Estou sozinho No meio da multidão. Grito, ninguém me ouve, Ninguém ma dá a mão!
Se todos somos irmãos, Porque não damos as mãos? Eu grito, ninguém me ouve. Eu, eu não tenho irmão!
A água do rio me atrai, A altura da ponte também. Se eu gritar um forte ai, Será que isso me faz bem?
Não, não, já gritei Ninguém, ninguém me ouviu. De que vale o meu forte ai Se ele me foge no ar e se esvai!
Desisto, quero norrer, Meu viver não é viver. São tantos os problemos Como os vou resolver!
Irmãos, que não me deram as mãos, Vou à ponte olhar o rio Vou entregar-me a ele tremendo. Tremendo como quem tem frio! |