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General: Prometestes Me Raptar
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جواب  رسائل 1 من 2 في الفقرة 
من: ZÉMANEL  (الرسالة الأصلية) مبعوث: 04/10/2009 18:13

                                                 

 

 

Prometestes Me Raptar

HELÔ ABREU

 

Quando vieres respirarei breve

com a calma da primavera,
com a vivacidade de uma andorinha
que constrói o seu ninho.
Pois quando  chegares, de festa  me vestirei
a música mais bela ouvirei

perfume francês,laços e fitas
sandálias douradas e jóias de grife usarei
numa ansiosa espera de uma doce demora
Entregar-me-ei então ao mundo
com a alma mais leve e solta.
Capaz de acarinhar
a escassez da compreensão.
Pois ontem de festa vestida
minh'alma acelerada
ouviu tua voz compassada
dizer-me ao telefone
-um dia, logo, te irei raptar

O coração acelerou
a mínima  demora será motivo
de mais uma vez ao espelho ir-me olhar
estarei bela?
Ou deverei de roupa trocar?
Afinal não é todo dia
que se encontra um grande amor
daqueles sempre sonhado
mas nunca realizado
Chegarás breve
Respirarei um alívio
valioso e indescritível.
Respirarei um ar mais puro e fresco,
mais limpo de medos.
Pois vou vestir-me de festa
apenas para te esperar..
E prometo-te teu amor serei
 e rotinas nunca terás
Pois pra ti amor sonhado
sempre de festa estarei vestida
e festas mil em ti farei...

 

 

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جواب  رسائل 2 من 2 في الفقرة 
من: NATY-NATY مبعوث: 04/10/2009 19:11
[Cézanne - L'enlèvement]
a R.

Dormia muitas vezes em tua casa. Em camas separadas, evidentemente. Não voltámos a beijar-nos, depois aquela noite no Frágil, quando sob o pretexto de querermos chatear um amigo comum acabámos a fazer aquilo que havia tanto desejávamos. Depois disso regressámos à mais ortodoxa relação de colegas de faculdade que saíam juntos de vez em quando. Falávamos algumas vezes sobre aquela noite, porém como se tivesse acontecido a outras pessoas, não a nós. Mas havia entre nós uma cumplicidade que fazia prever novas experiências. Dormia muitas vezes em tua casa. Tratavas-me como um miúdo. Eu tinha 18 anos, era realmente um miúdo. Mas tu tinhas quê, 19? Quando me deitava, vinhas ajeitar-me os cobertores, certificavas-te de que estava bem resguardado, e davas-me um beijo na testa ou na cara. Ias-te então embora, e deixavas-me a arder de desejo.


 
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