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PSICOLOGIA: Perturbação de identidade dissociativa
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 04/11/2009 21:42

Perturbação de identidade dissociativa


A perturbação de identidade dissociativa, antes chamada perturbação de personalidade múltipla, é uma situação na qual alternam no controlo do comportamento da pessoa duas ou mais identidades ou personalidades e na qual se verificam episódios de amnésia.

A perturbação de identidade dissociativa é uma situação grave, crónica e potencialmente invalidante ou mortal. A incapacidade de algumas personalidades de recordar informação pessoal importante (amnésia) mistura-se com o conhecimento simultneo da informação por parte de outras personalidades coexistentes. Algumas personalidades parecem conhecer-se e interactuar entre si num mundo interior complexo. Por exemplo, a personalidade A pode estar consciente da personalidade B e saber o que esta realiza, como se a estivesse a observar; a personalidade B pode estar consciente ou não da personalidade A. Outras personalidades podem ou não estar conscientes da personalidade B e esta pode estar ou não consciente delas. As pessoas com esta perturbação tentam, com frequência, o suicídio e considera-se que são mais propensas a suicidar-se do que as pessoas com qualquer outra perturbação mental.

A perturbação de identidade dissociativa parece ser uma perturbação mental bastante frequente. Pode encontrar-se em 3 % a 4 % das pessoas hospitalizadas por outros problemas psiquiátricos e numa certa minoria de doentes de instituições para o tratamento de toxicómanos. O aumento do conhecimento da perturbação permitiu que se diagnosticasse com mais frequência nos últimos anos. O conhecimento das consequências dos abusos infantis e os métodos melhorados de diagnóstico contribuíram também para o aumento dos diagnósticos de perturbações de identidade dissociativas. Embora algumas autoridades julguem que os relatórios sobre o aumento desta perturbação reflectem a influência dos médicos em doentes sugestionáveis, não há evidências que sustentem essa crença.

Causas

A perturbação de identidade dissociativa parece ser causada pela interacção de vários factores:

  • O stress insuportável, como o ter sofrido abusos físicos ou psicológicos durante a infncia.
  • Uma habilidade para separar as próprias recordações, percepções ou identidades do conhecimento consciente (capacidade dissociativa).
  • Antes de ter uma visão unificada do eu e dos outros pode consolidar-se solidamente um desenvolvimento anormal.
  • Uma protecção e atenção insuficientes durante a infncia.

O desenvolvimento humano requer que as crianças sejam capazes de integrar tipos complicados e diferentes de informação e de experiências. à medida que as crianças aprendem a forjar-se uma identidade coesa e complexa, passam por fases nas quais se mantêm separadas diferentes percepções e emoções. Podem utilizar essas percepções diferentes para gerar diferentes eus, mas nem todas as crianças que sofrem de abusos, perdas ou traumas importantes têm a capacidade de desenvolver múltiplas personalidades. Os que têm esta capacidade também têm formas normais de resolver os seus problemas e, de um modo geral, estas crianças vulneráveis são suficientemente protegidas e tranquilizadas pelos adultos para que não se desenvolva uma perturbação de identidade dissociativa.

Sintomas

As pessoas com perturbações de identidade dissociativa podem experimentar, frequentemente, um quadro de sintomas que podem parecer-se com os de outras perturbações psiquiátricas. Os sintomas podem ser semelhantes aos da ansiedade, das alterações da personalidade, da esquizofrenia e das perturbações afectivas ou da epilepsia. A maioria das pessoas sofre sintomas de depressão, ansiedade (dificuldade em respirar, pulso acelerado, palpitações), fobias, ataques de pnico, disfunções sexuais, alterações do apetite, stress pós-traumático e sintomas que simulam os das doenças físicas. Podem estar preocupadas com o suicídio e são frequentes as tentativas, assim como os episódios de automutilação. Muitas pessoas com perturbação de identidade dissociativa abusam do álcool ou das drogas em algum momento da sua vida.

A alteração de personalidades e a ausência de consciência do próprio comportamento nas outras personalidades tornam muitas vezes caótica a vida de uma pessoa com esta perturbação. Como as personalidades interactuam entre elas, com frequência a pessoa diz ouvir conversas internas e as vozes de outras personalidades. Isto é um tipo de alucinações.

Há vários sinais característicos da perturbação da personalidade dissociativa:

  • Sintomas diferentes que ocorrem em diferentes momentos.
  • Uma capacidade flutuante para assumir as suas funções, desde a eficácia no trabalho e na casa até à inabilidade.
  • Intensas dores de cabeça e outros sintomas físicos.
  • Distorções e erros no tempo e amnésia.
  • Despersonalização e desrealização (sentimento de estar separado de si mesmo e experimentar o seu meio como irreal).

As pessoas com uma perturbação de identidade dissociativa ouvem frequentemente outros falarem do que elas fizeram, mas de que não se recordam. Outras podem mencionar alterações no seu comportamento de que elas nem sequer se recordam. Podem descobrir objectos, produtos ou manuscritos com os quais não contavam ou que não reconhecem. Muitas vezes, referem-se a si mesmas como «nós», «ele» ou «ela». Enquanto, geralmente, as pessoas não podem recordar muito acerca dos seus primeiros cinco anos de vida, a pessoa com uma perturbação de identidade dissociativa nem sequer se lembra do que aconteceu entre os seus 6 e 11 anos.

As pessoas com uma perturbação de identidade dissociativa têm tipicamente uma história de três ou de mais diagnósticos psiquiátricos prévios diferentes e que não responderam ao tratamento. Estas pessoas estão muito preocupadas com temas de controlo, tanto o autocontrolo como o controlo dos outros.

Diagnóstico

Para efectuar o diagnóstico de perturbação de identidade dissociativa, o médico deve proceder à realização de uma entrevista médica e psiquiátrica, incidindo especialmente em experiências dissociativas. Criaram-se entrevistas especiais para ajudar o médico a identificar a perturbação. O médico também pode entrevistar o doente durante períodos longos, pedir-lhe que o visite regularmente e utilizar a hipnose ou entrevistas com facilitação farmacológica para ter acesso às suas personalidades. Estas medidas aumentam a possibilidade de a pessoa mudar de uma personalidade para outra durante a avaliação.

De forma crescente, os médicos conseguem fazer com que se manifestem as diferentes personalidades pedindo que fale a parte da mente que esteve implicada num comportamento concreto. Pode acontecer que o doente não se recorde deste comportamento ou que o tenha experimentado mais como um observador do que como um sujeito activo (como se a experiência fosse como um sonho ou irreal).

Tratamento e prognóstico

A perturbação de identidade dissociativa requer psicoterapia, com frequência facilitada pela hipnose. Os sintomas podem ir e vir de modo espontneo, mas a perturbação não desaparece por si mesma. O tratamento pode aliviar alguns sintomas específicos, mas não tem efeitos na perturbação em si mesma.

O tratamento é, muitas vezes, árduo e emocionalmente doloroso. A pessoa pode experimentar muitas crises emocionais devido a acções das personalidades e pelo desespero que podem acarretar as recordações traumáticas durante a terapia. Muitas vezes, são necessários vários períodos de hospitalização psiquiátrica para ajudar a pessoa em períodos difíceis e para operar de um modo directo sobre as recordações dolorosas. Muitas vezes o médico utiliza a hipnose para que as personalidades se manifestem (para ter acesso a elas), para facilitar a comunicação entre elas, estabilizá-las e integrá-las. A hipnose também se usa para reduzir o impacte doloroso das recordações traumáticas.

Geralmente, são necessárias uma ou duas sessões de psicoterapia por semana durante pelo menos 3 a 6 anos. As sessões têm como objectivo integrar as personalidades numa personalidade única ou atingir uma interacção harmoniosa entre elas que permita uma vida normal sem sintomas. A integração das personalidades é o ideal, mas nem sempre se consegue. As visitas ao terapeuta são reduzidas gradualmente, mas é raro que terminem. Os doentes podem confiar no terapeuta para que os ajude, de vez em quando, a enfrentar os problemas psicológicos, do mesmo modo que podem fazê-lo periodicamente com o seu próprio médico.

O prognóstico das pessoas com uma perturbação de identidade dissociativa depende dos sintomas e das características da perturbação. Algumas têm, principalmente, sintomas dissociativos e características pós-traumáticas; isto significa que, além dos seus problemas de memória e de identidade, experimentam ansiedade derivada de acontecimentos traumáticos e do facto de os reviver e recordar. Geralmente, recuperam-se por completo com o tratamento. Outras pessoas têm adicionalmente perturbações psiquiátricas graves, como transtornos da personalidade, afectivos, alimentares e de abuso de drogas. Os seus problemas melhoram mais devagar e o tratamento pode ter menos êxito ou então deve ser mais longo e podem aparecer mais crises. Por último, algumas pessoas não só têm outros problemas psicológicos graves, como também estão gravemente comprometidas com outras pessoas que as acusam de ter abusado delas. O tratamento é, frequentemente, longo e caótico e tenta reduzir e aliviar os sintomas, mais do que conseguir a integração. às vezes, inclusive um doente com um mau prognóstico melhora com a terapia o suficiente para suportar a perturbação e começar a dar passos rápidos para a recuperação.




Perturbação de identidade dissociativa e abusos na infncia: uma conexão
Quase todos os adultos (97% a 98%) com uma perturbação de identidade dissociativa referem ter sofrido abusos na sua infncia. Os abusos podem ser documentados em 85% dos adultos e em 95% das crianças e adolescentes com uma perturbação de identidade dissociativa.
Embora os abusos durante a infncia seja a causa principal da perturbação de identidade dissociativa, isso não significa que todos os abusos específicos que estes doentes alegam sejam certos. Alguns aspectos de algumas experiências referidas contêm inexactidões evidentes. Alguns doentes não sofreram abusos, mas sim uma perda importantemuito cedo, como a morte de um progenitor, uma doença grave ou alguma outra experiência muito stressante.

 





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