
Redescobrir finalmente o amor
Assim ele chegou, devagar.
Quem és tu?
És um mago amado meu
que retornou e me fez perder o controle dos meus dias,
dos meus sonhos e desejos?
Vem que te espero como sempre esperei
Nos meus sonhos
Nos meus dias solitários.

Toma-me
Como se cada vez fosse a única
como se cada vez me revelasse
sente a pele arrepiada
e o que minha alma esconde...

Revela-me
de mim, nada mais é segredo...
Toma minha pele
Que anseia por ti amado meu
Forte e pulsante a penetrá-la
Fundo e delicadamente

Escrava da minha luxuria
Que me rasga, invade, e solta as amarras.
Liberta o gozo, inebria o toque.
Que cavalga meu desejo nos meus pobres versos de amor.
Quem dera fossem minhas palavras ricas, amado meu...
Nelas cantaria o prazer da tua boca
Faria de mim, em ti
Uma ode ao amor sem grilhões
Com as almas livres
e porque amo te
Mas tenho os pés no chão
Nas nuvens e nas mãos um do outro...
Vem amado meu
Descortina meus sonhos ha tanto represados
E assim sou tua
Do começo ao fim
Dia após o outro
Sem interlúdios e sem meias rimas
Sem métrica comparada
Meu cio está impregnado de ti

E como eu disse antes
Tuas mãos que percorrem estradas tateiam atalhos...
Que me descrevem despejando em ti, a sofrguidão dos meus anseios.
No gozo recém redescoberto
Invadindo te sem piedade, repetidamente.
Tirando de ti o ar que desesperado, lutas para sorver.
E poder do momento inebriar-se
Explorando sentimentos revelados
Redescobrir, finalmente
O amor.