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SAUDE: HEPATITE C
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:26

HEPATITE C



Definição

É uma doença infeciosa contagiosa que causa inflamação no fígado com evolução aguda ou crônica podendo causar cncer ou cirrose do fígado. A infecção se manifesta pelo contato com o sangue de um indivíduo infectado pelo vírus. É uma doença que constitui um importante problema de Saúde Pública no Brasil, porque as vezes é assintomática e o indivíduo só descobre que está com a doença quando vai doar sangue, ou em algumas situações específicas quando faz exames de sangue mais complexos. Em alguns casos quando o indivíduo descobre que está com a doença o seu fígado já está irremediávelmente comprometido, sendo o transplante do fígado o único recurso disponível. Não existe vacina contra o vírus HCV, o que torna a doença a mais letal das hepatites com um índice de mortalidade de 10 a 15% dos infectados.

Histórico

Doença que foi descoberta recentemente em 1989, cientistas da Chiron Corporation e Centers for Disease Control and Prevention (CDC) identificaram um agente da Hepatite não-A e não-B, ao qual denominaram de Hepatite C. Em 1993 foi desenvolvido um teste sorológico que indica a presença de anticorpos do vírus no sangue. Muitos pacientes foram infectados através das transfusões de sangue feitos antes de 1993, quando o teste sorológico ainda não existia, principalmente os hemofílicos.

Agente etiológico

Vírus HCV; pertencente á família dos Flavivírus. O vírus HCV tem capacidade de mutação altissíma.

Incidência
  • 80% dos casos de transmissão sanguínea do vírus da hepatite, em países em que não há controle dos Bancos de Sangue, são positivos para o anti-HCV.
  • Maior prevalência em hemofílicos, pacientes politransfundidos e em usuários de drogas injetáveis.
  • 15% das pessoas infectadas pelo vírus C podem se curar naturalmente;
  • Existe um índice muito significativo da evolução da hepatice C para hepatite crônica.
  • Após 15 a 20 anos de doença o risco é muito grande para o desenvolvimento de cancêr do fígado;
  • Cerca de 85% dos casos são anictéricos.
  • Menos de 20% dos infectados apresentam sintomas agudos.
  • Segundo o Ministério da Saúde 3,3 milhões de brasileiros estão contaminados pelo vírus.
  • Estima-se que 150 milhões de indivíduos estejam infectados pelos vírus.
Evolução

A hepatite C se não for tratada pode evoluir no período de 20 a 30 anos desde o contato inicial da infecção assintomática ou não para uma cirrose hepática, e para o cncer de fígado em média de 6 a 10 anos após a instalação da cirrose hepática.

Período de incubação

O período de incubação é muito variável, o vírus pode ficar em estado latente por vários anos, mas também existe muitos casos em que a doença se manifesta em menos de 3 meses, isso também pode depender da imunidade do portador.

Transmissão
  • via parenteral é considerada a principal; transfusão de sangue total ou de seus derivados ( palsma, concentrado de hemácias, plaquetas);
  • por relação sexual principalmente com intercurso anal ou intercurso com trauma;
  • aleitamento materno também transmite a doença;
  • transmissão vertical mãe-filho pode ocorrer;
  • no período menstrual a mulher pode transmitir a hepatite C mesmo com preservativo, é interessante que nesse período ela não mantenha relações sexuais.
Evolução

A hepatite C se não for tratada pode evoluir no período de 20 a 30 anos desde o contato inicial da infecção assintomática ou não para uma cirrose hepática, e para o cncer de fígado em média de 6 a 10 anos após a instalação da cirrose hepática.

Fatores agravantes para o progresso da doença

Em relação ao vírus: viremia elevada e o genótipo 1B;

Em relação ao hospedeiro:
  • estado imunológico;
  • hepatoxidade induzida pelo álcool;
  • infecção pelo vírus da hepatite B e o vírus da AIDS;
  • idade em que ocorrem as infecções;
  • duração do tempo da infecção;
  • grau de dano hepático.
Fatores de risco para adquirir a Hepatite C
  • usuários de drogas intravenosas que compartilham seringas;
  • pessoas que receberam transfusão de sangue e seus derivados antes de 1992;
  • transplantados antes de 1992;
  • contato domiciliar com portadores do vírus;
  • contato sexual com portador do vírus;
  • profissionais da área de saúde que tem acesso a agulhas e instrumentos perfurocortantes;
  • pacientes que se submetem a sessões diárias de hemodiálise; Pessoas que apresentam testes de função de fígado anormais sem causa aparente;
  • relações sexuais com múltiplos parceiros e/ou promiscuidade sexual;
  • pessoas tatuadas com agulha contaminada ou através do piercing;
  • usar lminas de barbear e navalhas não descartáveis;
  • usar aparelhos elétrico de depilação em salões;
  • tratamento dentário em que o instrumental odontológico não é devidamente esterilizado;
  • hemofílicos que receberam fatores de coagulação;
  • relação sexual com intercurso anal;
  • mergulhadores de águas profundas.
  • pessoas que fazem tratamento de acupuntura sem a correta esterilização das agulhas ou com profissionais não habilitados.
Sinais e sintomas

Na maioria dos casos a hepatite C não apresenta sintomas e poucos desenvolvem a icterícia. A hepatite C começa quase sempre com sinais de uma gripe, e o cansaço aparece por um longo período no corpo. Em longo prazo aparecem os sintomas característicos da doença:

  • inflamação do fígado;
  • icterícia na pele e nos olhos em alguns casos;
  • urina com coloração marrom escura devido ao excesso de bilirrubina;
  • fezes claras.
Diagnóstico
  • exame físico;
  • exame clínico;
  • exames laboratoriais;
  • testes sorológicos (pesquisa de anticorpos específico contra o vírus);
  • testes virológicos (isolamento viral por inoculação em culturas celulares);
  • testes para avaliar a função hepática;
  • exame histopatológico por biópsia hepática;
  • curva de aminotransferases;
  • provas de síntese hepática.
Tratamento
  • Específico: existem poucas alternativas de tratamento medicamentoso para os pacientes.
  • Sintomático: conforme os sintomas apresentados e suas as intercorrências.
  • O paciente deve manter abstinência sexual, enquanto os exames de transaminasemia se mostrarem oscilantes.
  • O tratamento cirúrgico que consiste em transplante de fígado não cura o paciente da hepatite C, pois o vírus pode está também em outros órgãos e infectar o fígado transplantado, mas fornece uma maior sobrevida ao receptor.

Obs: O Ministério da Saúde distribui através do SUS para os doentes cadastrados nas Secretárias de Saúde Estaduais, os medicamentos gratuitamente para o tratamento da doença. Um novo medicamento de última geração para combate da hepatite C, tem um preço proibitivo, sendo necessários cerca de R$ 4 mil mensais durante os 12 meses de tratamento. A gratuidade desse medicamento para os portadores da hepatite C, ainda não foi liberado pelo Ministério da Saúde, mas através de liminares alguns portadores estão conseguindo o medicamento através do Judiciário.

Complicações
  • Hepatocarcinoma (cncer no fígado).
  • Combinação de HCV e HBV pode evoluir para hepatite fulminante.
  • Cirrose hepática.
Prevenção
  • restringir as transfusões de sangue e derivados aos casos realmente necessários;
  • utilizar agulhas e seringas descartáveis;
  • usar preservativos nas relações sexuais;
  • qualquer profissional de saúde que tenha se exposto a perfuração por objeto perfurocortante deve tomar medidas profiláticas;
  • gestantes devem fazer o teste anti-HCV no início e no sexto mês de gravidez;
  • o instrumental hospitalar e ambulatório dentário devem ser sempre devidamente esterilizado e manipulados com a técnica correta.
  • profissionais autonômos que trabalham com material perfurocortante, devem se conscientizar da correta esterilização desse material.
Cuidados que o portador de Hepatite C deve ter:
  • não doar sangue;
  • não ser doador de órgãos;
  • não omitir dados sobre a sua condição de portador;
  • não partilhar escovas de dentes;
  • não partilhar objetos de higiene pessoal que possam conter sangue;
  • usar preservativos nas relações sexuais;
  • Informar a seu parceiro sobre a sua condição.


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