No Dia Internacional do Idoso, Santana Lopes assistiu à abertura da Universidade da Terceira Idade, em São Domingos de Benfica, e dançou com idosos no Mercado da Ribeira.
Discursos praticamente iguais para plateias diferentes, que o candidato da coligação Lisboa com Sentido (PSD, CDS-PP, MPT, PPM) escolheu para ilustrar o que entende serem necessidades da população que está no que chamou "melhor idade".
"Quero que saibam que o nosso trabalho na Cmara se irá orientar, como no mandato anterior, para aumentar a oferta cultural, de diversão e entretenimento", garantiu no Mercado da Ribeira, afirmando que são maneiras de manter "o espírito são".
Além da diversão, destacou a importncia da "partilha de responsabilidades" como forma de as pessoas se continuarem a sentir "úteis".
Antes, perante cerca de 180 alunos da universidade, defendeu a necessidade de o futuro executivo apostar em mais universidades da terceira idade, colaborando com as freguesias, afirmando que "aprender é sempre fonte de juventude".
"É uma obrigação muito grande, Lisboa está como uma média etária muito alta e além de ser preciso trazer mais população jovem, é preciso cuidar dos que cá estão", declarou.
Como exemplos de vitalidade, apontou Mário Soares e a sua "actividade impressionante" mesmo aos 80 anos e Manuel de Oliveira, recordando que já em 1990, quando Santana Lopes era secretário de Estado da Cultura, o cineasta lhe pedia subsídios para o que dizia ir ser "o seu último filme".
O candidato reiterou ainda a intenção de criar na autarquia um pelouro dos "séniores", dedicado aos assuntos ligados à terceira idade.
Santana Lopes aproveitou ainda para revelar que aceitou dar aulas de História da Diplomacia na Universidade Lusófona e recordou como em 2005, depois de perder as eleições legislativas para José Sócrates, se dedicou a aprender a tocar pianos.