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General: Há 70 anos, Hitler iniciava o massacre
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De: webcris (Mensagem original) |
Enviado: 01/09/2009 17:52 |

Primeiro de setembro de 1939, 4h45min. O sol ainda nem havia nascido
quando as primeiras tropas alemãs cruzaram a fronteira e abriram fogo
contra a base polonesa em Westerplatte. Sucessivas explosões indicavam
o início de um massacre. Há exatos 70 anos, Adolf Hitler ordenava que
as poderosas guarnições do exército alemão cobrassem com sangue polonês
os territórios tirados da Alemanha pelo Tratado de Versalhes - acordo
de paz que encerrou a Grande Guerra, em 1919. E assim foi feito.
O ataque maciço à Polônia dava início ao combate que causaria o
maior número de vítimas na história da humanidade: a Segunda Guerra
Mundial. De um lado, o grupo formado pelo Eixo, comandado pela Alemanha
e reforçado por Itália, do ditador Benito Mussolini, e Japão. Do outro,
os Aliados, liderados por Inglaterra, França, Estados Unidos e União
Soviética. Não há registro oficial do número exato de mortos durante os
seis anos de guerra, mas estima-se que mais de 50 milhões de pessoas
morreram em todo planeta.
Aquela manhã de 1º de setembro demonstrou a eficácia da tática
móvel alemã, combinando as forças blindadas (tanques potentes) e os
ataques aéreos. A resistência polonesa, apesar de valente, foi quase
nula. Em apenas uma semana, o exército nazista já havia percorrido 140
milhas e estava nas cercanias da capital Varsóvia. àquela altura, todos
os planos de defesa da Polônia haviam falhado.
Em 27 de setembro, menos de um mês após o início da invasão ao
país, a capital Varsóvia, em ruínas, rendia-se aos alemães. “A Alemanha
tinha o exército mais bem equipado do mundo”, explica o historiador e
tenente do Exército Gustavo de Araújo.
O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo. A
Alemanha conquistou, além da Polônia, o norte da França, Iugoslávia,
Ucrnia e Noruega. Mas os rumos da guerra começariam a mudar na manhã
do dia 7 de dezembro de 41, quando um ataque preciso e fulminante das
forças japonesas arrasou a base norte-americana de Pearl Harbor, no
Havaí, e matou 2.403 soldados.
A traição nipônica marcou a entrada definitiva dos EUA na guerra.
Um importante reforço dos Aliados na frentes de batalha. O jogo virou.
Em 1942 e 43, a Batalha de Stalingrado, na União Soviética, foi o ponto
de virada da frente leste na 2ª Guerra -deixou 1,5 milhão de mortos. Em
junho de 44, sob o comando do general americano Dwight Eisenhower, mais
de 185 mil homens desembarcam na Normandia, litoral francês. A operação
anfíbia, conhecida como “Dia D”, pegou os nazistas de surpresa e matou
mais de 200 mil inimigos. A partir dali, a queda do III Reich era
apenas uma questão de tempo.
“Na guerra eterna, a humanidade se torna grande. Na paz eterna, a humanidade se arruinaria” Adolf Hitler
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De: ZÉMANEL |
Enviado: 01/09/2009 18:23 |
 A 1 de Setembro de 1939, as Forças Armadas Alemãs deram início à invasão da Polónia, também conhecida como Operação Fall Weiss, marcando o início da Segunda Guerra Mundial. A invasão culminaria no domínio completo do país a 6 de Outubro do mesmo ano. A operação foi iniciada como resposta a um suposto ataque polaco a uma estação de rádio, o que depois foi comprovado como um ardil dos nazis para justificar a invasão. Durante a operação, a 17 de Setembro, a União Soviética, seguindo uma cláusula secreta do Pacto Molotov-Ribbentrop, também declarou guerra à Polónia e deu início à invasão da parte leste do país. A 3 de Setembro, em resposta às hostilidades, a França e o Reino Unido, seguidos pelo Canadá, Nova Zelndia e Austrália, entre outros, declararam guerra contra a Alemanha nazi. Da Wikipédia
Começava a II Guerra Mundial e todos os horrores que se seguiram. No dia 2, o Governo de Salazar emitia o seguinte comunicado: «Apesar dos incansáveis esforços de eminentes chefes de governo e da intervenção directa dos chefes de muitas nações, eis que a paz não pôde ser mantida e a Europa mergulhada, de novo em dolorosa catástrofe. Embora se trate de teatro de guerra longínquo, o facto de irem defrontar-se na luta algumas das maiores nações do nosso continente - nações amigas e uma delas aliada - é suficiente para o grande relevo do acontecimento e para que dele se esperem as mais graves consequências: Não só se lhe não pode ficar estranho pelo sentir, como há-de ser impossível evitar as mais duras repercussões na vida de todos os povos.
Felizmente, os deveres da nossa aliança com a Inglaterra, que não queremos eximirmos a confirmar em momento tão grave, não nos obrigam a abandonar nesta emergência a situação de neutralidade.
O governo considerará como o mais alto serviço ou a maior graça da Providência poder manter a paz para o povo português, e espera que nem os interesses do país, nem a sua dignidade, nem as suas obrigações lhe imponham comprometê-la.
Mas a paz não poderá ser para ninguém desinteresse ou descuidada indiferença. Não está no poder de homem algum subtrair-se e à Nação às dolorosas consequências de guerra duradoura e extensa. Tendo a consciência de que aumentaram muito os seus trabalhos e responsabilidades, o Governo espera que a Nação com ele colabore na resolução das maiores dificuldades e aceite da melhor forma os sacrifícios que se tornarem necessários e se procurará distribuir com equidade possível.
A todos se impõe viver a sua vida, mas agora com mais calma, trabalho sério, a maior disciplina e união; nem recriminações estéreis nem vãs lamentações, porque em muito ou pouco fique prejudicada a obra de renascimento a que metemos ombros. Diante de tão grandes males, faz-se mister nimo forte para enfrentar as dificuldades: e da prova que ora derem, sairá ainda maior a Nação.»
O Governo Fonte: "Jornal de Notícias", edição de 2 de Setembro de 1939
Portugal na Guerra
Oficialmente Portugal declarou, em 1939, a neutralidade, apesar da Aliança Luso-Britnica de 1373, sendo mantido o estado de neutralidade até ao final das hostilidades. O Estado Português, em Março de 1939, assina um Tratado de Amizade e Não Agressão com a Espanha nacionalista, representada pela Junta de Burgos e pelo Nuevo Estado dirigido por Franco, recusando o convite do embaixador italiano, em Abril do mesmo ano, para aderir ao Pacto Anti-Komintern, aliança da Alemanha, Itália e Japão contra a "ameaça comunista". Em Agosto de 1939, a Grã-Bretanha assina um acordo de cooperação militar com Portugal, aceitando apoiar directamente o esforço de rearmamento e modernização das forças armadas portuguesas. Todavia, o acordo só começará a ser cumprido a partir de Setembro de 1943. No dia 29 de Junho de 1940, Espanha e Portugal assinam um protocolo adicional ao Tratado de Amizade e Não Agressão. Em 1941, o Japão invade Timor-Leste, e ocupa as ilhas de Lapa, São João e Montanha pertencentes à República da China e divide a administração com o Governo Português de Macau. Com o virar da guerra, Portugal assina um Acordo Luso-Britnico, em Agosto de 1943, concedendo à Grã-Bretanha, a base das Lajes nos Açores, e em 1944 aos Estados Unidos. No final da guerra, o governo de Salazar decretou luto oficial de três dias pela morte de Hitler aquando da sua morte, em 1945, tendo iniciado então uma série de reformas políticas de fachada após a derrota das ditaduras, para se manter no poder. Em Portugal, a repressão anti-fascista continuou como dantes. A esperança que a derrota nazi-fascista trouxe aos portugueses saldou-se por mais 30 anos de ditadura e sofrimento.
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De: Bete |
Enviado: 02/09/2009 14:01 |
Brasil na Segunda Guerra Mundial
 ”A cobra vai fumar” e “Senta a pua!”, slogans que incentivaram os militares brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Durante o Estado Novo (1937 – 1945), o governo brasileiro viveu a instalação de um regime ditatorial comandado por Getúlio Vargas. Nesse mesmo período, as grandes potências mundiais entraram em confronto na Segunda Guerra, onde observamos a cisão entre os países totalitários (Alemanha, Japão e Itália) e as nações democráticas (Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao longo do conflito, cada um desses grupos em confronto buscou apoio político-militar de outras nações aliadas.
Com relação à Segunda Guerra Mundial, a situação do Brasil se mostrava completamente indefinida. Ao mesmo tempo em que Vargas contraía empréstimos com os Estados Unidos, comandava um governo próximo aos ditames experimentados pelo totalitarismo nazi-fascista. Dessa maneira, as autoridades norte-americanas viam com preocupação a possibilidade de o Brasil apoiar os nazistas cedendo pontos estratégicos que poderiam, por exemplo, garantir a vitória do Eixo no continente africano.
A preocupação norte-americana, em pouco tempo, proporcionou a Getúlio Vargas a liberação de um empréstimo de 20 milhões de dólares para a construção da Usina de Volta Redonda. No ano seguinte, os Estados Unidos entraram nos campos de batalha da Segunda Guerra e, com isso, pressionou politicamente para que o Brasil entrasse com suas tropas ao seu lado. Pouco tempo depois, o afundamento de navegações brasileiras por submarinos alemães gerou vários protestos contra as forças nazistas.
Dessa maneira, Getúlio Vargas declarou guerra contra os italianos e alemães, em agosto de 1942. Politicamente, o país buscava ampliar seu prestígio junto ao EUA e reforçar sua aliança política com os militares. No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), destacamento militar que lutava na Segunda Guerra Mundial. Somente quase um ano depois as tropas começaram a ser enviadas, inclusive com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB).
A principal ação militar brasileira aconteceu principalmente na organização da campanha da Itália, onde os brasileiros foram para o combate ao lado das forças estadunidenses. Nesse breve período de tempo, mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para a Europa. Apesar de entrarem em conflito com forças nazistas de segunda linha, o desempenho da FEB e da FAB foi considerado satisfatório, com a perda de 943 homens.
Por Rainer Sousa Graduado em História Equipe Brasil Escola
Brasil República - História do Brasil - Brasil Escola
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