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PSICOLOGIA: Fobias.....................
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 04/11/2009 21:23

Fobias


As fobias implicam uma ansiedade persistente, irrealista e intensa em resposta a situações externas específicas, como olhar para baixo a partir das alturas ou aproximar-se de um cão pequeno.

As pessoas que têm uma fobia evitam as situações que desencadeiam a sua ansiedade ou suportam-nas com grande sofrimento. No entanto, reconhecem que a sua ansiedade é excessiva e por isso têm consciência de ter um problema.

Agorafobia

Embora agorafobia signifique literalmente medo das áreas da praça ou dos espaços abertos, o termo descreve mais especificamente o medo de ser apanhado sem uma maneira prática e simples de escapar em caso de um ataque de ansiedade. As situações típicas que são difíceis para uma pessoa com agorafobia incluem a espera na bicha num banco ou num supermercado, o sentar-se a meio numa longa fila de assentos no teatro ou na aula e o viajar em autocarro ou em avião. Algumas pessoas desenvolvem agorafobia depois de manifestarem um ataque de pnico numa destas situações. Outras pessoas podem sentir-se simplesmente incómodas nestas situações e nunca desenvolver, ou só tardiamente, ataques de pnico. A agorafobia interfere frequentemente com a vida diária, por vezes, de forma tão intensa que deixa a pessoa fechada no seu domicílio.

Cerca de 3,8 % das mulheres e 1,8 % dos homens apresentam uma agorafobia num período de 6 meses. A perturbação começa com mais frequência no início da segunda década da vida: é raro que se inicie para além dos 40 anos.

Tratamento

O melhor tratamento para a agorafobia é a terapia de exposição, um tipo de terapia do comportamento. Com a ajuda de um terapeuta, a pessoa procura, confronta e permanece em contacto com aquilo que causa os seus medos até que a ansiedade seja pouco a pouco aliviada pela familiaridade que adquire com a situação (um processo chamado habituação). A terapia de exposição ajuda mais de 90 % das pessoas que a praticam adequadamente.

Se a agorafobia não for tratada, geralmente flutua em intensidade e pode inclusive desaparecer sem um tratamento formal, possivelmente porque a pessoa levou a cabo algum tipo de terapia de comportamento.

As pessoas com agorafobia que estão profundamente deprimidas podem necessitar de tomar um antidepressivo. As substncias que deprimem o sistema nervoso central, como o álcool ou grandes doses de fármacos ansiolíticos, podem interferir na terapia do comportamento e antes de começar a terapia interrompem-se de modo gradual.

Como a perturbação por pnico, a ansiedade em algumas pessoas que sofrem de agorafobia pode ter as suas raízes em conflitos psicológicos subjacentes. Nestes casos, a psicoterapia (na qual a pessoa adquire um melhor conhecimento dos conflitos subjacentes) pode ser útil.

Fobias específicas

As fobias específicas são os episódios de ansiedade mais frequentes. Cerca de 7 % das mulheres e 4,3 % dos homens têm uma fobia específica num período de 6 meses.

Algumas fobias específicas, como o medo dos animais grandes, da escuridão ou dos estranhos começam cedo na infncia. Muitas fobias desaparecem com o tempo. Outras fobias, como a dos roedores, dos insectos, da água, das alturas ou dos locais fechados, desenvolvem-se caracteristicamente mais tarde. Cerca de 5 % das pessoas, pelo menos, têm um certo grau de fobia ao sangue, às injecções ou às feridas e podem inclusive desmaiar, o que não acontece com outras fobias nem com outros tipos de ansiedade. Pelo contrário, muitas pessoas com perturbações por ansiedade hiperventilam, o que lhes pode provocar sensações de desmaio, embora na realidade não cheguem a desmaiar.

Tratamento

É frequente que uma pessoa consiga viver com uma fobia específica, evitando simplesmente a situação ou o objecto que produz o medo. Por exemplo, um habitante da cidade com medo das serpentes pode não ter qualquer problema em evitá-las. No entanto, os habitantes das cidades que se assustam com os espaços pequenos e fechados, como os elevadores, terão problemas para trabalhar num andar alto.

A terapia de exposição, um tipo de terapia do comportamento na qual se expõe a pessoa, de modo gradual, diante da situação ou do objecto temidos, é o melhor tratamento para uma fobia específica. Um terapeuta pode ajudar à correcta realização da terapia, embora esta possa ser efectuada sem a sua ajuda. Mesmo as pessoas com fobia ao sangue ou às agulhas respondem bem à terapia de exposição. Por exemplo, a uma pessoa que desmaia quando se lhe tira sangue pode colocar-se-lhe uma agulha em posição próxima de uma veia e retirá-la quando o ritmo cardíaco começar a diminuir. A repetição deste processo permite a normalização do ritmo cardíaco. No final, esta pessoa pode dar sangue sem desmaiar.

Os medicamentos não são muito úteis para ajudar a superar as fobias. Contudo, as benzodiazepinas (fármacos ansiolíticos) podem proporcionar um controlo a curto prazo, como, por exemplo, no medo de viajar de avião.

A psicoterapia com o objectivo de compreender os conflitos internos da pessoa (Ver secção 7, capítulo 80) pode ser útil para identificar e tratar os conflitos que estejam subjacentes a uma fobia específica.

Fobia social

A aptidão de uma pessoa para se relacionar de um modo afável com outras afecta muitos aspectos da vida, incluindo as relações familiares, a educação, o trabalho, o tempo livre, as relações sociais e a vida do casal. Embora seja normal ter algum grau de ansiedade nas situações sociais, as pessoas com fobia social têm tanta ansiedade que procuram evitá-las ou então suportam-nas com grande sofrimento. Investigações recentes sugerem que cerca de 13 % das pessoas sofrem de uma fobia social em algum momento da vida.

Entre as situações que habitualmente desencadeiam a ansiedade entre as pessoas com fobia social incluem-se falar em público, actuar em público (como actuar numa peça ou tocar um instrumento musical), comer com outros, assinar um documento na presença de testemunhas e utilizar um serviço público. As pessoas com fobia social preocupam-se com o facto de as suas actuações ou as suas acções serem inadequadas. Muitas vezes, preocupam-se com o facto de a sua ansiedade ser percebida (porque transpiram, coram, vomitam, tremem ou porque a sua voz soa trémula), de perderem o fio do seu pensamento ou de não serem capazes de encontrar as palavras para se exprimirem.

Um tipo mais geral de fobia social é a que se caracteriza por apresentar ansiedade em quase todas as situações sociais. As pessoas com uma fobia social generalizada estão, muitas vezes, preocupadas, temendo que, se as suas actuações não corresponderem às expectativas, se sentirão humilhadas e envergonhadas.

Alguns indivíduos são tímidos por natureza e mostram essa timidez muito cedo, o que mais tarde se transforma numa fobia social. Outros experimentam, pela primeira vez, durante a puberdade a sua ansiedade em situações sociais. Se não for tratada, a fobia social frequentemente persiste, levando muita gente a evitar actividades nas quais gostaria de participar.

Tratamento

A terapia de exposição, um tipo de terapia do comportamento, funciona bem para a fobia social, mas pode não se conseguir uma exposição facilmente duradoura que permita a habituação. Por exemplo, uma pessoa com medo de falar diante do seu chefe pode não ser capaz de conseguir um número de sessões de conversa com ele. As situações de substituição podem ajudar, como as que se preparam em certas organizações criadas para os que manifestam ansiedade ao falar diante de uma audiência ou ao ler um livro aos inquilinos de uma residência para gente adulta. As sessões de substituição podem ou não reduzir a ansiedade durante as conversas com o chefe.

Os antidepressivos, como a sertralina e a fenelzina, e os medicamentos ansiolíticos, como o clonazepam, podem muitas vezes ser úteis para as pessoas com fobia social. Muitas pessoas utilizam o álcool para facilitar as relações sociais; em alguns casos, no entanto, isso pode levar ao abuso e à dependência do álcool.

A psicoterapia, que implica manter conversação com um terapeuta (Ver tabela da secção 7, capítulo 80), pode ser particularmente benéfica para as pessoas capazes de examinar o seu próprio comportamento e fazer alterações na sua forma de pensar e de reagir diante das situações.





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