o domínio da máquina. Para isso, precisa-se de um homem mais capaz intelectualmente de usar sua liberdade, sua compreensão.

O progresso científico não permitiu somente uma mudança no aspecto material da vida humana, mas também na própria concepção dos homens sobre a vida. A ciência moderna permite que o homem se veja como uma individualidade capaz de criar, explorar e como uma individualidade com condições de ser responsável pela vida social. A personalidade e a cooperação são ingredientes geradores da democracia social. è justamente este aspecto democrático para a vida social que a filosofia de John Dewey pretender articular.

Entretanto, a democracia social depende que os homens sociais tenham liberdade e condições suficientes para tratar de sua liberdade. Desta forma, Anísio questiona a forma com que a passagem de uma educação tradicional para uma educação mais liberal tratou a liberdade humana. A “educação tradicional” podava de forma extrema a manifestação da inteligência, da criatividade do homem. Tudo o que era ditado aos educandos tornava-se verdade absoluta, autoritária, dominadora. Isso tanto no sentido cognitivo quanto no sentido moral. Assim, a ação humana é limitada. Apesar de criticar esta espécie de educação, o autor questiona uma postura totalmente antagônica, que seria a adoção da liberdade pela liberdade e, portanto, a efetivação de das vontades individuais de forma radical. Então,

 

passar daí para o domínio da escola onde não se faz senão o que der na veneta, onde tudo seja prazer no sentido pejorativo e flácido desse termo, seria substituir o regime do compulsório, desagradável e deseducativo da escola tradicional pelo regime do caprichoso, extravagante e igualmente deseducativo de uma falsa escola nova. (TEIXEIRA,, 2000, p.18)

A escola deve tratar a liberdade humana de forma responsável. Ser livre é auto-educar-se, ou seja, é “[...] assumir direta e integralmente a responsabilidade dos próprios atos e experiências” (TEIXEIRA, 2000, p.17).

O movimento da Escola Nova provoca e implica na necessidade de repensarmos os fundamentos sociais e psicológicos da transformação escolar.

Fundamentos sociais. A natureza da civilização moderna sustenta-se no progresso. O progresso científico, que apontamos anteriormente, representou mudanças na forma de conhecer do homem, mas também uma mudança na forma de viver do homem. A ciência provocou mudança material, social e moral. Pois, com a ciência feita pelo homem,

[...] começou a velha ordem social e moral se abalar. Muda a família. Muda a comunidade, Mudamos hábitos do homem e os seus costumes. E raciocina-se. Se em ciência tudo tem o seu porquê e a sua prova, prova e porquê que se encontram nos resultados e nas conseqüências dessa ou daquela aplicação; se em ciência tudo se subordina à experiência, para, à sua luz, se resolver, - por que também não subordinar o mundo moral e social à mesma prova? (TEIXEIRA, 2000, p.28).

A escola tradicional representa uma forma de vida social que não existe mais. É na Escola Nova que a nova forma de vida se fortifica. Essa nova escola deve reforçar a prática democrática na vida dos cidadãos; deve ajudar para que o homem consiga conciliar a sua individualidade como a aceitação do outro, demonstrando, portanto, o elemento moral em suas ações.

Fundamentos psicológicos. A nova psicologia da aprendizagem consiste em um conceito de aprender que foge da memorização avigorada pela escola tradicional. Aprender é assimilar algo e usá-lo em sua ação. É apreender uma maneira de agir. Mas, conforme Anísio, baseado na filosofia deweyana, não se aprende aquilo que não se experiencia. Só assim o aprender é ativo e colaborador na vida do educando. Portanto, a aprendizagem depende de uma experiência real. Nisso consiste a nova educação.

A educação, bem como a sociedade, são vistas como processos fundamentais da vida do homem. São processos porque não são dados, mas construídos e reconstruídos constantemente ao longo da vida do homem. E, nesse sentido, é que uma Filosofia da Educação, segundo Anísio, se faz necessária. É através dela que se pretende ter clareza daquilo que se articula na educação e na sociedade, quais suas conseqüências, quais seus problemas e quais as hipóteses de trabalho e de vida dos homens nestas esferas.

Educação e vida

è fértil o conceito de filosofia que Anísio Teixeira busca em John Dewey para fundamentar uma concepção de filosofia da educação. Tal conceito de filosofia resgata aspectos da Idade Moderna, mostrando que a filosofia não objetiva a “verdade”, mas “interpretações”, a criação de hipóteses na tentativa de solucionar problemas reais da vida real dos homens. A filosofia nasce da vida social e é em razão desta mesma vida social. Daí a importncia vital que a filosofia apresenta.

E a filosofia da educação apresentada por Anísio mostra a necessidade de um ato educativo que centre sua ação educativa na construção e reconstrução de experiências nas vidas dos educandos, pois é através deste processo que eles pode pensar e repensar as formas de vida. Interpretando e criando hipóteses. E esta filosofia da educação exclui um ato de aprendizagem sustentado na memorização, mas requer do educando o desenvolvimento de sua autonomia intelectual. Ao criar hipóteses elas serão testadas efetivamente pelos educandos e estes experimentos construirão neles novos conceitos e novos problemas, o que exigirá novas construções intelectuais. Por isso um processo.

Além disso, essa filosofia da educação articula uma forma qualitativa de lidar com a liberdade do educando. O educando não faz o que quer sem levar em consideração o aspecto social. A experiência se constitui da relação entre os homens e da compreensão que estes tenham destas relações. A própria moral está em construção é não será algo determinado, mas pensado coletivamente.

Por estes e outros aspectos presentes na obra em questão que o pensamento de Anísio Teixeira se torna significativo para refletirmos sobre o processo educativo que se efetiva hoje no Brasil. É responsabilidade dos educadores projetarem a educação institucional e, para isso, este livro, que introduz elementos filosóficos à prática educativa, pode ser de grande valia para pensarmos uma escola que trata de uma sociedade e de um homem que muda.

Referência bibliográfica

TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia: a escola progressiva ou a transformação da escola. 6. ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2000.


Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: Jota Há Enviado: 29/08/2009 21:59
 
Obrigado pela sua especial atenção,
leitura e a importante postagem.
 
Jota Há


 
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