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General: PESSOAS QUE MACHUCAM SEM BATER
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Resposta  Missatge 1 de 6 del tema 
De: ZÉMANEL  (Missatge original) Enviat: 16/10/2009 19:33

PESSOAS QUE MACHUCAM SEM BATER

 

É fácil deixar uma pessoa emocionalmente em frangalhos.

É só mirar no peito e atirar com palavras.


Um dos maiores dramas femininos é a violência dentro de casa.

 

Milhares de mulheres apanham do marido e do namorado.

Não importa se são pobres ou ricas, analfabetas ou cultas: apanham uma, duas, três vezes e, em vez de fazerem a malinha e darem um novo rumo às suas vidas, mantêm-se onde estão, roxas e orgulhosas.


A maioria suporta a situação porque não tem como se sustentar, não tem para onde levar os filhos, elas estão nesse mundo sem pai nem mãe.

 

Mas há outro motivo curioso: muitas mulheres encaram a surra como um contato íntimo.

 

Na falta de um beijo, aceita-se um tapa.

 

Dói, mas ninguém pode dizer que não existe uma relação a dois.

 

É uma maneira masoquista de se fazer notar, de não se sentir ignorada pelo companheiro.

 

Apanho, logo existo.


Que é medieval, nem se discute.

 

Mas a humanidade convive há séculos com essas armadilhas, com essas cenas em que cada um interpreta como lhe convém.

 

Podemos nos apiedar de quem sofre maus tratos em nome desse amor fora dos padrões, mas a verdade é que apanhamos todas, todos.

 

Diga aí quem nunca machucou, quem nunca foi machucado, mesmo sem trazer marcas visíveis.


Algumas pessoas são experts em não deixar cicatrizar velhas feridas, em fazer dor no ponto frágil.

 

Insinuações doem, acusações injustas doem, desapego dói, indiferença, então.

 

É justamente dentro das relações mais íntimas que se obtêm as melhores armas.

 

A vulnerabilidade é terreno fértil para surras psicológicas.

 

Sabemos como reage nosso cônjuge, o que costuma ferir nosso irmão, onde nossos amigos fraquejam.

 

Basta uma frase, uma ironia, e o abatemos.

 

Deixar uma pessoa emocionalmente em frangalhos não é passível de condenação.

 

Não é crime, não deixa marcas de sangue no tapete.

 

Mira-se no peito, atira-se com palavras, e os estilhaços caem para dentro.


A violência física não tem essa premeditação.

 

Ela caracteriza-se pela falta absoluta de controle.

 

No momento em que se agride alguém com socos e pontapés, atravessa-se a fronteira do racional: vigora a degradação, a selvageria, o fim da civilidade.

 

Por isso, preferimos a agressão verbal, que, apesar de também machucar, ao menos mantém a ordem.

 

O ideal, no entanto, seria escaparmos ilesos de qualquer brutalidade e convivermos apenas com abraços, sorrisos e palavras gentis, coisa que acontece apenas entre quem mal se conhece.

 

A ternura "full time" só é comum entre pessoas cujas vidas não se misturam, não trazem conseqüências uma para a outra.

 

Já a intimidade permite que a mágoa brote, transformando rancor em munição.

 

Mike Tyson ao menos ganhava bem para bater e levar.

Fora do ringue, todo mundo perde.

 

*Martha Medeiros*



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Resposta  Missatge 2 de 6 del tema 
De: NATY-NATY Enviat: 16/10/2009 20:03

PESSOAS QUE MACHUCAM SEM BATER

É fácil deixar uma pessoa emocionalmente em frangalhos.
É só mirar no peito e atirar com palavras.
Um dos maiores dramas femininos é a violência dentro de casa.
Milhares de mulheres apanham do marido e do namorado.
Não importa se são pobres ou ricas, analfabetas ou cultas:
apanham uma, duas, três vezes e, em vez de fazerem a malinha e darem um novo rumo às suas vidas, mantêm-se onde estão, roxas e orgulhosas.
A maioria suporta a situação porque não tem como se sustentar, não tem para onde levar os filhos, elas estão nesse mundo sem pai nem mãe.
Mas há outro motivo curioso: muitas mulheres encaram
a surra como um contato íntimo.
Na falta de um beijo, aceita-se um tapa.
Dói, mas ninguém pode dizer que não existe uma relação a dois.

É uma maneira masoquista de se fazer notar, de não se sentir
ignorada pelo companheiro.
Apanho, logo existo.
Que é medieval, nem se discute.
Mas a humanidade convive há séculos com essas armadilhas,
com essas cenas em que cada um interpreta como lhe convém.
Podemos nos apiedar de quem sofre maus tratos em nome desse amor fora dos padrões, mas a verdade é que apanhamos
todas, todos.
Diga aí quem nunca machucou, quem nunca foi machucado,
mesmo sem trazer marcas visíveis.
Algumas pessoas são experts em não deixar cicatrizar velhas feridas, em fazer dor no ponto frágil.
Insinuações doem, acusações injustas doem, desapego dói,
indiferença, então.
É justamente dentro das relações mais íntimas que se obtêm
as melhores armas.
A vulnerabilidade é terreno fértil para surras psicológicas.
Sabemos como reage nosso cônjuge, o que costuma ferir nosso irmão, onde nossos amigos fraquejam.
Basta uma frase, uma ironia, e o abatemos.
Deixar uma pessoa emocionalmente em frangalhos não
é passível de condenação.
Não é crime, não deixa marcas de sangue no tapete.
Mira-se no peito, atira-se com palavras, e os estilhaços caem para dentro.
A violência física não tem essa premeditação.
Ela caracteriza-se pela falta absoluta de controle.
No momento em que se agride alguém com socos e pontapés,
atravessa-se a fronteira do racional: vigora a degradação, a selvageria, o fim da civilidade.
Por isso, preferimos a agressão verbal, que, apesar de também machucar, ao menos mantém a ordem.
O ideal, no entanto, seria escaparmos ilesos de qualquer brutalidade e convivermos apenas com abraços, sorrisos e palavras gentis, coisa que acontece apenas entre quem mal se conhece.
A ternura full time só é comum entre pessoas cujas vidas
não se misturam, não trazem consequências uma para a outra.
Já a intimidade permite que a mágoa brote, transformando rancor em munição.
Mike Tyson ao menos ganhava bem para bater e levar.
Fora do ringue, todo mundo perde.
Por isso basta amar-se Mais...amar-se Mais

Resposta  Missatge 3 de 6 del tema 
De: NATY-NATY Enviat: 16/10/2009 20:05


Entre sem bater...
A chave está na porta!
Entre...
Invada este coração,
penetre seus labirintos,
desvende os seus segredos,
e amenize seus medos.
Entre...
Ocupe os espaços vazios,
e abra todas as janelas
para a felicidade.
Mas se não puder ficar...
Saia de mansinho,
sem machucar,
e deixe a chave no lugar!

Angel

Resposta  Missatge 4 de 6 del tema 
De: webcris Enviat: 16/10/2009 22:26

Muito se tem falado acerca da violência doméstica, no que diz respeito às tareias, murros, pontapés e outras coisas piores. E este tipo de violência é mais fácil de denunciar, (desde que a vítima se encha de coragem para tal), uma vez que existem marcas físicas que provam a agressão!

Porém, há um outro tipo de abuso acerca do qual ninguém fala, por não haver maneira de o provar em tribunal, nem em lado nenhum! É a chamada: “Agressão psicológica”, que é tão ou mais destrutiva que a outra, na medida em que quebra totalmente a pessoa por dentro, paralisando-a, tornando-a paranóica, como se vivesse com a mania da perseguição…

Existe um perfil para este tipo de agressor:
Gostam de atrair mulheres que são bem sucedidas profissionalmente, que tenham estabilidade emocional e sobretudo financeira! Mulheres que se aventuram em negócios, causas políticas ou religiosas, ou seja, pessoas resolvidas.

Estes indivíduos são quase sempre simpáticos, extrovertidos, educados, mas com grandes complexos de inferioridade! Por isso mesmo, têm o objectivo de tomar como missão, destruir a pessoa bem sucedida que está ao seu lado! Começam com pequenos “conselhos”, do género: “Estás mais gordinha! Tens de prestar atenção à tua alimentação!”. Depois vão avançando para discretos comentários em público, que a paralise m e a façam sentir insegura, sem que os outros percebam: ” Tens mau hálito”, “Estão todos a gozar contigo”, ” Ouvi alguém comentar que estás mal vestida!”…

Perante isto, e com o passar do tempo a pessoa vai perdendo a auto-estima, enquanto que ele brilha cada vez mais. Aos poucos vai ganhando fama de tímida e lá se vai desculpando com o trabalho e o cansaço, recusando educadamente os convites dos seus amigos… Curioso é que a vítima acredita o outro é o seu único amigo e mesmo quando o abuso é insuportável, há uma tendência enorme para acreditar nas críticas e nos insultos que lhe são dirigidos.

Em casa ele não lhe liga, grita-lhe a toda a hora, manda-a calar, chama-lhe burra, diz-lhe que está com cara de velha e que nem vale a pena maquilhar-se porque ainda é pior… Em público, abraça-a, beija-a, elogia-a em voz alta, mas lá a vai humilhando em segredo, sempre à espera que tenha um ataque de fúria perante toda a gente que o acha o máximo, de forma a que todos concordem que endoideceu de vez, quando na verdade o doente é ele!

Reconhece este quadro? Se a resposta for afirmativa, talvez esteja na altura de tomar uma atitude, mas não sem antes preparar um grande jantar de amigos, contar umas histórias e anedotas, e lá uma vez por outra,  aproxime-se dele com o sorriso mais convincente do mundo e segrede-lhe que, para além de estar com um hálito de morte e um macaco na ponta do nariz, está mais mal vestido que um palhaço! Abrace-o e continue a distribuir sorrisos pelos seus convidados! Afinal, também lhe faz bem provar do próprio veneno!


Resposta  Missatge 5 de 6 del tema 
De: webcris Enviat: 16/10/2009 22:28
http://www.amar-ela.com/wp-content/uploads/policia.jpg

 

O site da PSP – Polícia de Segurança Pública está espectacular!

Entre os tradicionais: Quem somos, onde estamos, etc, podemos clicar numa opção que se chama: PSP Aconselha e lá, vamos encontrar imensos conselhos e dicas de segurança, sugeridos por quem sabe.

Naveguei, durante algum tempo, pela página: Protecção de Mulheres e não pude deixar de sorrir com a expressão, e passo a citar: “As mulheres só por o serem, apresentam risco específico”. Nunca tinha pensado nisto desta maneira, mas entendo perfeitamente o ponto de vista.

Nesta página encontram-se uma série de tópicos importantíssimos, dedicados à segurança da mulher, que podem evitar muitas chatices e dores de cabeça.

Além destes conselhos também podemos encontrar outro género de sugestões e orientações para garantir a nossa segurança e a da nossa família, nomeadamente as regras de segurança para crianças e para a nossa casa.

Penso que será de grande utilidade visitar o site e dedicar alguma atenção às sugestões da nossa polícia de segurança pública.


Resposta  Missatge 6 de 6 del tema 
De: webcris Enviat: 16/10/2009 22:33

Em graus variados, a violência está presente na vida da maioria das pessoas, de todas as idades, sem distinção de raça, credo, sexo, cultura e classe social. Entre as principais vítimas, destacam-se as mulheres, para as quais a máxima “lar, doce lar” nem sempre é verdadeira: entre as mulheres que sofreram algum tido de violência e receberam atendimento na organização não-governamental SOS Mulher, 85% foram agredidas dentro de casa e, em mais da metade dos casos, o agressor era o companheiro ou um ex-companheiro. Os dados são apresentados em um artigo recém-publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, periódico científico da Fiocruz.
Pesquisa mostra que, para muitas mulheres, a máxima “lar, doce lar” nem sempre é verdadeira

“Segundo as vítimas, as causas de agressão foram, principalmente, o vício em álcool ou outras drogas e o ciúme (36,9% e 19,9%, respectivamente). A esperança de melhorar o relacionamento conjugal foi o principal motivo referido pelas mulheres (33,8%) para continuarem convivendo com seus companheiros após as agressões sofridas”, diz o artigo, assinado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlndia. O trabalho caracteriza aspectos epidemiológicos e clínicos das violências física, sexual, psicológica e verbal contra as mulheres em Uberlndia (MG).

No estudo, além de 884 fichas da ONG, foram consultadas outras fontes referentes a agressões contra mulheres, como 614 atendimentos médicos no Hospital das Clínicas de Uberlndia (HCU) e 1.163 laudos de perícias e necropsias do Posto Médico Legal (PML) da cidade. No HCU e no PML, predominaram os episódios de agressão física, enquanto na ONG as violências física e psicológica atingiram proporções semelhantes.

Das mulheres atendidas pela ONG, a maioria tinha entre 18 e 39 anos de idade, não havia concluído o ensino fundamental e trabalhavam como domésticas ou donas-de-casa. Os agressores, quase todos homens, apresentavam um perfil similar: idade entre 20 e 49 anos, ensino fundamental incompleto e ocupações que não exigem maior escolaridade, como pedreiros, serventes ou motoristas. Contudo, é preciso cuidado para não tirar conclusões precipitadas e julgar que a violência contra a mulher é um fenômeno que atinge apenas as classes sociais menos favorecidas. “A violência também ocorre nas classes média e alta, mas estas, por receio de escndalos, utilizam-se de serviços particulares. A violência entre as classes mais altas fica evidenciada na mídia somente em situações extremas, quando ocorrem homicídios praticados por maridos ou companheiros ”, explica o artigo.

Segundo os pesquisadores, em todas as classes sociais e em todo o mundo, muitos casos de violência contra a mulher não são registrados pelos serviços de saúde. “Muitas vezes, a violência contra a mulher não é detectada no setor de saúde pela dificuldade em se falar e tratar do assunto, tanto por parte das mulheres agredidas quanto por parte dos profissionais”, afirma o artigo.

O silêncio e a invisibilidade, freqüentemente, envolvem os casos de violência sexual. “Uma das causas para a baixa freqüência de denúncias é que a maioria das agressões ocorre em ambientes familiares ou são praticadas por pessoas conhecidas, com vínculo sentimental ou hierárquico entre agressores e vítimas, de modo que estas nem sempre denunciam ou procuram atendimento médico, ainda que a violência se repita por meses ou anos”, destaca o artigo. “O sexo vaginal forçado no casamento poucas vezes é reconhecido como violência, parecendo enquadrar-se socialmente e sexualmente como ‘normal’ na relação”.

De forma similar, a violência psicológica e as agressões verbais não são notificadas por serem consideradas inerentes à intimidade dos casais. Contudo, elas também têm efeitos nocivos à saúde e podem ser fatores que antecedem a violência física. “A violência verbal é banalizada e raramente reconhecida, tornando-se, talvez, a mais invisível de todos os tipos de violência”, diz o artigo.

A análise dos dados do HCU e do PML mostrou que mais de 13% das mulheres vítimas de agressões precisaram ser hospitalizadas, sendo as especialidades de odontologia buco-maxilo-facial, ortopedia e traumatologia, e clínica médica as mais solicitadas. No período de dois anos pesquisados no PML, houve 25 mortes em decorrência das violências sofridas, nas quais os agressores chegaram a utilizar armas brancas ou de fogo. Este dado revela que, em Uberlndia, no mínimo, uma mulher foi morta por mês e, mesmo nos casos que não resultaram em óbitos, nota-se a intenção de homicídio devido à gravidade das lesões.

"O espancamento de uma parceira íntima pode ser rotineiro, sendo raro que ocorra uma única vez. Com o tempo, a violência tende a tornar-se mais freqüente e aumentar em gravidade; as marcas visíveis da violência são tratadas nos serviços de saúde para, em seguida, as mulheres retornarem ao mesmo ciclo de espancamento e abusos que podem resultar em homicídios ou suicídios", alerta o artigo, chamando a atenção para a necessidade dos profissionais de saúde se aterem à identificação e ao acompanhamento dessas pacientes vítimas de violências.



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