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Respuesta  Mensaje 1 de 5 en el tema 
De: Dorinha  (Mensaje original) Enviado: 22/10/2009 22:40

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Washington, 20 out (EFE).- Os Estados Unidos têm 47,4 milhões de pessoas em situação de pobreza, sete milhões a mais do que o valor anunciado em setembro pelo Escritório do Censo americano, que revisou algumas das variáveis de suas estatísticas.

Em setembro, o Censo publicou um relatório no qual indicava que, em 2008, cerca de 39,8 milhões de pessoas viviam em situação de pobreza nos EUA, 13,2% do total da população, contra uma taxa de 12,5% registrada no ano anterior.

O escritório apontou que este aumento da pobreza, devido aos estragos causados pela crise econômica e pela recessão, foi o maior registrado desde 1997.

No entanto, após a revisão, os novos dados demonstram que o nível de pobreza é ainda pior do que se pensava.

A discordncia de números se produziu pela diferença entre as fórmulas para o cálculo da taxa de pobreza do Escritório do Censo e da Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês), que fixou a taxa em 15,8% da população, ou quase um em cada seis americanos.

O relatório não tinha levado em conta algumas variáveis como o aumento do custo do atendimento médico, do transporte ou das diferenças geográficas, para calcular o custo de vida.

As taxas de pobreza ficaram em 29% para os hispnicos, 17% para os asiáticos e 11% para os brancos não hispnicos, enquanto que para os afro-americanos o nível se manteve em 24,7%.

Geograficamente, a pobreza aumentou nas regiões nordeste e oeste do país, onde estão cidades como Nova York e Boston, na costa leste, ou Los Angeles e San Francisco, na oeste, com os custos de vida mais altos dos EUA. EFE elv/pd

 beijos e boa noite

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Respuesta  Mensaje 2 de 5 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 22/10/2009 23:48
Os pobres no país dos ricos

Na pior crise financeira desde 1929, os EUA
começam a conviver com mais gente que
não tem onde morar nem o que comer


André Petry, de Nova York

No dia 29 de maio de 1961, o senhor Alderson Muncy e sua mulher dirigiram-se a um mercado em Paynesville, no estado de West Virginia, e gastaram 95 dólares em comida para abastecer sua casa, onde viviam quinze pessoas. Foi a primeira transação com os food stamps, como são chamados os vales-alimentação que o governo americano distribui aos pobres há quase meio século. De 1961 para cá, o número de americanos que recorrem à ajuda do governo para comer variou intensamente, de acordo com desastres naturais, surtos inflacionários ou recessões econômicas. Nunca, porém, tantos americanos precisaram de ajuda como agora. Neste ano, os vales serão distribuídos a 27,8 milhões de pessoas, ao custo de 34 bilhões de dólares. Para o próximo ano, o Congresso americano já prepara um orçamento de 36 bilhões de dólares, esperando que o número de beneficiários chegue a 28 milhões – um recorde histórico em números absolutos. "Com a crise econômica, existe um número crescente de pessoas que nos procuram", disse a VEJA Jeff Brenn, que há quatro anos trabalha com vale-alimentação em Nevada, estado que registrou a maior procura por ajuda no país, com um aumento de estonteantes 14,4% em apenas um ano.

Os Estados Unidos são o país mais pujante e rico do planeta, mas, com a economia deslizando para a recessão, os sinais do aumento da pobreza começam a pipocar por todos os lados. Nos três primeiros meses deste ano, já sumiram 232 000 empregos, o que levou os dois presidenciáveis democratas, Barack Obama e Hillary Clinton, a pedir ampliação do período máximo em que um cidadão pode ter seguro-desemprego – hoje, o limite é 26 semanas e o benefício médio é de 290 dólares mensais. No fim de março, o número de americanos que, toda a semana, pede seguro-desemprego rompeu a barreira dos 400 000. Os estudos mostram que, nas recessões anteriores, em 1990 e 2001, os desempregados não ficavam mais de três meses sem conseguir um salário. Agora, esse período subiu para quatro meses. "Estamos no meio da maior crise financeira desde a Grande Depressão, em 1929", disse a VEJA o economista Edmund Phelps, que ganhou o Nobel há dois anos com seus trabalhos sobre inflação e desemprego. "Nos anos 50, tivemos uma tremenda recessão, mas não foi resultado de choque financeiro. Nos anos 70, a crise teve relação com a queda na produtividade e o choque do petróleo. De 1929 para cá, essa é a maior crise financeira, embora a intensidade seja muito menor do que a da crise de oitenta anos."

Na década de 30, quando a miséria grassou pelos Estados Unidos, não havia a rede de proteção aos pobres. Criou-se, na época, um arremedo de food stamps, programa que chegou a atender quase 20 milhões de americanos, mas acabou assim que a economia voltou aos trilhos. Agora, a estrutura de amparo aos pobres é mais consistente e capaz de ajudar desempregados, famintos, sem-teto. Na atual crise, o número de sem-teto também é crescente. Só em Nova York, onde a carranca da crise ainda é quase imperceptível, todas as noites 9 500 famílias recorrem aos abrigos da cidade. Em todo o país, estima-se que haja 750 000 desabrigados, mas contá-los é uma operação mais complicada do que pacificar o Iraque. Há sem-teto que se nega a admitir que não tem casa, e muitos vivem perambulando entre cidades e estados, onde podem ser contados mais de uma vez. Três anos atrás, criou-se uma rede de 4.000 cidades que se comunicam para evitar dupla contagem. Além disso, nem todo sem-teto é pobre. Há drogados, doentes mentais e – problema americaníssimo – veteranos de guerra. Em 2006, 196.000 veteranos de guerra dormiram pelo menos uma noite na rua de alguma cidade dos Estados Unidos. Entre os sem-teto crônicos, assim classificados os que estão na rua faz mais de um ano, calcula-se que haja mais de 60 000 veteranos de guerra.


Respuesta  Mensaje 3 de 5 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 22/10/2009 23:49

Globalização produz países ricos com pessoas pobres

Entrevista com Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia
Por Nathan Gardel

Para Stiglitz, a receita para fazer esse processo funcionar é usar o chamado 'modelo escandinavo'

Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel da Economia em 2001, em seu mais recente livro Making Globalization Work (Fazendo a Globalização Funcionar) diz que esse processo está produzindo 'países ricos com pessoas pobres'. Para o economista, a globalização pode ser uma grande promessa se for administrada de maneira adequada. Ele acredita que a receita para fazer a globalização funcionar é o que se chama de 'modelo escandinavo'. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O sr. disse que a globalização está produzindo 'países ricos com povos pobres' não apenas no mundo em desenvolvimento mas também nos países avançados, incluindo os Estados Unidos. O que quer dizer com isso?

Apesar da promessa de que uma globalização bem administrada melhoraria a vida de todos, o lado não apregoado da globalização ao estilo americano é que ela está deixando muitos em situação pior nos países industriais avançados. Isso tem acontecido mesmo quando aumenta o crescimento econômico porque a globalização exerce uma intensa pressão para a redução dos salários dos trabalhadores não especializados e menos especializados da força de trabalho. A dinmica por trás disso pode ser facilmente percebida supondo-se uma informação perfeita em mercados globais. Isso significaria que todos com o mesmo nível de especialização teriam o mesmo salário. Nas circunstncias vigentes, de informação imperfeita, e com o livre fluxo dos capitais mas não da mão-de-obra como bem ilustra a terceirização, podemos ver os salários sendo comprimidos. Nos últimos cinco anos, os salários reais caíram nos Estados Unidos. Além disso, existe um fator adicional que alguns chamam de 'walmartização'. Evidentemente, a Wal-Mart leva produtos mais baratos para trabalhadores em países como os EUA, mas sintetiza o modelo conservador segundo o qual uma companhia deve cortar gastos para permanecer competitiva, ou um país deve cortar impostos e benefícios sociais para ser globalmente competitivo. Na sociedade resultante, os vencedores da globalização - aqueles com capital e especialização mais alta - estão melhores, mas a classe média está sendo espremida pela perda de pensões e assistência médica e os salários reduzidos. A sociedade americana está sendo esvaziada para que haja somente um topo e um fundo. Nos países em desenvolvimento, os acordos de livre comércio desiguais também pioraram as coisas para muitos. Nos primeiros 10 anos do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, por exemplo, a disparidade de renda entre americanos e mexicanos cresceu mais de 10%. Agricultores mexicanos pobres agora têm de competir em seu país com o milho americano fortemente subsidiado, o que com freqüência os expulsa do campo para as cidades ou para os EUA, ainda que o milho tenha ficado mais barato para os moradores urbanos. No geral, os países desenvolvidos impõem a países em desenvolvimento tarifas quatro vezes maiores na média que as impostas a outros países desenvolvidos. Os países ricos têm custado aos países pobres três vezes mais em restrições comerciais do que dão em ajuda ao desenvolvimento global.A globalização representa uma grande promessa se for administrada de maneira adequada. Mas ela só funcionará se os vencedores dividirem seus benefícios com os perdedores.

Essa linha de raciocínio já foi considerada radical, mas agora até o presidente do Federal Reserve ( banco central americano), Ben Bernanke, disse recentemente que a redução dos benefícios sociais nos EUA e a desigualdade resultante da globalização estão se tornando enormes demais para durar. Ele teme que isso resulte numa recaída no protecionismo a menos que surjam políticas sociais compensatórias.

Ele está absolutamente certo. Nisso nós estamos juntos. Agora temos a Organização Mundial do Comércio e um conjunto de regras comerciais internacionais que poderiam ajudar a mitigar uma recaída. Já aconteceu antes, no período entre as duas grandes guerras no século passado - antes do qual o comércio mundial era maior do que é agora. Então poderá acontecer de novo se continuarmos com uma globalização desenfreada.

Que conjunto de políticas nos países avançados pode fazer a globalização funcionar?

A receita para fazer a globalização funcionar é o que geralmente se chama de 'modelo escandinavo'. Isso significa altos níveis de investimento em educação, pesquisa e tecnologia mais uma forte rede de segurança. Mas isso, claro, também acarreta, como nos países escandinavos, um imposto de renda altamente progressivo. Longe de tornar esses países menos competitivos, tornou-os mais. Por mais que isso possa parecer uma contradição para ideólogos conservadores para quem cortar impostos é a resposta para tudo, o fato é que as pessoas são mais dispostas a correr riscos empresariais se puderem contar com uma rede de segurança e se tiverem o treinamento para ser inovadoras. Na Suécia, os social-democratas que moldaram essa política perderam recentemente o poder. Mas não devemos entender isso como algum tipo de ruptura no consenso social. O novo governo, mais conservador, fará apenas um ajuste fino no modelo.

Por que o Leste Asiático tem sido tão bem-sucedido em tirar proveito da globalização, enquanto a América Latina, por exemplo, não.

Os países do Leste Asiático - primeiramente Japão e depois países como Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul e agora China - compreenderam que seu atraso em relação ao mundo avançado era em conhecimento e tecnologia. Por isso, eles encorajaram o investimento estrangeiro direto, insistindo na transferência de tecnologia, e investiram maciçamente em educação e infra-estrutura, em grande parte com as próprias poupanças nacionais, que são as mais altas do mundo. A China, especialmente, abraçou a globalização nos seus próprios termos. Ela foi lenta para abrir seus mercados a importações e mesmo hoje não permite a entrada dos fluxos de capital especulativo, de curto prazo, que tão facilmente conduzem aos ciclos de expansão e implosão nas economias emergentes. Mas, acima de tudo, a China, como os outros, não confiou no trickle-down (teoria conservadora segundo a qual a acumulação de riqueza no topo beneficia paulatinamente os de baixo) da riqueza, mas procurou melhorar a situação dos mais pobres com intervenção do governo. Na última década e meia, centenas de milhões saíram da pobreza absoluta ali. Agora que está surgindo uma grande diferença de riqueza por causa do crescimento rápido e sustentado, o Partido Comunista colocou a nova política de 'harmonia' no topo da sua agenda, visando impedir que a diferença se torne grande demais. A América Latina tem sido, no geral, uma imagem espelhada do Leste Asiático. Ela não tem poupanças domésticas. Não tem os recursos fiscais para os necessários investimentos em educação e pesquisa ou para pagar por uma rede de segurança. Ela permitiu o capital especulativo de curto prazo, que fugiu ao primeiro sinal de encrenca, enviando um país como a Argentina com classificação A+ do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a inadimplência e a calamidade.Embora o Chile seja uma exceção, o crescimento na América Latina tem sido cheio de vaivéns. No geral, ele tem sido fraco e não sustentável - exceto na exportação de matérias-primas para a China.

O sr. criticou com freqüência o 'déficit democrático' no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Numa reunião recente em Cingapura, Brasil, China, Coréia do Sul e México receberam maior participação na diretoria. Isso é significativo?

Claramente, o Fundo Monetário Internacional havia perdido toda legitimidade política. Suas pressões e prescrições pioraram muito a crise asiática e causaram um desastre em lugares como a Argentina. Se isso será um passo à frente? Tomara que seja. Mas teremos de esperar para ver. Por enquanto, tendo a ficar com os céticos que acham que trazer essas economias emergentes para a diretoria visa aliviar a pressão por reformas fundamentais. Os Estados Unidos ainda, e inescrupulosamente, conservam seu poder de veto. E o Banco Mundial só pode ser presidido por um americano ainda. Quando esses aspectos forem reformados, talvez isso possa fazer uma diferença real.


Respuesta  Mensaje 4 de 5 en el tema 
De: Dorinha Enviado: 23/10/2009 15:00

Respuesta  Mensaje 5 de 5 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 23/10/2009 15:48



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