Um alentejano queria livrar-se de um gato que tinha em casa
há mais de três anos. Levou-o até a uma esquina distante,
soltou-o e voltou para a casa.
Quando chegou a casa, o gato já lá estava.
Levou-o novamente, agora para mais longe.
No regresso, encontrou o gato novamente em casa.
Fez isso mais umas três vezes e o gato voltava sempre para casa.
Furioso, pensou:
- "Vou lixar este gato!"
Pôs-lhe uma venda nos olhos, amarrou-o, meteu-o num saco opaco e colocou-o na mala do carro.
Subiu à serra mais distante, entrou e saiu de diversas estradinhas, deu mil voltas e, por fim acabou por soltar o gato no meio do mato.
Passados umas horas, tocou o telefone na casa do alentejano.
A mulher dele atendeu. Era o alentejano:
- "Tá, és tu Maria?"
- "Sou..."
- "Diz-me uma coisa ... o gato já aí chegou?"
- "Sim... chegou há bocadito..."
- "Ora ainda bem! Deixa-me falar com ele porque eu estou perdido!"