" A Grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu carácter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado. "
Theodor Adorno

No livro "O que é a Arte?" de Nigel Warburton, são abordadas algumas teorias bastante interessantes de definição do conceito.
Para Clive Bell a arte é FORMA SIGNIFICANTE ( combinação de linhas, formas e cores em certas relações, com poder para produzir uma emoção estética ).
É uma teoria centrada exclusivamente nos aspectos visuais das obras de arte: as intenções dos artistas, o contexto histórico, e assim por diante, são irrelevantes. O que faz de algo uma obra de arte é a sua capacidade para produzir um certo tipo de efeito no apreciador sensível em virtude da sua aparência.
Numa perspectiva essencialmente romntica do artista, R.G. Collingwood defende que A VERDADEIRA ARTE É A EXPRESSãO IMAGINATIVA DA EMOçãO, ou seja, a clarificação de um sentimento inicialmente vago que através da sua expressão se torna claro.
Ludwig Wittgenstein parte da ideia de que a ARTE não pode ser definida isolando as suas qualidades essenciais, sendo esta um CONCEITO ABERTO. Como tal, permite a possibilidade de casos novos e inesperados que não partilham necessariamente uma presumível característica comum.
A teoria institucional, que teve como principal defensor o filósofo americano George Dickie, não destaca o aspecto de uma obra de arte mas o seu CONTEXTO: o modo como é tratada por quem quer que a tenha criado e por quem a expôs e apreciou. É uma teoria que explica o que as obras de arte têm em comum ao chamar a nossa atenção para as suas PROPRIEDADES RELACIONAIS e NãO VISÍVEIS.
Para o autor do livro, e perante as inadequações de um conjunto de definições existentes, a hipótese mais plausível é que O TERMO "ARTE" NãO É PASSÍVEL DE SER DEFINIDO.
Devemos deixar de perder tempo com a tentativa de encontrar uma definição completamente abrangente. É MELHOR CENTRARMO-NOS EM OBRAS PARTICULARES E INTERROGARMO-NOS POR QUE SãO ARTE E QUE IMPORTNCIA PODERÁ TER PARA NÓS ESSE FACTO.