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AMBIENTE-2: ÁGUA: ABUNDÂNCIA, USO, REUTILIZAÇÃO E POLUIÇÃO
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De: Lúcia Dias  (Mensaje original) Enviado: 23/09/2009 17:27
 

ÁGUA: ABUNDNCIA, USO, REUTILIZAçãO E POLUIçãO

A água é uma substncia única, sem ela a vida no nosso planeta seria impossível.

Existe muita água, mas ela não está distribuída com igualdade, alguns locais do planeta possuem muita água, outros locais não tem virtualmente nenhuma.

As propriedades da água vem de sua polaridade, de sua não usual alta constante dielétrica, e das ligações de hidrogênio que faz consigo mesma. Essas propriedades fazem com que ela carregue compostos dissolvidos, alguns bastante tóxicos, e ainda vírus e bactérias perigosos.

Nos países desenvolvidos do mundo a água pura é tomada como certa, mas é muito difícil obter água que seja pura o suficiente para o consumo humano, para os animais e plantas.

O trabalho de purificar a água está se tornando mais difícil, devido à contaminação de resíduos químicos da indústria, da mineração, da agricultura e das atividades caseiras. Em alguns Estados existem sérios problemas de abastecimento, e o ideal seria que fossem tomadas atitudes pessoais e medidas oficiais para qualquer tipo de racionamento possível. Assim sendo, geralmente nós não temos água suficiente, e aquela disponível corre o risco de estar contaminada por produtos químicos que podem por nossa vida em risco.

A água é a substncia mais abundante na face da Terra, ela cobre 72% do nosso planeta. Os oceanos são o reservatório, sendo responsável pela guarda de 97,2 % da água disponível. As geleiras glaciais respondem pelo depósito de outros 2,16%, 0,01% da água do planeta se encontra em lagos salgados; a água na atmosfera amonta a 0,001%; portanto só 0,297% da água do planeta corre nos rios ou está presente em lençóis subterrneos. Aqui vale uma mensagem de cunho ecológico: a água é o maior constituinte dos seres vivos - coincidência ou sentimento de irmandade do Criador, um humano adulto é 70% água, a mesma proporção da água na superfície do planeta.

O pequeno valor apontado para a água disponível em rios e lençóis freáticos posam um grande problema ao consumo em países industrializados, mesmo em lugares bem servidos, como no nosso caso. A falta d'água, muito comum em muitas de nossas cidades, junto com o problema da poluição, requerem um estudo cuidadoso das possíveis soluções e de uma cooperação geral. Uma solução a longo prazo requer a conservação, a reutilização, e principalmente a consciência do cidadão de não tomar como garantida a presença perene de fontes de água limpa.

  • Conteúdo de água %
    Invertebrados marinhos 97
  • Feto humano com 1 mês 93
  • Humano adulto 70
  • Fluídos corporais 95
  • Tecidos nervosos 84
  • Músculos 77
  • Pele 71
  • Tecidos conectivos 60
  • Vegetais 89
  • Leite 88
  • Peixe 82
  • Frutas 80
  • Carne bovina 76

No Brasil, menos nos Estados do Nordeste, nós sempre tivemos a água como coisa garantida. Isso valeu para nossos avós e nossos pais, continua valendo para nós, por inércia. Entretanto notícias recentes (Folha de S. Paulo e outros jornais, Quinta feira, 31 de agosto de 2000) apregoam que o consumidor vai pagar mais caro pela energia elétrica que usa, porque o consumo de energia está levando o País a uma crise: o consumo de energia cresce mais do que nossas hidrelétricas podem suportar. Deveremos construir uma dúzia de termelétricas, a um custo hoje de 1,3 bilhão de dólares, financiados, e, se o dólar subir, o consumidor paga a conta... Isso significa, para bons entendedores, que o nível das nossas águas está baixando, e as represas existentes não estão dando conta da demanda por energia que o País necessita. Os jornais notificam ainda um filão rentável economicamente: os fornecedores de energia. Foi criado até o MAE, ou "Mercado Atacadista de Energia". Ribeirão Preto, SP., é uma zona de grande concentração de usinas canavieiras (incluido São Carlos, Araraquara e região), que produzem energia elétrica através do bagaço da cana. O excedente dessa energia deverá ser vendida para as distribuidoras de energia elétrica já no futuro próximo final de 2000 ou começo de 2001.

De qualquer forma, quem mais utiliza a água é a Indústria; a tabela abaixo dá alguns exemplos.

Indústria    Por unidade de produção        Por produto finalizado
Papel                      75600 L / tonelada         4 L / 8 folhas de escrever
Refinaria    75600 L / barril de óleo cru  20 L / L gasolina
Siderurgia         189000 L / tonelada      190 L /1 Kg de pregos
Estação de Força  1360 L / minuto / Mw      193 L / lmpada de 100 W acesa 24 horas

Entretanto, merece ser dito que grande parte da água utilizada pela Indústria é água reciclada; a água é utilizada para resfriamento de equipamentos e produção de vapor, sendo depois resfriada e reciclada, de formas a evitar poluição térmica dos rios e lagos onde ela é descarregada (tratada se necessário). O vapor serve como uma fonte importante de energia térmica industrial.

A água que nós bebemos é uma quantidade ínfima da água que utilizamos no nosso dia a dia, onde a gastamos com os fatos corriqueiros de apertar o botão da privada, para o banho, lavagem de roupas, louças, etc. Todos esses usos faz com que um cidadão típico da classe média represente em média um gasto de algo como 300 L de água por dia. Assim, a conservação residencial da água torna-se uma forma importantíssima de diminuir a demanda pelo suprimento de água limpa.

Água poluída

A água que não é útil para beber, lavar, irrigar ou ter uso industrial é chamada de água poluída. A poluição pode ser térmica, por radioisótopos, metais tóxicos, solventes orgnicos, ácidos ou bases. A água pode ser considerada poluída para alguns usos, mas não para outros. A água é poluída principalmente pela atividade humana, mas causas naturais como o assoreamento dos rios, a lixiviação de metais de rochas e do solo, e a presença de matéria orgnica oriunda de animais ou de taninos de vegetais em decomposição também são fontes de poluição.

Como a atividade poluidora humana é contínua, muitos governos tem passado legislações para a conservação e a não poluição da água disponível. As principais leis nesse sentido obrigam os agentes poluidores a tratar a água utilizada antes que ela seja devolvida ao rio ou lago, e são leis lógicas, pois é sempre mais fácil tratar a água antes de devolve-la ao meio ambiente, do que despoluir um rio ou um lago.

Hoje em dia, são geralmente aceitas oito categorias gerais de poluentes:

Classes de poluentes da água Exemplos
Lixo que desoxigenam a água Materiais vegetais e animais
Agentes infecciosos Bactérias e viruseses
Nutrientes vegetais Fertilizantes como nitratos e fosfatos
Compostos químicos orgnicos Pesticidas e detergentes
Outros produtos químicos Ácidos de mineração e ferro de siderúrgicas
Sedimentos de erosão Areia e lama no leito do rio, que pode destruir organismos que vivem na interface sólido-líquido
Substncias radioativas Lixo da mineração e processamento de materiais radiativos; material radiativo usado
Calor oriundo da Indústria Água para refrigeração industrial

Órgãos como o do Serviço Público de Saúde dos EUA tem preparado listas contendo o teor máximo permitido de níveis de contaminação da água potável, que são aceitas como base para legislações locais em muitos países, assim como o Brasil. Alguns exemplos de contaminantes inorgnicos:

Contaminante Concentração máxima (mg / L)
Arsênio* 0,05
Bário** 1
Cádmio*** 0,01
Chumbo**** 0,05
Mercúrio# 0,002

*A preparação desse elemento foi descrita com precisão por Paracelso (1520); era portanto conhecido desde os tempos medievais pelos alquimistas. Todos os meteoritos contém As, o que indica que a sua existência é comum no Universo. A maioria das formas alotrópicas do elemento, e quase a totalidade dos compostos de As são tóxicos. O próprio Paracelso, considerado o Pai da Farmacologia, deve ter sido morto pela auto ingestão de sais de arsênio. O isótopo artificial 76As é utilizado como traçador radiativo em toxicologia; o elemento é usado na manufatura de certos tipos de vidros especiais, e principalmente no endurecimento de ligas de cobre e chumbo. Recentemente foi feito um exame pericial de traços de fios de cabelo do célebre Napoleão Bonaparte. Tudo indica que ele morreu, extraditado que era (numa prisão!?) na ilha de Elba, pela inalação de compostos de arsênio provenientes da cola e dos papéis de parede de (a cela!?) onde estava preso.

**Todos os compostos de bário que são solúveis em água ou em ácidos são venenosos. Metal alcalino terroso da família do cálcio e do magnésio, tem amplo espectro de absorção dos raios x, e o composto praticamnte insolúvel sulfato de bário é utilizado como contraste para radiogfrafias do estômago e intestino. Sua capacidade de absorver radiação o torna útil como carreador de rádio (Rd) em usinas nucleares. É facilmente oxidável pelo ar.

***Da família do Bário, é subproduto da mineração do zinco. A substncia e seus compostos devem ser considerados carcinogênicos. Utilizado como amálgama (com mercúrio) por dentistas. Usado na indústria eletrônica em várias aplicações, como nas baterias cádmio-níquel dos telefones celulares outras baterias epilhas recarregáveis.

****Um dos metais conhecidos desde a antiguidade. Macio, maleável, facilmente moldado e extrudado, é atacado pela água pura. A toxicidade humana aguda pode se desenvolver em crianças, onde pode causar danos ao cérebro, irreversíveis. Em adultos, a contaminação geralmente ocorre como dano ocupacional. 0,005 mg / L no sangue ou 0,008 mg / L na urina são indícios de envenenamento sério por chumbo. O chumbo, como o mercúrio, se acumula principalmente no cérebro, causando uma série de deficiências, desde a cegueira e paralisia, até a morte. O uso de canos de chumbo como material de canalização de água tem sido descontinuado desde a introdução de canos de PVC (cloreto de polivinila, ou do inglês, poly vinyl chloride). Muito utilizado em baterias de automóveis e como barreiras de proteção contra os raios x. Seus compostos servem como pigmentos para tintas a óleo, inclusive as residenciais, principalmente as amarelas. Existem evidências que demonstram que Cndido Portinari pode ter morrido por envenenamento por chumbo pela sua mania de lamber os pincéis para limpá-los das tintas a óleo utilizadas, antes da próxima pincelada.

Também chamado de prata líquida, ou prata rápida, é levemente volátil à temperatura ambiente, o que aumenta a sua toxicidade ocupacional, pela possibilidade da inalação contínua dos vapores do metal por trabalhadores em ambintes que empregam continuamente o elemento. O termo "liga" ou amálgama, significa a união de qualquer metal - exceto o ferro - com mercúrio. Combina-se facilmente com o enxofre à temperatura ambiente.

Esse método, polvilhar enxofre sobre gotículas de mercúrio, é o método mais indicado de evitar a contaminação de organismos vivos pelo metal, pois HgS é razoavelmente insolúvel, quimicamente bastante inerte, e não volátil. O vapor é rapidamente absorvido pelo trato respiratório, mas engolir acidentalmente o metal não causa, aparentemente, nenhum dano a humanos. Mercúrio derramado ou os seus sais solúveis e vapores são corrosivos, e envenenamento crônico pode provocar a morte em até dez dias.

No Brasil, garimpeiros de ouro, principalmente na Serra Pelada, tem sido envenenados e poluído grandes áreas de terras e águas por utilizarem o mercúrio: derramando o metal sobre minérios de ouro faz com que o amálgama - a liga entre Hg e Au - escorra do resto do minério; os garimpeiros então usam uma tocha produzida à partir de um botijão de gás de cozinha para evaporar o mercúrio e assim, obter o ouro puro. Utilizado em termômetros, barômetros, em lmpadas que produzem raios ultravioleta, em lmpadas fluorescentes (cuidado! Tente nunca quebrar uma delas!), na obtenção de metais à partir de seus minerais, principalmente o ouro e a prata, na preparação de amálgamas, como os utilizados por dentistas até hoje, em produtos farmacêuticos e agriculturais.

Outro uso do mercúrio é como eletrodo em aparelhos eletroanalíticos, e na preparação industrial do alumínio. O maior acidente ecológico envolvendo mercúrio ocorreu na baía de Minamata, no Japão, logo após a II Grande Guerra: uma planta de produção de alumínio rachou, vazando toneladas de mercúrio para o mar. Algas das profundezas, que não necessitam de oxigênio (anaeróbicas), metabolizam o metal, produzindo um dos piores carcinogênicos que se conhece, o dimetilmercúrio, que passa à cadeia alimentar dos peixes. No Japão, o Sashimi, a carne de peixe crua, é um prato tradicional. Resultado: até hoje a baía de Minamata é completamente desolada (50 anos depois do acidente!), desabitada, considerada área proibida, e os descendentes daquela população continuam sofrendo de doenças e deformidades decorrentes do acidente. O "Mercúriocromo" foi uma tintura até recentemente utilizada como antibactericida caseiro e hospitalar.

Por muito tempo foi a base do produto organometálico mais produzido pela indústria, o chumbo tetraetila, aditivante da gasolina, ainda hoje utilizado par melhorar a performance de motores a combustão submetidos a combustíveis ruins.



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