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General: Saúde física depende de emoções positivas
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Respuesta  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: ZÉMANEL  (Mensaje original) Enviado: 05/11/2009 14:10
Saúde física depende de emoções positivas
 
Uma investigação inédita, a nível mundial, sobre a conexão entre as emoções e a saúde.
A pesquisa comprovou que as emoções positivas são factores críticos para a manutenção da saúde física das pessoas no mundo todo, sobretudo para as populações mais pobres.

Saúde dos mais pobres
As emoções desempenham um papel crítico para a saúde física. Mas  a maioria destas pesquisas eram feitas  em países industrializados. Assim, não se sabia como os  sentimentos, a  felicidade ou tristeza impactam a saúde das pessoas sujeitas a maiores pressões, aqueles que não têm  o suficiente para comer ou para ter uma casa.
Quanto melhor a emoção, melhor a saúde

Os participantes relataram emoções como felicidade, divertimento, preocupação e tristeza. Descreveram os seus problemas de saúde física – como dor ou fadiga – e responderam questões sobre as suas necessidades mais básicas, como comida, abrigo e segurança pessoal estavam adequadamente atendidas.

As emoções positivas estão ligadas a uma saúde melhor de forma totalmente inequívoca, mesmo levando em consideração a falta de suprimento de necessidades básicas. O inverso também é verdadeiro: emoções negativas representam um indicador claro de pior saúde.

Facto mundial
Ainda mais impressionante, a associação entre as emoções e a saúde física foi mais forte do que a conexão entre a saúde e as exigências físicas humanas básicas, como uma nutrição adequada. Mesmo sem casa ou comida, ficou demonstrado que as emoções positivas melhoram a saúde. De facto, esta associação foi mais forte nos países mais pobres.

A relação entre a saúde emocional e a saúde física parece ser um facto mundial, especialmente para as pessoas que vivem sob as piores condições materiais.



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De: Bebezuxa Enviado: 05/11/2009 22:44

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia, raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho como na vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que não aprendeu a domar os seus sentimentos e a desenvolver aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje, fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos entendem o seu real significado. Não se trata de adestrar o comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos, mas identificar (e aceitar) a manifestação das emoções mais primárias, inclusive as desconfortáveis.

Pesquisas recentes comprovam a importncia do reconhecimento e da expressão das emoções - até as negativas. Levantamento da Harvard Medical School, dos Estados Unidos, concluiu que quem reprime frustrações tem três vezes mais chances de se tornar vulnerável no trabalho. "As pessoas consideram a raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e encorajam a prática do pensamento positivo", explica o autor da pesquisa, George Vaillant, que entrevistou 824 profissionais e acaba de divulgar o estudo.

"Mas a raiva pode ajudar as pessoas a se tornarem mais assertivas e com uma facilidade maior para se posicionarem", diz Vaillant, os profissionais que falam o que pensam conquistam o respeito dos seus pares e têm mais chances de receber uma promoção.

VANTAGENS Pessoas que mostram aquilo que sentem são mais saudáveis, criativas, equilibradas e têm maior capacidade de liderança

Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Columbia Business School, pela California University e pela Duke University defende que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão em momentos de decisão. Publicada no mês passado, a pesquisa O papel das emoções nas escolhas sustenta que os sentimentos são um conjunto de programas que nos ajudam a resolver problemas recorrentes, como por quem vamos nos apaixonar ou se devemos escapar de um predador.

"As opções emocionais têm mais consistência do que as fundamentadas nos processos cognitivos", afirma o coordenador do estudo, On Amir, da California University. "Se uma pessoa compra uma casa com base em atributos racionais, como valor de revenda, provavelmente não ficará satisfeita em morar nela. O coração é mais confiável do que a razão pura na garantia da felicidade a longo prazo", diz.

Em outubro do ano passado, um trabalho da Columbia University comprovou que quem negocia com emoção ganha mais dinheiro. Os pesquisadores Andrew Stephan e Michel Tuan Pham dividiram duas equipes em laboratório. Uma deveria negociar com a razão, e a outra, com os sentimentos. "O segundo grupo demonstrou mais prazer em executar a atividade, vendeu de forma mais simples, a preços mais baixos, mas em maior quantidade. Os racionais venderam menos e mais caro", afirma Pham.



 
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