[editar] Economia Planificada e Expurgos
No ano de 1936, o regime de Josef Stalin expulsou ou executou um número considerável de membros do Partido, entre eles muitos dos seus opositores, nos atos que ficaram conhecidos como os Grandes Expurgos, ou as Grandes Purgas visando consolidar seu domínio sobre o aparelho estatal soviético. Foram iniciados os planos qüinqüenais em 1928, que consistiam no planejamento e reestruturação de setores econômicos de cinco em cinco anos. Os dois primeiros planos qüinqüenais tinham dois objetivos: o incentivo à industria pesada ( de base e equipamentos) e a coletivização da agricultura, na qual a propriedade privada foi substituída por enormes cooperativas.
Entre conseqüências desse ato contam-se as nacionalizações e a aniquilação física da classe burguesa que a NEP havia recriado, com recurso aos Gulags (campos de trabalho na Sibéria). A produção de eletricidade subiu de 6 para 40 bilhões de KWh, a produção de carvão passou de 30 para 133 milhões de toneladas, a de petróleo, de 11 para 32 milhões. Em 1913, 8 milhões pessoas estudavam em escola de todos os níveis, em 1938 31,5 milhões.
O apoio ao governo soviético comandado por Stalin era grande, mas não consensual entre os comunistas de outros países, que criticavam a forma que Stalin utilizou para liquidar a propriedade privada. Segundo estes o autoritarismo das políticas stalinistas contribuiu muito para a deturpação do conceito criado por Marx, de ditadura do proletariado