الصفحة الرئيسية  |  إتصال  

البريد الإلكتروني

كلمة السر:

سجّل نفسك الآن

هل نسيت كلمتك السر؟

TUDO EM PORTUGAL
 
مستجدات
  أدخل الآن
  جدول الرسائل 
  معرض الصور 
 الملفات والوتائق 
 الإحصاء والنص 
  قائمة المشاركين
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  أدوات
 
General: ANA CRISTINA CÉSAR
إختار ملف آخر للرسائل
الفقرة السابقة  الفقرة التالية
جواب  رسائل 1 من 2 في الفقرة 
من: ZÉMANEL  (الرسالة الأصلية) مبعوث: 01/11/2009 22:17

 

ANA CRISTINA CÉSAR

Ana Cristina Cruz César

Nasceu em 2 de junho de 1952, Rio de Janeiro e faleceu  em

29 de outubro de 1983,no Rio de Janeiro.

Criou-se entre Niterói, Copacabana e os jardins do velho Bennet. Depois de 68, um ano em Londres, primeiras viagens pelo mundo, e na volta deu aulas, traduziu, fez letras, escreveu para revistas e jornais alternativos, saiu na antologia 26 Poetas Hoje, de Heloísa Buarque, publicou, pela Funarte, pesquisa sobre literatura e cinema, fez mestrado em comunicação, lançou seus primeiros livros em edições independentes: Cenas de Abril e Correspondência Completa.

 Dez anos depois, outra vez a Inglaterra, onde, às voltas com um M.A. em tradução literária, escreveu muitas cartas e editou Luvas de Pelica.

Ao retornar, descobriu São Paulo e fixou residência no Rio.

Trabalhou em jornalismo, televisão e escreveu A Teus Pés. Suicidou-se no dia 29 de outubro de 1983.

 Ana Cristina César demitiu o verso e a própria vida numa tarde de sábado. Tinha 31 anos quando se suicidou. Quarenta minutos antes de sua morte, Ana C. conversou pelo telefone com o poeta Armando Freitas Filho. O poeta, logo depois que receber a notícia da morte, soube que havia uma carta destinada a ele. Nela, havia brincadeiras, digressões sobre a poesia e a vida, histórias de namoros falidos ou mal começados, comentários ácidos sobre tudo e todos em uma só trama, que fez com que Armando Freitas Filho a definisse da seguinte maneira: "Ana Cristina foi uma ventania em câmara lenta que passou na minha vida".

Ana C. foi a própria encarnação da modernidade. Soube ser feminina sem ser feminista, sem estar ideologicamente presa a nada. Talvez por isso, tenha morrido cedo, fazendo sobre nossa terra uma passagem permanente. O lugar que ocupa como poeta é na linha do horizonte - virtual e veloz. Seu verso, que pertenceu à vertente cultivada da geração que apareceu em 70, é, hoje, a pedra fundamental de toda a poesia que se quer nova.

Depois de sua morte, Heloísa Buarque de Holanda e Armando Freitas Filho se encarregaram de editar a correspondência da poetisa. Nessa obra, mais do que um mero relato das experiências vividas pela artista, é possível reconhecermos o seu desejo de superar o circunstancial por meio do artifício literário. Intitulado "Correspondência Incompleta", é composto pelas cartas da jovem poeta carioca endereçadas às suas professoras Clara Alvim, Heloisa Buarque de Hollanda, Cecilia Londres e à amiga Ana Candida Perez, entre 1976 e 1980.

 

romberg-2.jpg image by arrozal

Tenho uma folha branca
....e limpa à minha espera:
mudo convite.
tenho uma cama branca
....e limpa à minha espera:
mudo convite.
tenho uma vida branca
....e limpa à minha espera."


Fisionomia

Não é mentira
é outra
a dor que dói
em mim
é um projeto
de passeio
em círculo
um malogro
do objeto
em foco
a intensidade
de luz
de tarde
no jardim
é outra
outra a dor que dói


SONETO 
Pergunto aqui se sou louca 
Quem quer saberá dizer 
Pergunto mais, se sou sã 
E ainda mais, se sou eu 

Que  uso o viés pra amar 
E finjo fingir que finjo 
Adorar o fingimento 
Fingindo que sou fingida 

Pergunto aqui meus senhores 
quem é a loura donzela 
que se chama Ana Cristina 

E que se diz ser alguém 
É um fenômeno mor

أول  سابق  2 إلى 2 من 2  لاحق   آخر  
جواب  رسائل 2 من 2 في الفقرة 
من: Lúcia Dias مبعوث: 02/11/2009 00:04

Entre sonhos e esperanças,

tudo passa...

é importante encher de muito Amor,

 cada instante da vida,

até atingir a plenitude

de uma vida só de Amor.

 

Feliz semana

Beijos no coração

 

 



 
©2025 - Gabitos - كل الحقوق محفوظة