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SAUDE: LEPTOSPIROSE
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Respuesta  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:30
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LEPTOSPIROSE



Definição

Doença infecciosa aguda generalizada, febril, causada por uma bactéria que na maioria dos casos tem uma evolução benigna, mas se ocorrer a forma grave pode até levar o paciente à morte. É uma zoonose (doença de animais) que ocorre em quase todos os países, sendo que nos países desenvolvidos é tratada mais comumente como uma doença profissional, excentuando-se os casos de falta de saneamento básico, enchentes e inundações em que as pessoas ficam expostas às águas contaminadas o que pode gerar uma endemia e/ou epidemia. No Brasil ocorre endemias devido a enchentes, inundações, áreas com deficiência de saneamento básico, lugares com predominncia de ratos como feiras livre, quintais com entulho e lixo, esgoto a céu aberto. É conhecida também como:

Sinonímia

É uma doença também conhecida pelos seguintes nomes:
  • Febre dos pntanos.
  • Febre outonal.
  • Febre hasani.
  • Febre dos sete dias.
  • Doença dos porqueiros.
  • Febre de Andaman.
  • Febre dos arrozais.
Agente etiológico

Leptospira interrogans; pertence à ordem Spirochaetales; família Leptospiraceae; gênero Leptospira; aeróbios obrigatórios; helicoidais; flexíveis e móveis.

Fisiopatologia

Quando penetram através da pele e mucosas, as leptospiras invadem a corrente sanguínea e dissemina-se pelo organismo, também invadindo o tecido conectivo, alcançando os fluidos corporais como o liquor e o humor aquoso, sem desencadear reação inflamatória. A disseminação das bactérias no corpo resulta em capilarite e no aumento da permeabilidade capilar. Por causa da leptospiremia o organismo começa a fabricar anticorpos que combatem as bactérias Leptospira interrogans que não aparecem mais no sangue e em outros líquidos corporais exceto na urina. A lesão nos órgãos depende da quantidade de produção de toxina a nível subcelular da leptospira lisada, os órgãos particularmente mais atacados são o fígado, rins, coração e músculo esquelético.

Incidência
  • Ocorre em todas faixas etárias e em ambos os sexos, mas na forma mais grave há uma predominncia de pessoas do sexo masculino e nos adultos jovens.
  • 90% dos casos de leptospirose a evolução é benigna.
  • Ocorre mais na população de baixo nível sócio-econômico e na periferia das grandes cidades.
  • Nos países desenvolvidos a doença acomete mais crianças e mulheres por causa do contato com animais de estimação.
Fonte de infecção

Na área urbana o rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana.

Reservatório
  • O principal reservatório é o rato, porque ele pode permanecer eliminando os microorganismos pela urina por toda a sua vida tornando-se um portador são universal.
  • O cão também é considerado reservatório das lepstospiras, também já foi encontrado os microrganismos nos bovinos, suínos, ovinos, caprinos e eqüinos.
Período de incubação

Em média 10 dias.

Transmissão

Direta: através do contato direto com urina de rato, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com águas de enchentes e inundações contaminadas com urina de rato, mordidas de rato. Pode ocorrer transmissão transplacentária.

Risco ocupacional
  • trabalhadores que limpam fossas e bueiros;
  • profissionais que trabalham com telefonia em que os cabos são subterrneos;
  • lavradores de plantações de arroz;
  • trabalhadores de rede de esgoto;
  • trabalhadores de abatedouros;
  • pessoas que manipulam carne;
  • operários da construção civil;
  • estivadores;
  • veterinários;
  • militares durante treinamento em regiões inundadas ou pantanosas;
  • pessoas que trabalham com animais;
  • pessoas que trabalham em atividades recreativas ou profissionais que possam envolver água contaminada.
Sinais e sintomas

O início é súbito com os seguintes sintomas:
  • febre alta contínua;
  • calafrios;
  • cefaléia frontal constante e acentuada;
  • mal-estar geral;
  • prostração;
  • mialgias;
  • urina escurecida;
  • vasodilatação cutnea;
  • dor abdominal ou torácica;
  • náuseas e vômitos;
  • hemoptise;
  • exantema;
  • hiperemia conjuntival (tonalidade rósea às escleróticas);
  • mialgia na panturrilha (dor na batata da perna, muitas vezes o doente não aguenta ficar de pé,esse sintoma é característico da doença).

O paciente melhora em quatro a sete dias na maioria dos casos, mas quando no 3º dia aparece a icterícia, é uma indicação que a doença está evoluindo para uma forma mais grave. Nos pacientes ictéricos ainda podem surgir os seguintes sintomas:

  • icterícia grave com a tonalidade alaranjada;
  • obstipação intestinal;
  • oligúria;
  • poliúria;
  • epistaxe;
  • visão turva;
  • tosse acompanhada de expectoração sanguínea (devido a comprometimento pulmonar);
  • hepatomegalia;
  • insuficiência renal;
  • equimoses;
  • sangramento em nariz,
  • gengivaorragias;
  • hemorragias digestivas.

Obs: Quando a doença evolui com icterícia grave, alterações hemodinmicas, acidose metabólica, hiperpotassemia, manifestações hemorrágicas severas, colapso cardiocirculatório, insuficiência cardíaca e insuficiência renal aguda é denominada de Doença de Weil.

Diagnóstico
  • Exame físico;
  • Exame clínico;
  • Exames laboratoriais;
  • Análise do Líquido Cefalorraquidiano (LCR);
  • Métodos sorológicos (pesquisas de anticorpos específicos contra as leptospiras).

Obs: Na anamnese, a história de exposição ao risco (enchentes, e inundações recentes) contada pelo paciente, é uma informação importante para identificar a doença, visto que a leptospirose pode ser confundida com outras doenças com sintomas parecidos.

Diagnóstico diferencial ( para não ser confundida com as seguintes doenças com sintomaas semelhantes)
  • Hepatite.
  • Gripe.
  • Colecistite.
  • Síndrome hemorrágica pelo vírus Hantaan.
  • Dengue.
  • Malária.
  • Febre amarela.
  • Hantavirose.
Tratamento
  • Sintomático: conforme os sintomas apresentados e as medidas terapêuticas são de suma importncia quando são precoces.
  • Hidratação oral.
  • Dieta leve.
  • Soro caseiro.
  • Formas mais graves necessitam de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
  • Casos graves é necessário a hidratação por via endovenosa.
  • Nos casos de sangramentos importantes é indicado a hemotransfusão e/ou transfusão de concentrados de plaquetas.
  • Nos casos de insuficiência renal é indicada a diálise peritoneal.
  • Antibiocoterapia sob prescrição médica.
  • Analgésicos e antitérmicos, os que contém ácido acetil-salicílico, não devem ser utilizados pois aumentam o risco de sangramento.

Obs: Os pacientes que tem a forma anictérica (sem icterícia) têm uma recuperação rápida e sem seqüelas, respondendo rapidamente ao tratamento. Os pacientes que desenvolveram a forma ictérica evoluindo para a insuficiência renal se recuperam gradativamente em média de três a quatro semanas com recuperação total e sem seqüelas.Quando a leptospirose evolui para a Doença de Weil (Insuficiência Renal Aguda e manifestações hemorrágicas maciças) a forma terapêutica tem que ser mais agressiva, e na maioria dos casos, o paciente necessitará de cuidados intensivos (UTI).

Complicações
  • Hemorragias digestivas.
  • Infecção urinária.
  • Peritonite.
  • Miocardite por leptospiras.
  • Lesões vasculares.
  • Septicemia.
  • Insuficiência renal aguda (devido à diminuição de perfusão renal e/ou a necrose tubular aguda).
  • Hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado) acompanhada de alterações hepáticas.
  • Colecistite (inflamação da vesícula).
  • Anemia grave.
  • Pneumonite hemorrágica focal, evoluindo para Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA).
Prevenção

Medidas Sanitárias
  • Notificação Compulsória às Autoridades Sanitárias;
  • programas de controle de roedores para evitar a presença e multiplicação desses animais;
  • drenagem eficiente das águas pluviais;
  • adoção de medidas preventivas e concretas para evitar enchentes durante os períodos de chuvas;
    limpeza e dragagem de córregos e rios;
  • eliminação dos ratos através da desratização, principalmente o rato de esgoto.
Medidas Gerais
  • evitar contato com águas contaminadas pela urina do rato;
  • coleta de lixo adequada, inclusive colocando o lixo em sacos plásticos;
  • manter limpos os utensílios e vasilhames de alimentação do animal;
  • manter aparado os gramados e jardins porque o mato e a grama alta serve de abrigo para os ratos;
  • não ingerir refrigerantes, cervejas, água mineral diretamente na garrafa ou lata, sem antes lavar;
  • consumir água tratada;
  • não consumir alimentos que entraram em contato direto com água de enchentes e não possam ser fervidos;
  • nas inundações evitar contato desnecessário com a água e com a a lama;
  • equipamento de proteção devem ser fornecidos as pessoas com risco profissional, tipo luvas e botas à prova dágua ;
  • evitar despejar lixo nos córregos e rios, terrenos baldios e quintais;
  • evitar morar em lugares sujeitos a inundações freqüentes.


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