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General: Viva o Povo Brasileiro
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Da: ZÉMANEL  (Messaggio originale) Inviato: 20/10/2009 16:40
Viva o Povo Brasileiro
 
(que nós, Portugueses, não achamos 'esquesito' nem atrasado mental como alguns Brasileiros acham os Portugueses - veja-se a recente polêmica com as declarações de uma figura pública brasileira.....)
 
O povo brasileiro é muito diverso. Ali existem feições de todos os tipos. É o país do mais branco dos loiros de olhos claros, do mais negro dos negros, do mais puro indígena, do mais mongolóide dos orientais e todas as misturas possíveis. A maioria das famílias brasileiras têm origens plurais. A avó é italiana, o avô é espanhol, o bisavô era português, a bisavó era indígena, o tataravô era negro, o bisavô era alemão, a tia-avó era libanesa, sua esposa é japonesa. O povo brasileiro é feito de misturas raras, que só existem por aqui mesmo. Para ter gerado esse nosso mix de temperos e cores, foi um processo longo e interessante, quase 500 anos de formação. Como todo mundo sabe, os primeiros povoadores do Brasil são os indígenas. Os índios são descendentes de povos asiáticos que chegaram às Américas milhares de anos atrás. Eles desenvolveram uma cultura homogênea por todo o Brasil. O índio brasileiro é politeísta, anda nu ou semi-nu, vive do sustento da natureza. O índio brasileiro canta, dança e se banha no rio. Os portugueses, colonizadores do país, chegaram ao actual Brasil em 1500, com Pedro Álvares Cabral. Os portugueses fundaram a primeira civilização européia nas Américas. A coroa portuguesa não incentivava a ida de colonos para o Brasil. Mas muitos deles, famílias altas de Portugal, resolviam atravessar o Atlntico e apostar os seus dinheiros nas novas terras. Mesmo que Portugal nunca tivesse tido interesse em mandar colonos para povoar o Brasil, muitos se aventuraram e a população européia do Brasil só tinha crescimento. A falta de mulheres portuguesas na colónia gerou no contacto do nativo brasileiro com o português. Desse encontro, gerou-se o Caboclo ou Mameluco, o filho da mulher indígena brasileira com o homem europeu. Um novo componente formador do Brasileiro brevemento chegaria. O escravo africano. Se o escravo índio era rebelde, pouco resistente ao trabalho árduo e de pouca habilidade, o escravo africano era mais lucrativo e tinha menores chances de se rebelar, pois não conhecia a nova terra. A escravidão negra no Brasil, promovida em primeira linha pelos sobas negros africanos, sobretudo angolanos (à cabeça uma figura mítica de Angola, a Rainha Ginga), teve vários ciclos, com várias etnias diferentes.  O afro-brasileiro veio da Guiné, veio de Angola, veio da Nigéria, veio do Congo, veio de Moçambique. O africano no Brasil era Iorubá em sua maioria, mas também havia muçulmanos. O africano no Brasil também se misturou. O mulato é o filho da africana com o europeu. O cafuzo é o filho do afro com o indígena. É fechado o primeiro ciclo da formação do Brasileiro. O ciclo colonial (séc. XVI ao XVIII) é o encontro desses três componentes: o índio, o português, o africano, o mestiço brasileiro, 'a nossa morenice', como dizia Gilberto Freyre. A miscigenação no Brasil nem sempre foi pacífica, como no caso de Carumuru, tendo em vista que era um relacionamento muitas vezes forçado entre o colonizador e as mulheres colonizadas. Esse tipo de povoamento é característico na Região Nordeste do Brasil. No restante do país, as imigrações futuras iriam mudar a população. O novo processo da formação do Brasileiro começa no século XIX. Com a independência do Brasil, o fluxo imigratório para o país, antes restrito aos colonos portugueses e escravos africanos, abre-se para outros povos. O imigrante que escolhe o Brasil como nova pátria tem diversas origens. Na sua maioria é europeu, de camada social desfavorecida, que foge do seu país por diversas razões: pobreza, guerras, perseguições religiosas, aventuras, etc. As regiões que mais receberam imigrantes no Brasil, sofreram um processo de branqueamento da população, planeado pelo própio governo brasileiro da época, que tinha uma mentalidade racista. A imigração no Brasil pode ser dividida em 3 fases. Imigração de povoamento (1830-1880)- Voltada para o Sul do Brasil, com a intensão de povoar o imenso território florestal, com a fundação de colónias agrícolas, onde são assentadas famílias de imigrantes europeus. Os alemães são a nacionalidade mais numerosa, seguidos pelos italianos. Os imigrantes do leste-europeu vêm à seguir, poloneses, russos, letões, ucranianos, jugueslavos, etc. Se no início do século XIX o Sul do Brasil era quase despovoado, no início do século XX as colónias de imigrantes espalharam-se  por todas as partes. Imigração em massa (1880-1930)- Voltada para o Sudeste do Brasil, é o período de entrada de milhões de imigrantes para o fornecimento de mão-de-obra barata. Italianos, portugueses e espanhóis são os mais numerosos. No período entram, pela primeira vez, grande número de imigrantes não-europeus, vindos do Oriente. Sírios-libaneses e japoneses.
Imigração em declínio- Na década de 1930, o Brasil passa a limitar a entrada de estrangeiros, mas seu fluxo não pára. Portugueses foram a nacionalidade mais numerosa no período pós-guerra. Na década de 1970, coreanos e chineses formam o fluxo mais numeroso. Na década de 1990, bolivianos, paraguaios, peruanos, argentinos e outros sul-americanos dominam a imigração no Brasil. No longo e cativante processo da formação do povo brasileiro, apesar das diferenças entre as várias regiões, existem elementos cruciais na formação desta nação: O brasileiro, em sua quase totalidade, fala português como língua-materna. O Brasil é um país religioso e cristão (70% católicos, 15% protestantes). A mídia teve papel fundamental na integração do Brasil, que une desde o habitante do Amazonas, ao habitante dos Pampas gaúchos. O brasileiro é um povo simpático por natureza, que gosta de se comunicar com tom descontraído, muitas vezes contando detalhes da sua vida privada para um estranho. Conversar com um brasileiro durante 10 minutos é quase certo que ele vai te contar onde ele nasceu, o nome da avó e do cachorro, onde ele trabalha, o que aconteceu na novela, qual político ele mais odeia, quantos gols saíram no último jogo de futebol. No caldeirão de raças brasileiro, o ingrediente mais usado é a alegria.


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Da: ZÉMANEL Inviato: 22/10/2009 20:32


 
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