Deixa-me olhar-Te
E sentir o fluir melífluo que brota dos teus olhos
Entrego-me no silêncio da cumplicidade que nos une
E sinto o teu beijo que me chega
Pela suavidade da brisa ao entardecer
Pelo luar enaltecido
Pelo amanhecer que torna na explosão do silêncio
Pelo abraço (não) dado, mas sentido
Deixa-me olhar-Te
E sentir uma vez mais
A serenidade que emana da tua Alma
E do remanescente de todo o teu Ser
Deixa-me olhar-Te em sonhos de Jasmim,
- Plantados no tal enlevado Jardim –
De Mar e de Encanto
E dizer-Te em pétalas de Poesia
Em ramos de alfazema e alegria
O quanto significas para mim
Estou aqui
Perdida no teu olhar
Rendida à fantasia desta História
Que escreve a cada dia na sua memória
A reinvenção do verbo Amar
Sei que sabes…
Sei que o sentes…
Mas deixa-me olhar-Te
E afagar docemente o teu rosto
Sentir de novo o teu gosto
E segredar-Te num sorriso
“Amo-Te!”