No próximo dia 26 começa, em Portugal, a vacinação anti-H1N1. E uma montanha de perguntas agiganta-se. Por exemplo: o que diferencia a vacina comprada pelo nosso país das outras concorrentes? Onde é fabricada? Como chega até cá? Como actua no organismo? Porquê a polémica sobre a sua eficácia e segurança? Aqui fica, pois, um guia completo, com respostas a todas as dúvidas
Primeiro era o medo da doença, agora é o receio do medicamento. Em meia dúzia de meses, a esperada vacina contra a Gripe A passou a ser olhada com desconfiança. Apesar de a Organização Mundial de Saúde, o Centro de Prevenção de Doenças, a Agência Europeia do Medicamento, tudo organismos insuspeitos, serem unnimes no aval dado aos produtos acabados de chegar ao mercado, são muitas as vozes que dizem "não". A argumentação repete-se: interesses económicos, testes feitos à pressa, efeitos secundários inesperados. Estas dúvidas começam nos médicos e terminam no cidadão comum, perdido entre teorias da conspiração que lhe chegam por e-mail e as conversas de café.
Numa ronda por clínicos, a VISãO verificou que, desde o obstetra ao pediatra, as reticências são muitas. Uma grávida de oito meses, asmática, e, portanto, na linha da frente para a imunização, foi vivamente desaconselhada a vacinar-se, quer pelo seu médico assistente quer pelo profissional do centro de Saúde. Uma mulher jovem, com problemas cardíacos, prestes a submeter-se a uma intervenção cirúrgica de peito aberto, recebeu este aviso: "Esqueça a vacina da Gripe A." Um pediatra assumiu, mesmo, que prefere apanhar a doença a tomar uma vacina "desconhecida". Uma enfermeira, a trabalhar num centro de Saúde e num serviço de atendimento à gripe, também optou por não levar a dose que lhe está destinada. à hora do fecho desta edição, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) ainda não tinha divulgado os resultados do inquérito feito aos profissionais sob a sua tutela, relativamente à aceitação da nova vacina. No entanto, Etelvina Calvé, clínica e consultora da DGS, amenizava a controvérsia, dizendo que "sempre houve médicos que optaram por não se vacinar, quando se trata da gripe sazonal".
No fundo, será tudo medo... mas da picada. Um estudo da Universidade norte-americana de Harvard dá conta de que, esmiúçadas as razões e destruídos os mitos, sobra o eterno terror da injecção. Mais de 30% dos inquiridos acabaram por admitir querer fugir com o braço à seringa.
Primeiro era o medo da doença, agora é o receio do medicamento. Em meia dúzia de meses, a esperada vacina contra a Gripe A passou a ser olhada com desconfiança. Apesar de a Organização Mundial de Saúde, o Centro de Prevenção de Doenças, a Agência Europeia do Medicamento, tudo organismos insuspeitos, serem unnimes no aval dado aos produtos acabados de chegar ao mercado, são muitas as vozes que dizem "não". A argumentação repete-se: interesses económicos, testes feitos à pressa, efeitos secundários inesperados. Estas dúvidas começam nos médicos e terminam no cidadão comum, perdido entre teorias da conspiração que lhe chegam por e-mail e as conversas de café.
Numa ronda por clínicos, a VISãO verificou que, desde o obstetra ao pediatra, as reticências são muitas. Uma grávida de oito meses, asmática, e, portanto, na linha da frente para a imunização, foi vivamente desaconselhada a vacinar-se, quer pelo seu médico assistente quer pelo profissional do centro de Saúde. Uma mulher jovem, com problemas cardíacos, prestes a submeter-se a uma intervenção cirúrgica de peito aberto, recebeu este aviso: "Esqueça a vacina da Gripe A." Um pediatra assumiu, mesmo, que prefere apanhar a doença a tomar uma vacina "desconhecida". Uma enfermeira, a trabalhar num centro de Saúde e num serviço de atendimento à gripe, também optou por não levar a dose que lhe está destinada. à hora do fecho desta edição, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) ainda não tinha divulgado os resultados do inquérito feito aos profissionais sob a sua tutela, relativamente à aceitação da nova vacina. No entanto, Etelvina Calvé, clínica e consultora da DGS, amenizava a controvérsia, dizendo que "sempre houve médicos que optaram por não se vacinar, quando se trata da gripe sazonal".
No fundo, será tudo medo... mas da picada. Um estudo da Universidade norte-americana de Harvard dá conta de que, esmiúçadas as razões e destruídos os mitos, sobra o eterno terror da injecção. Mais de 30% dos inquiridos acabaram por admitir querer fugir com o braço à seringa.
Hoje li um artigo interessante no Jornal I Online que trata sobre a Gripe h1n1 e as crianças. O artigo aborda a necessidade de fazer com que as crianças sintam-se seguras, salientando que os pais devem explicar e responder as perguntas das crianças de uma maneira simples. Diversos pediatras elucidam neste artigo as dúvidas mais comuns dos pais.
Pontos Importantes:
Deve-se também transmitir as regras de higiene necessárias para se evitar o contágio como: - Lavar sempre as mãos - Evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz - Dormir Bem - Alimentar-se Bem
* No caso de existir suspeita de gripe, a criança deve sempre ficar em casa e ser observada por um pediatra. Caso a criança manifeste sintomas da doença, não deve ir à escola ou ao infantário. É importante que fique em casa, em isolamento, para evitar a propagação do vírus. A ingestão de líquidos deve ser reforçada para evitar a desidratação e o apetite da criança deve ser respeitado.
As Escolas: As escolas e outros estabelecimentos de ensino assumem um papel importante na prevenção de uma pandemia. Aos docentes cabe a tarefa de explicar às crianças as regras que devem ter em conta para evitar o contágio. Sempre que um aluno apresente febre durante a permanência na escola, deve promover-se o seu afastamento das restantes crianças e deve contactar-se os pais. A criança deverá observada por um profissional de saúde.
Infantários e ATL: Ensinar as crianças mais pequenas a esconder o espirro e a utilizar o mesmo lenço apenas uma vez. Devem ser desinfectadas todas as superfícies,desde as maçanetas das portas até aos brinquedos e outros materiais que as crianças partilhem. As medidas habituais de higienização devem ser reforçadas e as crianças devem lavar as mãos mais vezes.
Praias e parques infantis: Todos os espaços ao ar livre são recomendáveis, porque reduzem as possibilidades de contágio. Os maiores problemas surgem em espaços fechados onde não haja circulação de ar.
Centros comerciais: Não se deve levar as crianças aos centros comerciais, locais fechado facilitam a propagação dos vírus.
Leia o artigo na íntegra e saiba mais sobre a Gripe h1n1 e as Crianças: