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AMBIENTE-2: Modelo energético sustentável para a Amazônia
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 05/11/2009 19:46
Modelo energético sustentável para a Amazônia

Gert Roland Fischer (*)

De acordo com artigo de Rhett Butler, mais da metade da floresta amazônica estará danificada ou destruída dentro de 20 anos, se o desmatamento, os incêndios florestais e as tendências climáticas continuarem na velocidade atual, adverte um estudo publicado na revista Eventos Filosóficos da Sociedade Real Britnica.

Os biomas amazônicos brasileiros, bem como o cerrado, o Pantanal e a Mata Atlntica foram e são perdidos de forma a mais bárbara e burra de que se tem notícia. Os destruidores impunes das florestas brasileiras estão contabilizando trilhões de dólares de débitos globais, ao serem queimadas e causando assoreamento de rios; a perda da água doce; gigantescas emissões de CO2 e a perda totalmente burra e inconcebível da rica e ultima biodiversidade do planeta.

Os efeitos desta ufanista destruição coletiva causam danos catastróficos geométricos à humanidade, com muito sofrimento, mortes e miséria imposta a bilhões de famintos do Planeta Terra. Essa destruição se torna cada vez mais inconseqüente, quando transforma os bens naturais coletivos em lucros privados de extremas minorias.

Esse quadro dantesco pode ser revertido por modelo sustentável e com a adoção de políticas publicas compatíveis. O modelo prevê o uso parcimonioso e planejado dos recursos naturais em beneficio da humanidade e principalmente em benefício do povo brasileiro. Existe um cenário mundial favorável para tais mudanças.  

A simplicidade de uso desses recursos naturais das florestas tropicais que estão sendo queimadas diariamente é o facilitador de sua adoção beneficiando o proprietário rural, as madeireiras e os municípios da fronteira e região de queimadas.  

O modelo altera a matriz energética. Passa-se de uma  matriz energética suicida para a sustentabilidade energética. A biomassa perdida pelo fogo transforma-se no combustível que produzirá a energia elétrica. Milhões de metros cúbicos de resíduos de madeira das serrarias, os milhões de metros cúbicos de resíduos resultantes da explotação florestal, deixam de ser simplesmente queimados poluindo a atmosfera e criando gravíssimos problemas de saúde pública.

O modelo substitui o óleo BPF e o óleo diesel, queimados em motores que suprem de energia o sistema produtivo, por resíduos da madeira, sobras das toras e árvores perdidas pela explotação florestal.  A energia sustentável virá desse reaproveitamento da biomassa, queimada em caldeiras, produzindo vapor d’água acionando turbinas e gerando energia elétrica.

Toda a energia elétrica produzida e não utilizada pela madeireira poderá ser vendida para a distribuidora e injetada na rede, proporcionar um faturamento limpo até então desperdiçado. Há casos em que o faturamento de energia elétrica da madeireira superou 30% do faturamento total da organização. Se considerarmos as amplas possibilidades do MDL, os créditos de carbono vendidos, graças a substituição da matriz energética, representarão outra fonte de renda permanente e impressionante.  Esses créditos são gerados pela substituição do BPF e Diesel por serragem, cepilho, costaneiras, pontas de toras, toras ocas, restos de galhadas da colheita de árvores, entre outros transformados em energia alternativa limpa. O protocolo de Quioto em regime de aperfeiçoamento permite tais rendas a nível internacional.

Além da alteração da matriz energética, recomendo outras alternativas de renda que podem ser implementadas com tecnologia disponível no Brasil. Um bom exemplo é a peletização dos resíduos da biomassa. Outro bom exemplo é a utilização dos resíduos da biomassa para a produção limpa e licenciada de carvão vegetal com recuperação do alcatrão e dos ácidos pirolenhosos, matéria prima da indústria química. A laminação da madeira nobre permite ganhos superiores a 300% comparados com a produção de tábuas e pranchões. A indústria do artesanato da madeira residual cria emprego e renda para as populações marginais aos centros de extração e desdobramento da madeira amazônica quando incentiva a criação de cooperativas de trabalhadores sem especialização profissional.

Por último, devo informar como clientes potenciais do modelo proposto: serrarias; madeireiras, o próprio MST,  INCRA nos projetos de reforma agrária; consórcios de serrarias e de proprietários rurais; cooperativas de agricultores e de pecuaristas que atuam na fronteira agrícola em desmatamento pelo fogo quando da abertura de propriedades visando tão somente a soja, cana-de-açúcar ou criação de gado.

* É engenheiro agrônomo, recuperador florestal , consultor para alternativas energéticas, estrategista ambiental da sustentabilidade e inovador tecnológico para o agronegócio.
gfischer.joi@terra.com.br



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