O ministro da Cultura da França, Frédéric Mitterand, afirmou nesta quinta-feira que o livro que escreveu "não é de forma alguma uma apologia do turismo sexual, ou da pedofilia" e descartou uma eventual renúncia.

"Não é de forma alguma uma apologia do turismo sexual. Não há apologia da pedofilia, nem das relações com jovens garotos", garantiu o ministro, em declarações transmitidas ao vivo pela rede de televisão francesa TF1.

"Condeno o turismo sexual, que é uma vergonha. Condeno a pedofilia, da qual nunca participei de nenhuma forma", insistiu.

"Posso ter cometido um erro, mas não um crime", acrescentou, ao ser questionado sobre os relatos de turismo sexual contidos em seu livro.

O sobrinho do ex-presidente francês François Mitterand ainda afirmou que nunca teve a intenção de renunciar, e lembrou que conta com a confiança do presidente Nicolas Sarkozy.

O ministro da Cultura está no centro de uma polêmica política suscitada por seu livro "La Mauvaise Vie" (A Má Vida, numa tradução livre), publicado em 2005. Em um dos capítulos deste livro, o narrador relata experiências sexuais com "garotos" na Tailndia.

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