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ARTES: Arte almorávida
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Respuesta  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 07/11/2009 17:37
Arte almorávida

As obras realizadas durante o reinado do monarca Yusuf ibn Tasufim, evidenciavam, ainda, a austeridade e falta de ornamentação impostas pelo seu fervor religioso. Rigor formal que não manteve o seu filho Ali ibn Yusuf, que patrocinou a construção de vários edifícios decorados com os mais belos elementos.

O suporte preferido é o pilar, em substituição da coluna. Adoptam o arco de ferradura e lobulado, aos que acrescentam arcos de ferradura ou túmidos, lobulados em forma de trevo, mistilíneos e lambrequins formados, estes últimos, por pequenas curvas, ngulos retos e chaves pingentes. Em relação ao desenvolvimento dos arcos aplicam, desde o saimel, um motivo em "S" denominado serpentiforme, já utilizado anteriormente na Aljafería de Saragoça. O sistema de telhados preferido é às duas águas, constroem tetos de madeira e atingem um grande desenvolvimento na arte mudéjar, ao mesmo tempo que realizam extraordinárias cobertas cupuladas. Umas, representadas pela cúpula do mihrab da mesquita de Tremecém, seguirão o modelo cordovês: arcos entrecruzados que, neste caso, arrancam de trompas angulares de mucarnas e utilizam uns complementos de estuque calado decorados com exuberantes motivos florais. A partir desta obra, na que se documenta a introdução no zagrebe da mucarna, aparecem outros tipos de cúpulas denominadas de mucarnas, como a que pode ser visto na mesquita de Qarawiyin em Fez.

Os trabalhos artísticos continuaram vinculados às tradições anteriores. A oficina têxtil de Almeria alcançou o seu zênite realizando os famosos attabi. Estes tecidos caracterizam-se pela utilização de cores mais lenes com toques de ouro formando círculos dobres, tangentes ou ligados, dispostos em filas, em cujo interior se bordam casais de animais. A similaridade com os tecidos sicilianos permite serem confundidos ambos os talheres. Um problema similar expõe os marfins, que contêm inscrições ambíguas que não acabam de aclarar a qual dos dois talheres pertencem. A cermica, pela sua vez, continua desenvolvendo a técnica de "corda seca parcial" ou "total" dependendo de que a decoração cubra toda a superfície ou parte dela. Ao mesmo tempo aparecem duas novas técnicas aplicadas à cermica não vidrada: o esgrafiado e o estampilhado, que se generalizaria à época almóada.



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