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Neste ano, as franquias da Casa Cor em vários estados do Brasil fazem homenagem a Burle Marx, na ocasião do seu centenário de nascimento. Em Fortaleza, a mostra tem o privilégio de ser realizada na residência do Grupo J. Macêdo cujos jardins foram projetados pelo famoso paisagista brasileiro, falecido em 1994.

Por isso, os espaços verdes são destaques na maior exposição já realizada no Ceará pelas empresárias Maria Neusa de Oliveira e Neuma Figueirêdo.

No entanto, não só os jardins chamam atenção dos visitantes. A preocupação ecológica está presente na maioria dos 61 ambientes, atendendo à temática do evento: "Sustentabilidade".

São 10 mil m² cheios de novidades. Mas vá sem pressa e fique atento a cada detalhe. Conselho de quem conhece de perto a Casa Cor Ceará desde a sua primeira edição, em 1999: nós que fazemos o Eva.

Para ajudá-los nessas descobertas, lançamos esta edição especial. As repórteres Karine Zaranza e Síria Mapurunga revelam o que viram de mais interessante, enquanto Esdras Guimarães nos brinda com suas fotos. Completam a equipe Adriana Rodrigues, como diagramadora, e os estagiários Edgel Joseph e Vicky Nóbrega.

Germana Cabral
Editora

Nossa capa

O ambiente "Mais luz - Lobby de entrada" dá as boas-vindas. O arquiteto Sergio Veras desperta a curiosidade e o sensorial dos visitantes por meio das mutações cromáticas, efeitos de som e imagem e volumetria.

A ilha funciona como banco em volta da escultura. Instalada no centro, a obra simboliza uma árvore luminosa. A raiz são os dormentes; os pendentes, o caule. Já o teto, inspirado nas curvas sinuosas de Burle Marx, é a copa. As luminárias, criadas por Veras, são feitas em papel vegetal amassado e foram executadas por João Ellery.

Ao fundo, painel em madeira, da arquiteta Janete Costa e original do projeto da casa, separa o lobby do lounge "Meninas do Brasil".