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De: ZÉMANEL  (Mensaje original) Enviado: 18/09/2009 00:11
Por que tenho a impressão de já ter Visto um Lugar Onde Nunca Estive?

A sensação de “déjá vu” pode acontecer com quase todos e tem origem biológica. 
O hipocampo - região do cérebro responsável pelo processamento da memória - é ativado fora de hora, 
exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando a impressão de que aquilo já estava registrado, de que é um fato do passado..

Por que a gente soluça?

Soluço é a contração involuntária do músculo do diafragma, responsável pela respiração.

O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por ativar o diafragma 
devido a um aumento do volume do estômago. 
E não é lenda a história de que um susto pode curar o “soluçante”, pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.

Ih!, Meu Pé Dormiu!

Isso acontece porque a compressão do fluxo sangüíneo (ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego de impulsos nervosos. Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de 
“curto circuito” nos impulsos elétricos dos nervos, daí a sensação de formigamento”. 
A saída para o formigamento é restabelecer o fluxo sangüíneo, movimentando o músculo. 
Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.

Por que tenho vontade de fazer pipi quando entro na piscina?

Não é maldade. Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo aumenta. 
“Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos vasos são “empurrados” para dentro deles”, com o aumento do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a vontade de fazer pipi. É como beber água. Por falar em água, é verdade que torneira aberta e chuveiro despertam a vontade. “É psicológico, chamamos de reflexo da micção”.

De onde vem a cãibra?

Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp, 95% da população já experimentaram esse espasmo muscular, em geral na barriga da perna. “Após intensa atividade física, acaba a energia e a musculatura se contrai e não relaxa”. Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao que está doendo, como fazem os jogadores de futebol. Se a cãibra for na barriga da perna, por exemplo, 
basta alongar os músculos da parte da frente, puxando a ponta do pé para cima ,em direção a canela.

O que causa o arroto?

Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato de engolir ar (aerofagia). 
“Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as causas mais comuns”. 
Ingerir alguma substância que contenha gás, como refrigerante, pode ser outra causa provável. A cura não é muito educada. Basta “eructar”.

Por que, às vezes, meu olho treme?

O espasmo das pálpebras é causado pela contração do músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento das pálpebras). A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço ou tensão. 
“É como uma cãibra”, explica o oftalmologista Paulo Henrique, da Unifesp. 
O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais sangue na região e dissipar o ácido lático, responsável pela irritação na terminação nervosa.

Por que há uma espécie de “Choque” quando se Bate o Cotovelo na Quina da Mesa?

A reação é causada pela compressão de um nervo chamado ulnar. 
“No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto, ficando suscetível a pancadas”. 
Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular. Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.

Estalar os Dedos Engrossa as Articulações?

Não. “Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante da articulação responsável por diminuir o atrito se 
desloca sob o vácuo formado entre as articulações, fazendo o barulho do estalo”, ensina o ortopedista 
cirurgião de mão Luís Nakashima. O mesmo fenômeno pode ser percebido nas costas e nos joelhos. 
“Provocar o estalo no dedo não faz mal algum”.

Por que a gente Boceja?

“É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono”, afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados, estimulando o cérebro. O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete. “O único mistério é o fator “epidêmico” do bocejo ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando”, diz Ademir.

Por que os Pêlos ficam Arrepiados?

“O frio e as fortes emoções são os principais estímulos causadores da contração do músculo eretor 
dos pêlos”, afirma a neurologista Cláudia Garavelli. A origem pode estar na teoria darwinista e sua 
explicação é que o arrepio é uma forma de defesa. No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar 
quente, aquecendo o corpo. No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se assim um eventual agressor, como fazem os gatos.. 
Por que a pele da mão enruga quando ficamos na água? 
“Porque a camada externa da pele do dedo é composta por uma proteína - a queratina - que pode absorver “água como uma esponja”, explica o clínico geral Luís Fernando”.. 
A camada externa da pele da ponta dos dedos é “fixa”. Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.

O que causa o Espirro?

“É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo liberar bactérias e vírus alojados nas vias 
respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o”. Explica o neumologista Clystenes Odyr Silva. 
Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho. 
A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h ; ao tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal 
do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano rompido. 
É verdade que Orelhas e Nariz Crescem quando Envelhecemos? 
Não. O problema é que o tecido de sustentação da pele perde elasticidade. “A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuada devido à perda da elastina, proteína responsável pela elasticidade da pele”, afirma o geriatra Clineu Almada. “Assim, tecido “cai”, dando a impressão de que o órgão cresceu”.

 



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Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 19/09/2009 02:10

Segundo a lei de Wesley S. Abreu, caracteriza-se Déjà vu algo que ocorre seguindo as três leis por ele criada. Sendo assim.

  1. Um Déjà vu é algo que está acontecendo no exato momento da sua ação (por isso o sentimento de "já ter visto isso antes").
  2. Um Déjà vu nunca se repete igual a outro que você já teve. Um sonho se repete, um Déjà vu não - até porque isso influenciaria na lei acima. Sendo que uma ação nunca se repete, nunca alguém vai, por exemplo, dirigir um carro no mesmo dia com as mesmas pessoas na rua com aquele lixinho no canteiro, igual "naquele outro dia".
  3. Quando alguém tem um Déjà vu e sabe qual será a ação seguinte, isso já não é caracterizado um Déjà vu (apesar de hoje em dia erroneamente já caracterizar-se como um).

A lei de Wesley não foi baseada nas de David Copperfield porém pode-se aplicá-la ao Déjà vécu do mesmo.

 Definição

Sabe-se que nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do indivíduo poder, nestas circunstncias, experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência.

No entanto, sabe-se que o uso pode mudar o significado das palavras, seja para ampliá-lo, seja para restringi-lo. Embora se possa lamentar algumas dessas mudanças (nos casos em que se gostasse mais do significado primitivo, originário), é preciso ver, nesse processo de mutação semntica, um fator extremamente benéfico e enriquecedor do idioma. Colocando em termos bem concretos: os dicionários engrossam não apenas pelos novos vocábulos que entram no léxico, mas também (e principalmente) pelos novos significados que são acrescidos aos verbetes já existentes. Quando a expressão déjà vu saiu das publicações especializadas em neurologia e psicologia para entrar na imprensa comum, o público, atraído por sua tradução literal ("já visto"), passou a usá-la para designar aquelas situações em que a pessoa tem a sensação de estar vivenciando algo que lhe parece familiar. Pode parecer ironia, mas a expressão que a linguagem técnica associa à estranheza passou, na linguagem usual, a indicar familiaridade. É nesse sentido que escreveu um conhecido comentarista político: "Assistir à instalação na nova CPI trouxe-me uma triste sensação de déjà vu" -, um lamento que equivale à forma popular "eu já vi esse filme".

Parece que o deslizamento semntico da expressão ainda não estabilizou: já há quem use a expressão para designar simplesmente uma situação que está acontecendo pela segunda vez: "Eu não fiquei embaraçado com a cena, porque para mim ela já era um déjà vu". No filme Matrix, Keanu Reeves vê, com um intervalo mínimo, um gato passar duas vezes por uma porta, e descreve o fato como um déjà vu - aqui num emprego ainda mais distante do primitivo, pois designa o fato de ele realmente ter visto uma coisa acontecer duas vezes. Com essa atual indefinição de significados, recomenda-se cercar de todas as cautelas possíveis o uso desta expressão, pois nada assegura que os leitores vão entendê-la da mesma forma que quem a escreveu.

Os especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria ao mundo do que pode ser "visto", e já soltaram por aí formas paralelas que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação: "déjà vécu" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode um dia acarretar um "déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido").

 Explicação científica

É conhecido que o cérebro possui vários tipos de memória, como a memória imediata, responsável, por exemplo, da capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito, e logo em seguida esquecê-los; a memória de curto prazo, que é aquela que dura algumas horas ou dias, mas que pode ser consolidada; e a memória de longo prazo, que dura meses ou até anos, exemplificada pelo aprendizado de uma língua.

O déjà vu acontece quando por uma falha no cérebro, os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata. Isso nos da a sensação que o fato já ocorreu.

 Tipos

De acordo Arthur Funkhouser existem três tipos de déjà vu:

 Déjà vécu

Normalmente usado como 'já visto' ou 'já vivido assim,' déjà vécu é descrito em uma citação de David Copperfield de Charles Dickens.

Todos já tivemos alguma vez a experiência de uma sensação, que surge ocasionalmente, de que aquilo que dizemos ou fazemos já o fizemos ou dissemos anteriormente há muito tempo, ou de que já estivemos algures no passado rodeados das mesmas caras, objectos ou circustncias, ou de que sabemos perfeitamente o que se vai dizer em seguida como se de repente surgisse da nossa memória.

Quando a maioria das pessoas fala em déjà vu refere-se a situações de déjà vécu. Pesquisas[carece de fontes?] revelaram que cerca de ⅓ de todas as pessoas tiveram experiências destas, mais frequentes e talvez com maior intensidade em pessoas dos 15 aos 25 anos. A experiência está geralmente associada a um evento muito banal, mas é tão forte que é relembrada por muitos anos após ocorrer.

Déjà vécu refere-se a uma ocorrência que envolve mais do que a mera visão, pelo que é incorrecto classificá-lo como "déjà vu". A sensação é muito detalhada, o sentimento é de que tudo é exactamente como foi anteriormente, por isso, as teorias que advogam que a situação teria sido lida previamente ou vivida numa vida anterior são inválidas, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exactidão seja devido à falta de sentido do envolvimento seja pela presença de um ambiente moderno.

Recentemente, o termo déjà vécu foi usado para descrever sensações muito intensas e persistentes do tipo déjà vu, que occorrem como sintoma de uma perturbação da memória.

Déjà senti

Esse fenômeno especifica algo "já sentido". Mas sem o mesmo sentido de déjà vécu, déjà senti é primeiramente ou igualmente exclusivo para um acontecimento mental, sem aspectos precognitivos, e raramente, permanece na memória da pessoa logo depois.

O Dr. John Hughlings Jackson recordou as palavras de um de seus pacientes que sofreu de epilepsia psicomotora num trabalho científico de 1989:[carece de fontes?]

O que prende a atenção é o que a prendeu anteriormente, e com efeito soa familiar, tendo sido esquecido por algum tempo, sendo agora recuperado com uma ligeira sensação de satisfação como se o tivessemos procurado. ... simultaneamente ou melhor logo de seguida estou perfeitamente consciente de que a recordação é ficticia e que não estou no meu estado normal. A recordação inicia-se sempre pela audição da voz de outra pessoa, ou pela verbalização dos meus pensamentos, ou por algo que estou a ler e que verbalizo mentalmente; penso que na fase anormal eu geralmente verbalizo algumas frases simples de reconhecimento como "sim - estou a ver", "claro - já me lembro", etc., mas um ou dois minutos depois não me consigo lembrar nem das palavras nem do pensamento verbalizado que estiveram na origem da recordação. Somente estou firmemente convicto que elas se parecem com o que senti anteriormente sob condições anormais similares.
'

 Déjà visité

Essa sensação é menos comum e envolve um estranho conhecimento de um novo lugar. Quem passa por essa situação, pode conhecer tudo a sua volta em uma cidade que nunca tenha visitado antes. E ao mesmo tempo saber que isso não seria possível.

Sonhos, reencarnação e até uma "viagem fora do corpo" não estão excluídas da lista de possíveis explicações para esse fenômeno. Alguns acreditam que ler um informativo detalhado sobre um lugar pode causar este sentimento quando se visita esse local mais tarde. Dois exemplos famosos dessa situação foram descritos por Nathaniel Hawthorne em seu livro Our Old Home e por Sir Walter Scott em Guy mannering. Hawthorne reconheceu as ruínas de um castelo na Inglaterra e depois pôde verificar vestígios da sensação em uma peça escrita sobre o castelo por Alexander Pope, dois séculos atrás. C. G. Jung publicou um informativo sobre déjà visité em seu artigo no synchronicity em 1952.

Para diferenciar o dejà visité do dejà vécu, é importante identificar a causa da sensação. Déjà vécu é uma referência a ocorrências e processos temporais. Enquanto déjà visité tem mais ligações a dimensões geográficas e espaciais.

Jamais vu

Do francês para "nunca visto", a expressão significa explicitamente não recordar ver algo antes. A pessoa sabe que aconteceu antes, mas a experiência faz-se sentir estranha. Descrito frequentemente como o oposto do déjà vu, os jamais vu envolvem uma sensação de medo e a impressão de observador da situação pela primeira vez, apesar de, racionalmente, saber que estiveram na situação antes. Jamais vu é associado às vezes com determinados tipos de amnésia e de epilepsia. Um gracejo velho da internet classificou a este sentimento como o vujà dé presque vu: da língua francesa, significando "quase visto", mas não completamente, recordando algo. Frequentemente muito desorientador e distrativo, o presque vu conduz raramente a uma descoberta real. Frequentemente, alguém que experimente um presque vu dirá que está à beira de uma epifania. Presque vu é muitas vezes referido por pessoas que sofrem de epilepsia ou de outras perturbações cerebrais relacionadas com convulsões, tais como labilidade do lóbulo temporal.




 
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