Tive-a em meus braços por um fugaz momento..
Ri, chorei, duvidei, questionei, amei.
Soa as clarinetas sagrado do viver,
Sono, trabalho, alimento, familia.
Inevitavelmente, um de nós parte..
Como aquela curva perdida lálonge na estrada do horizonte..
onde o ponto é o único rastro da sua calorosa presença..
Fico calado, inerte,
com os músculos do corpo
pasmado e em espasmo
Fixo meu olhar na tela fria do monitor,
e apenas vejo aquela velha
e dolorosa rima
"beijos, beijos, te adoro, beijos, beijos, até breve"
Aos poucos,
restam somente as reticências da sua alegria