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SAUDE: Enxaqueca
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 04/11/2009 21:03

Enxaqueca


Uma enxaqueca é uma dor de cabeça recidivante, pulsátil e intensa que habitualmente afecta um lado da cabeça, embora possa afectar ambos. A dor começa de repente e pode ser precedida ou acompanhada de sintomas visuais, neurológicos ou gastrointestinais.

Embora a enxaqueca se possa iniciar em qualquer idade, começa geralmente em pessoas entre os 10 e os 30 anos de idade. Por vezes, desaparece depois dos 50 anos e é mais frequente nas mulheres do que nos homens. Se se tiver em conta que mais de 50 % das pessoas com enxaqueca têm familiares que também sofrem dela, é de supor que a tendência possa ser geneticamente transmitida. Em geral, a dor da enxaqueca é mais grave do que as cefaleias tensionais.

A enxaqueca manifesta-se quando as artérias que irrigam o cérebro se contraem e a seguir se dilatam, o que activa os receptores da dor. Não se conhece a causa da constrição nem da dilatação dos vasos sanguíneos, mas uma concentração anormalmente baixa de serotonina no sangue, uma substncia química que intervém na comunicação dos neurónios (neurotransmissores), pode desencadear as contracções.

Raramente a causa subjacente da enxaqueca é uma malformação de um vaso sanguíneo; nesses casos, a dor de cabeça apresenta-se quase sempre do mesmo lado. No entanto, na maioria das pessoas as dores de cabeça ocorrem indistintamente num lado ou noutro.

Sintomas e diagnóstico

Não há nenhuma prova laboratorial que seja útil para o diagnóstico da enxaqueca, embora, devido ao seu padrão específico de dor, costume ser fácil identificá-la.

Cerca de 20 % das pessoas manifestam sintomas de depressão, irritabilidade, inquietação, náuseas ou falta de apetite, que aparecem cerca de 10 a 30 minutos antes de se iniciar a dor de cabeça (período denominado aura ou pródromo). Uma percentagem semelhante de pessoas perde a visão numa área específica (denominada ponto cego ou escotoma) ou apercebem-se de luzes dispersas ou cintilantes; com menos frequência sofrem uma distorção das imagens, como quando, por exemplo, os objectos parecem mais pequenos ou maiores do que na realidade são. Algumas pessoas têm sensações de formigueiro ou, com menor frequência, perda de forças num braço ou numa perna. É habitual que estes sintomas desapareçam pouco antes de se iniciar a cefaleia, mas, por vezes, misturam-se com a dor.

A dor da enxaqueca pode ser sentida num lado da cabeça ou em toda ela. Por vezes, mãos e pés podem arrefecer e adquirir uma coloração azulada. Na maioria dos que têm um pródromo, o padrão de dor mantém-se igual em cada enxaqueca, tal como a sua localização. A enxaqueca pode aparecer de forma muito frequente durante longos períodos e depois pode desaparecer durante semanas, meses ou mesmo anos.

A enxaqueca em geral produz dor de cabeça num só lado da cabeça

Prevenção e tratamento

Se não se receber tratamento, a duração dos episódios agudos de enxaqueca pode ser de várias horas ou dias. Para alguns, as dores de cabeça são leves e são facilmente aliviadas com os analgésicos de venda sem prescrição médica. Mas é bastante frequente que as dores de cabeça sejam intensas e incapacitantes de modo temporário, especialmente se são acompanhadas de náuseas, vómitos e mal-estar produzido pela luz intensa (fotofobia). Nesses casos é habitual que os analgésicos comuns não aliviem a dor de cabeça e esta possa diminuir somente depois de um período de descanso e de sono. Algumas pessoas sentem-se irritáveis durante uma crise de enxaqueca e procuram estar sozinhas, muitas vezes num quarto escuro.

Dado que as dores de cabeça e os principais sintomas da enxaqueca acontecem somente depois da dilatação das artérias contraídas, o pródromo é um sinal de alarme durante o qual se pode prevenir a dor com um medicamento. O fármaco utilizado com maior frequência é a ergotamina (um vasoconstritor) que contrai os vasos sanguíneos e, portanto, ajuda a prevenir a sua dilatação e a dor consequente. A cafeína em doses elevadas ajuda também a prevenir a dilatação vascular e muitas vezes administra-se juntamente com os analgésicos ou a ergotamina. O medicamento sumatriptano melhora os efeitos da serotonina, cujos valores baixos no sangue são provavelmente o que desencadeia o episódio agudo de enxaqueca. Para aliviar os sintomas pode administrar-se o sumatriptano por via oral ou injectado, dado que é mais eficaz do que a aspirina ou o paracetamol (acetimofeno) mas também é muito mais caro. A ergotamina e o sumatriptano afectam o fluxo sanguíneo do cérebro, podem ser perigosos e não deverão ser utilizados mais do que o prescrito.

Certos fármacos, tomados diariamente, podem prevenir a recorrência das crises de enxaqueca. O betabloqueador propranol proporciona uma melhoria a longo prazo em cerca de 50 % dos indivíduos com episódios frequentes de enxaqueca. Algumas pessoas referem alívio da perturbação utilizando o verapamil, um bloqueador dos canais do cálcio. Recentemente descobriu-se que o fármaco anticonvulsivante valproato reduz a frequência das crises de enxaqueca se for tomado diariamente. A metisergida é um dos tratamentos preventivos mais eficazes, mas deve utilizar-se alternando com períodos de repouso porque pode causar uma complicação grave denominada fibrose retroperitoneal (formação de tecido cicatricial no mais profundo do abdómen, o que pode obstruir o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais). Em consequência, o médico deverá supervisar de perto a utilização deste fármaco.





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