Uma investigação inédita, a nível mundial, sobre a conexão entre as emoções e a saúde.
A pesquisa comprovou que as
emoções positivas são factores críticos para a manutenção da saúde física das pessoas no mundo todo, sobretudo para as populações mais pobres.
Saúde dos mais pobres
As emoções desempenham um papel crítico para a saúde física. Mas a maioria destas pesquisas eram feitas em países industrializados. Assim, não se sabia como os sentimentos, a felicidade ou tristeza impactam a saúde das pessoas sujeitas a maiores pressões, aqueles que não têm o suficiente para comer ou para ter uma casa.
Quanto melhor a emoção, melhor a saúde
Os participantes relataram emoções como felicidade, divertimento, preocupação e tristeza. Descreveram os seus problemas de saúde física – como dor ou fadiga – e responderam questões sobre as suas necessidades mais básicas, como comida, abrigo e segurança pessoal estavam adequadamente atendidas.
As emoções positivas estão ligadas a uma saúde melhor de forma totalmente inequívoca, mesmo levando em consideração a falta de suprimento de necessidades básicas. O inverso também é verdadeiro: emoções negativas representam um indicador claro de pior saúde.
Facto mundial
Ainda mais impressionante, a associação entre as emoções e a saúde física foi mais forte do que a conexão entre a saúde e as exigências físicas humanas básicas, como uma nutrição adequada. Mesmo sem casa ou comida, ficou demonstrado que as emoções positivas melhoram a saúde. De facto, esta associação foi mais forte nos países mais pobres.
A relação entre a saúde emocional e a saúde física parece ser um facto mundial, especialmente para as pessoas que vivem sob as piores condições materiais.